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A Juventude Espírita Maria de Nazaré - Todo sábado de 17h às 18h30m.

sábado, 30 de junho de 2012

30/06 - Frase do dia

Cresce para a Vida Superior e revela-te em silêncio, na altura de teus propósitos, convertendo-te em auxiliar precioso da divina iluminação do espírito, na convicção de que a sementeira do exemplo é a mais duradoura plantação no solo da alma.

Da obra Palavras de Vida Eterna
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 29 de junho de 2012

29/06 - Frase do dia


Tempo virá, no futuro a que a cada instante nos arremete a Evolução, em que só um prato existirá: o do bem, já então integralizado.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

quinta-feira, 28 de junho de 2012

28/06 - Frase do dia

Ninguém se prenda ao domínio das queixas injustas, encarando os discípulos sinceros e devotados por detentores de privilégios divinos.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 27 de junho de 2012

As Especulações Reencarnatórias no Movimento Espírita: Analisando a possibilidade Chico Xavier/Allan Kardec


                Allan Kardec estabeleceu o método da avaliação rigorosa do conteúdo da mensagem, através de análise de sua coerência com relação ao Evangelho, à estrutura doutrinária e à ciência. Essa profunda avaliação da mensagem, apesar de normalmente ser relacionada mais diretamente às obras psicográficas, também é totalmente aplicável às obras de autores encarnados. De qualquer forma, essa análise crítica inicial é sucedida por uma criteriosa avaliação do caráter moral do médium ou do autor encarnado bem como da equipe de trabalhadores que sustenta o trabalho do psicógrafo ou do escritor em questão. Poderíamos incluir neste tópico uma análise da preparação doutrinária do médium/escritor, pois, obviamente, um Espírita mais preparado doutrinariamente tende a ser mais autocrítico e educado mediunicamente. Por fim, em se tratando de trabalho mediúnico, analisa-se o nome do pressuposto autor espiritual da mensagem psicográfica. Se o nome em questão corresponder à figura conhecida, faz-se necessário comparar a obra do autor, enquanto Espírito desencarnado, com sua obra produzida como escritor encarnado. Semelhantemente, se um mesmo nome aparece através de obras produzidas por diferentes médiuns, faz-se necessário uma comparação de conteúdo e de forma, dos textos psicografados pelos diferentes instrumentos, a fim de confirmarmos se realmente se trata do mesmo Espírito.

           Obviamente, a influência anímica de diferentes instrumentos mediúnicos bem como o período passado no mundo espiritual pode influenciar o estilo do texto, mas essa influência não deve ser algo que descaracterize as peculiaridades do autor espiritual, pois, se assim ocorrer, mais interessante seria que esse Espírito utilizasse outro nome, ou seja, um pseudônimo diferente para os diferentes médiuns, sob pena de denegrir a imagem da mediunidade e do próprio Espiritismo em função da clara distinção entre os artigos produzidos.

            A aprovação em relação a essa avaliação prévia, no entanto, não torna a mensagem necessariamente uma verdade doutrinária, mas, sim, uma mensagem que, a priori, tem conteúdo para ser considerada em estudos subsequentes mais profundos e amplos do ponto de vista doutrinário.  A partir dessa seleção prévia, uma série de estudos muito consistentes tem que ser desenvolvida para que o conteúdo da mensagem em questão possa, ao longo de um intervalo de tempo mais ou menos longo, ser considerado parte integrante da Doutrina Espírita.
                
              Em primeiro lugar, para que a análise do conteúdo da mensagem seja do mais alto rigor doutrinário, é necessário que quem a faça possua profunda base doutrinária, incluindo aí conhecimentos evangélicos e científicos para que não seja enganado pelas mensagens oriundas de Espíritos pseudo-sábios. Em segundo lugar, a análise do caráter moral do médium e a sua preparação doutrinária bem como a moral e o nível doutrinário de todo o seu grupo espírita também fornece importante respaldo à análise do conteúdo da mensagem. Este fato é importante, pois grupos constituídos por indivíduos afins podem corroborar-se mutuamente, sendo que a unanimidade dentro de um único grupo ou de pequeno número de grupos espíritas de maneira nenhuma é indicação de elevado conteúdo doutrinário. Neste caso, a submissão de um determinado artigo ou livro a grupos espíritas conscientes de diferentes núcleos e localidades, funcionaria como uma segunda etapa para testar eventuais equívocos. Essa submissão voluntária às críticas doutrinárias é fundamental para que nós espíritas não façamos “obra pessoal”, mas contribuições à Doutrina Espírita e ao Movimento Espírita, que devem ser, obviamente, o objetivo dos trabalhadores espiritistas. É evidente que a opinião dos demais grupos pode estar equivocada e, por essa razão, é fundamental avaliar de onde provêm as críticas e, principalmente, a consistência ou inconsistência dos argumentos inseridos nestas análises. Mais uma vez, voltamos à questão do preparo de quem analisa e também da bagagem doutrinária de quem avalia essa análise. De qualquer maneira, muitas vezes o que impede a aceitação de uma determinada crítica não é exatamente a ausência de preparação doutrinária, mas a vaidade do autor da obra, o que acaba ressaltando, mais uma vez, a análise do caráter moral do referido autor.
                
                Em se tratando de realidades espirituais, tais como dia-a-dia no mundo espiritual, avanços científicos obtidos por pesquisadores desencarnados, mecanismos de ação mediúnica, níveis de manifestação perispiritual e reencarnações passadas de personalidades famosas, entre outras, esse rigor analítico torna-se ainda maior, pois é extremamente difícil para os pesquisadores encarnados chegarem a conclusões definitivas sobre todas essas complexas questões espirituais. Desta forma, além de todas as etapas supracitadas de estudo pormenorizado, o extraordinário Codificador do Espiritismo estabeleceu como critério o “Caráter Universal do Ensino dos Espíritos”, sendo que tal critério somente seria discutido nas mensagens que fossem previamente aprovadas na seleção inicial individual do conteúdo da mensagem.

                Portanto, a análise primordial individual do conteúdo seria uma primeira análise qualitativa, que, em se tratando de aprovação, candidataria a referida obra à classificação de “conteúdo doutrinário”, se validada pela segunda análise, ou seja, o respaldo “Universal do Ensino dos Espíritos”.

           Dentro deste contexto, um assunto extremamente difícil é a determinação de reencarnações passadas. De fato, a conclusão definitiva de que duas personalidades correspondem a um mesmo Espírito é algo de difícil comprovação para pesquisadores encarnados. Os trabalhos de Ian Stevenson, de Banerjee e de Hernani Guimarães Andrade são exemplos de tarefas extraordinariamente bem desenvolvidas nesse sentido, pois a partir de evidências que sugeriam reencarnações, foram feitos estudos detalhados sobre tais hipóteses. Nestes casos, analisou-se o efeito (lembranças, marcas de nascença, conhecimento de idiomas estrangeiros, personalidades muito peculiares etc.), procurando-se, a partir daí, remontar às possíveis causas, que poderiam ou não estar associadas diretamente a reencarnações passadas.

   No entanto, em se tratando de figuras proemientes da história da humanidade, a curiosidade reencarnatória torna-se extremamente aguçada. Ao contrário do caminho natural de deixarmos o fenômeno ocorrer espontaneamente para avaliarmos suas eventuais causas materiais e espirituais, costumamos fazer justamente o contrário, ou seja, começamos a especular, por conta própria, sobre as possibilidades de encarnação anterior de pessoas importantes da história e/ou do Espiritismo. Assim, não respeitamos a sábia informação de Chico Xavier de que “o telefone toca de lá para cá” em matéria de assuntos espirituais e começamos consciente e inconscientemente a “telefonar” para o lado de lá ou mesmo a “telefonar” para o nosso próprio inconsciente, esperando que nossas curiosidades sejam atendidas.

     Evidentemente, toda curiosidade, em matéria que tenha alguma utilidade mínima, tem grande valia em nossa busca constante pelo conhecimento intelectual. Todavia, os “freios morais e racionais” devem estar muito atentos e atuantes, pois sem esse tipo de escrúpulo, podemos cometer graves erros. O professor Herculano Pires comenta a célebre frase “evoque uma pedra e ela responderá”, pois qualquer Espírito pode manifestar e utilizar de qualquer nome famoso e respeitável, trazendo uma pressuposta revelação, independentemente da veracidade dessa informação e da condição moral deste Espírito.
         
               Dentro deste contexto preliminar, a famigerada hipótese Chico Xavier/Allan Kardec suscita várias reflexões. Em primeiro lugar, é uma polêmica complexa como todas as polêmicas ditas reencarnatórias, justamente pela dificuldade de se obter uma certeza na conclusão. Considerando essa dificuldade inicial e sem querer limitar a uso da curiosidade científica, nós, espíritas, deveríamos ter algum critério ao fomentar hipóteses deste tipo no meio doutrinário, a fim de saber se elas são verdadeiramente úteis ao desenvolvimento doutrinário bem como ao movimento espírita. Discutir o “sexo dos anjos” sem termos a possibilidade de obter uma resposta cabal para satisfazer a gregos e troianos pode ser um subterfúgio para não focalizarmos os assuntos verdadeiramente relevantes e passíveis de conclusões doutrinárias definitivas, que são muito mais prioritários para nós a curto e médio prazos. Obviamente, o estudo, a discussão e até mesmo a polêmica são perfeitamente válidos em nossa busca pela Verdade à luz da Fé Raciocinada, mas nem todas as proposições são igualmente contribuintes para os nossos crescimentos moral e intelectual. Como diria o Apóstolo Paulo: “Tudo me é lícito, nem tudo me convém”.
           
              O notável orador e médium espírita José Raul Teixeira afirma que nós espíritas adoramos questões extremamente complexas e distantes da nossa realidade imediata, justamente porque tais discussões não nos comprometem, ou seja, não nos sensibilizam para uma mudança de comportamento para melhor, a fim de que nossa reforma íntima seja implementada com maior urgência e esforço no campo do bem.
         
             Em todo caso, admitindo o valor de toda curiosidade sadia e de todo estudo que possa trazer algum avanço intelectual mínimo, é lícito avaliar as possibilidades a respeito de estudos reencarnatórios, pois, obviamente, a reencarnação é tópico altamente relevante em matéria de Espiritismo. Assim sendo, sem ousar dar uma conclusão cabal a essa hipótese, podemos, em um estudo preliminar, refletir criticamente se tal proposição é minimamente plausível. Portanto, avaliemos alguns tópicos.
       
           Chico Xavier era profundamente religioso mantendo traços que denotavam profunda marca espiritual do catolicismo. Referia-se a Jesus com muita frequencia como "Nosso Senhor Jesus Cristo", mantinha uma imagem de Nossa Senhora em seu quarto e pediu para tocarem a música "Nossa Senhora" de Roberto Carlos no seu velório. Tais características pessoais parecem bem distintas da atitude sóbria de Allan Kardec em relação a assuntos religiosos.
  
              Ainda sobre a atitude religiosa de ambos, vale lembrar que Allan Kardec teria sido Jan Huss, reitor da Universidade de Praga e precursor da Reforma Protestante, morrendo queimado por ser um erudito crítico das pregações e políticas da Igreja Católica. Apesar de admitir os diferentes contextos e meios de cada encarnação, não seriam mudanças de personalidades muito drásticas para um mesmo Espírito? Se forem mudanças realmente muito drásticas, qual seria a proposta correta? Ou as duas estariam erradas?!

            Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, apresenta apenas uma única mensagem na codificação (O Evangelho Segundo o Espiritismo). Não seria muito pouco para o guia espiritual de Allan Kardec, assumindo-se que se trata do mesmo Espírito (Chico Xavier/Allan Kardec)?

                Chico Xavier, muito provavelmente, é o maior médium da história, tanto se analisarmos sua polivalência mediúnica como se analisarmos a obra oriunda dessa potencialidade. Quando nos referimos à sua obra, não estamos restringindo a análise aos seus mais de 420 livros publicados, mas igualmente ao mérito do exemplo moral e da divulgação doutrinária que ele desenvolveu. Vale lembrar Emmanuel no livro “Roteiro”, quando afirma peremptoriamente: “Não há bom médium sem homem bom”. Ora, segundo Bezerra de Menezes, conforme a excepcional obra de Dona Yvonne Pereira “Recordações da Mediunidade”, os médiuns mais ostensivos e preparados para as tarefas mais relevantes no campo da espiritualidade normalmente são aqueles que manifestam desde a primeira infância tal aptidão, pois já foram preparados para tal tarefa. Tal observação sugere que Chico Xavier já teria “treinado” sua mediunidade, sobretudo sua psicografia, em etapas anteriores. De fato, um médium notável como Chico Xavier não poderia ser improvisado pela espiritualidade. Como Allan Kardec não era propriamente um médium ostensivo, será que ele desenvolveu toda a sua preparação para atuar como médium ostensivo na erraticidade, sem um teste efetivo na esfera carnal onde atuaria em tarefa importantíssima por quase um século?! Muitos argumentarão que o Codificador teria capacidade para uma mudança de tarefa de tal magnitude, mas, de qualquer forma, é algo surpreendente a alteração drástica nos estilos de trabalho desenvolvidos nas duas reencarnações. Em “Obras Póstumas”, os mentores espirituais esclarecem Allan Kardec, na mensagem intitulada “Meu Sucessor”, que o sucessor do Codificador, que para o Professor Herculano Pires se trata de Léon Denis, tem aptidões diferentes das dele, Allan Kardec, porque as duas missões seriam bem distintas quanto às exigências de habilidades espirituais.

 Alguns confrades espíritas, tais como Arnaldo Rocha, afirmam que Chico Xavier teria confidenciado ter sido Ruth Celine Japhet em sua última encarnação. Sem entrarmos em uma análise mais profunda sobre essa proposta, poderíamos dizer que, a priori, tal possibilidade seria, sob o aspecto do tipo de tarefa, mais plausível, pois Ruth Celine Japhet foi grande médium psicógrafa, tendo sido responsável pela revisão final do texto da primeira edição de “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec, cuja estrutura inicial havia sido obtido através das famosas filhas do Senhor Baudin, Julie e Caroline Baudin. Ora, somente um instrumento que fosse de elevadíssima confiança mediúnica poderia desenvolver a tarefa de grande responsabilidade de definir o texto final da primeira edição de “O Livro dos Espíritos”, publicado em 18 de abril de 1857. Chico Xavier, evidentemente, poderia perfeitamente ter sido este instrumento mediúnico em uma encarnação anterior. De qualquer maneira, discussões mais profundas a respeito dessa possibilidade ficam limitadas em função de nossa pouca informação bibliográfica sobre Ruth Celine Japhet.

 A discussão acima nos induz, indiretamente, a uma segunda análise focada sobre o sexo do corpo utilizado por Chico em encarnações anteriores. Chico teria dito que a atual encarnação seria sua primeira encarnação na morfologia masculina em várias experiências. Obviamente, Chico poderia ter usado tal artifício para despistar os “pesquisadores” de plantão, porém, neste complexo quebra-cabeça, não deixa de ser algo digo de menção. Em “Ação e Reação”, Assistente Silas comenta que a chamada “inversão sexual” ocorre pode motivos de expiação ou de grande missão, o que poderia claramente ser o caso de Chico Xavier.

 Por fim, aparentemente, as personalidades de Chico Xavier e de Allan Kardec seriam significativamente distintas, o que pode ser devido à influência do meio e das especificidades das respectivas tarefas, mas, talvez, as diferentes peculiaridades de cada um sejam demasiadamente representativas para considerá-los um mesmo Espírito.

Admitindo, uma vez mais, que Chico Xavier e Allan Kardec se tratem do mesmo Espírito. Por que subitamente essa informação tornou-se um ponto de honra por parte dos defensores desta tese? Por que somente após a morte de Chico Xavier, quando o próprio não poderia mais desmentir ou confirmar a hipótese, os defensores desta tese passaram a se manifestar publicamente de forma tão ardorosa para defender tal idéia? Por que lutar tão apaixonadamente por essa proposição? A defesa da proposta feita à exaustão, ora pelos Espíritos autores da revelação, ora pelos médiuns dessas comunicações, deixa-nos perplexos! Por que isso é tão importante? Em vários livros de diferentes autores espirituais esse tema volta à baila! Ora, tal hipótese poderia ser aventada em uma ou duas obras e submetidas, como tudo o que vem do mundo espiritual, à análise de todos os Espíritas para que, com o passar do tempo, uma análise criteriosa fosse efetuada, conforme nos ensina Allan Kardec. Além da eventual fascinação, não devemos desprezar a possibilidade de significativa manifestação anímica e, neste caso, de caráter auto-obsessivo. De fato, não sabemos a diferença de opinião do médium e dos Espíritos, em função de defenderem exasperada e semelhantemente a mesma idéia por todos os meios de divulgação disponíveis.

Em uma palestra denominada “Encontro com Dirigentes”, Divaldo Franco diz que certa vez Joanna de Ângelis recomendou que ele não tentasse defender os autores espirituais que se manifestassem pelo intermédio dele, Divaldo (incluindo ela, Joanna de Ângelis).

Realmente, tamanho envolvimento emocional, chegando a níveis passionais, pode influenciar a “filtração mediúnica” do psicógrafo, facilitando a manifestação anímica. Qual proposta é originada da mente do médium e qual idéia surgiu da mente do Espírito? É interessante notar que, apesar de viverem e trabalharem em bela sintonia com seus protetores espirituais, Chico, Yvonne e Divaldo permitem que identifiquemos minimamente a diferença entre suas personalidades e a dos Espíritos que se manifestam ou manifestaram pelas suas respectivas mediunidades.

No presente estudo, vale citar obras recentemente publicadas atribuídas ao próprio Chico Xavier/Espírito, em que o autor espiritual sugere ser Allan Kardec. Ora, Chico Xavier sempre manteve profunda discrição quanto à verdadeira identidade de André Luiz, tanto que até hoje tem sido debatido sobre quem realmente seria esse Espírito. Por que motivo fomentaria uma discussão, após desencarnado, baseada na idéia dele próprio Chico Xavier ser Allan Kardec? Se fosse para registrar isso, não seria mais conveniente comunicar tal informação enquanto encarnado, pois, concordando ou não, saberíamos com certeza ser ele o portador do comunicado?

Na obra "O Gênio Céltico e o Mundo Invisível" de Léon Denis (1926), último livro publicado pelo Apóstolo do Espiritismo, 13 mensagens atribuídas a Allan Kardec são publicadas na porção final do livro. Não seria interessante interrogar Chico Xavier/Espírito sobre o mecanismo pelo qual tais mensagens foram obtidas, uma vez admitindo-se a premissa que Chico e Kardec são o mesmo Espírito?! O motivo da questão é que Chico Xavier nasceu em 1910 e na época do recebimento dessas mensagens seria um adolescente. Ele teria desdobrado e tomado a personalidade de Kardec? Isto teria sido um fenômeno consciente ou inconsciente? Desde essa época ele já sabia ser Kardec? Ou ele teria deixado, antes de reencarnar, as mensagens para que outro Espírito as “trouxesse” à Crosta terrestre no momento adequado. Obviamente, isso não seria impossível, mas seria algo no mínimo inusitado. Considerando tal possibilidade, seria uma questão bastante interessante para submetermos a Chico Xavier/Espírito (admitindo que ele estivesse se comunicando mediunicamente) visando ao nosso aprofundamento doutrinário em matéria de mediunidade e de ação espiritual. Nesta mesma linha de raciocínio, devemos considerar a mensagem de Allan Kardec psicografada na reunião do Conselho Federativo Nacional, por ocasião da mudança da sede da FEB para Brasília. O médium foi Júlio César Grandi Ribeiro.
      
       Na obra intitulada “Chico Xavier Responde”, por exemplo, Chico Xavier/Espírito admite a possibilidade de abortarem-se embriões que fossem portadores de problemas graves como a chamada “anencefalia”. Tal atitude é terminantemente uma postura contrária à Doutrina Espírita. Somente a título de ilustração, vale lembrar que no livro "Ação e Reação", psicografado por Chico Xavier, o Assistente Silas é radicalmente contra o aborto, classificando tal ato simplesmente como "Crime". Chico Xavier estaria entrando em contradição com sua obra mediúnica?! Tal comentário poderia ser oriundo de uma figura tão amorosa como Chico que sempre combateu o aborto?! Analisando outras questões da obra, é evidente que as respostas atribuídas a Chico Xavier realmente não correspondem aos níveis de acuidade e profundidade intelectuais de Chico Xavier e de Allan Kardec. Vale frisar, de nenhum dos dois, independentemente da "possibilidade” de tais personalidades serem o mesmo Espírito. Se forem o mesmo Espírito, provavelmente não se trata do Espírito que responde às perguntas desta obra. A capacidade de trabalho e a intensidade hercúlea de aproveitamento das horas em tarefas úteis constituem algumas das mais impressionantes peculiaridades de Chico Xavier. No entanto, é perfeitamente admissível que ele pudesse visitar com objetivos meramente afetivos um amigo médium, mantendo com ele um diálogo simples, pois este tipo de atitude está inserido dentro do contexto da caridade, que sempre foi praticada exaustivamente por Chico Xavier. Por outro lado, é difícil conceber Chico Xavier mantendo um diálogo de certa forma superficial e extenso com o objetivo de enfeixar o respectivo conteúdo em um livro.
  
              Vale lembrar que Chico, Divaldo e Raul queimaram malas de mensagens psicográficas assim como a própria Dona Yvonne Pereira não publicou tudo o que psicografou. Admitindo que o contato mediúnico seja legítimo e que o Espírito em questão seja realmente Chico Xavier, esse texto deveria ser publicado? Finalmente, o texto de “Chico Xavier Responde” sugere que todos ou pelo menos a grande maioria dos fenômenos ditos mediúnicos tem predominância anímica, minando a credibilidade das obras mediúnicas do Espiritismo. O próprio Divaldo Franco afirma que médiuns bem desenvolvidos em tarefa de elaboração de conteúdo didático para o movimento, apresentam uma participação diminuta em sua contribuição anímica em relação ao fenômeno psicográfico. A predominância do animismo pode ser comum para a maioria dos médiuns em geral, mas não para médiuns que tenham tarefas de ampliação de nossas fontes verdadeiramente doutrinárias como é o caso de Chico Xavier, Divaldo Franco, Yvonne Pereira, entre outros.

 “É preferível negar 10 verdades a aceitar uma única mentira”, nos ensina Erasto em “O Livro dos Médiuns”, pois a Verdade mais cedo ou mais tarde se estabelece definitivamente e uma mentira pode gerar correlações e conclusões equivocadas sobre outros assuntos relevantes. Reflitamos e busquemos sincera e humildemente a Verdade.

Leonardo Marmo Moreira

27/06 - Frase do dia


A vida fala mais alto que todos os problemas, e o tempo, que trabalha para ela, encarrega-se de resolve-los, a todos.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

terça-feira, 26 de junho de 2012

26/06 - Frase do dia

Renovemo-nos para o melhor. Eleva o padrão vibratório das emoções e dos pensamentos.

Da obra Palavras de Vida Eterna
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 25 de junho de 2012

25/06 - Frase do dia


O parentesco corporal, difere do espiritual, já que um nem sempre volta a se repetir, mas o outro –aquele que é consagrado pelo coração, sob influxo do amor-, esse se perpetua.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

domingo, 24 de junho de 2012

Cura e autocura AME/MG (Andrei Moreira)


24/06 - Frase do dia

Não basta rogar a intervenção do céu, em favor dos outros, com frases bem feitas, a fim de que venhamos a cumprir o nosso dever cristão. Antes de tudo, é necessário fazer a nossa parte, quanto nos seja possível, para que o bem se realize, de modo a entrarmos em sintonia com os poderes do bem eterno.

Da obra Palavras de Vida Eterna
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sábado, 23 de junho de 2012

23/06 - Frase do dia

A certeza de reencontrar seus amigos depois da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre.

De O Céu e o Inferno

sexta-feira, 22 de junho de 2012

22/06 - Frase do dia

Quando o arrependimento tem guarida no coração, forças siderais de auxílio apresentam-se infalivelmente.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

quinta-feira, 21 de junho de 2012

21/06 - Frase do dia

Se desejas emancipar a alma das grilhetas escuras do 'eu', começa o teu curso de autolibertação, aprendendo a viver 'como possuindo tudo e nada tendo', 'com todos e sem ninguém'.

Da obra Fonte Viva
Pelo espírito André Luis. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Os Médicos Nazistas e a Bioética: Uma Análise à luz do Espiritismo


     Após o partido nazista assumir o poder na Alemanha, a restrição aos direitos civis de determinadas minorias, sobretudo os judeus, começou a ganhar contornos dramáticos. Nessa época, aproximadamente 42% dos médicos alemães eram judeus e, como os judeus foram proibidos de exercer determinadas profissões e atividades civis, muitos jovens médicos perceberam uma excelente oportunidade de ascensão profissional, principalmente se esses candidatos às novas vagas se vinculassem ao partido Nazista e à SS.

    Portanto, ao invés de protestarem contra a injustiça da ação governamental, de certa forma a respaldaram, buscando aproveitar as oportunidades que adviriam deste contexto, sem levarem em consideração os médicos prejudicados e, por conseqüência, o impacto negativo na área de saúde bem como na academia do país.

    Dentro deste contexto, seria extremamente interessante ao governo nazista que a nova classe médica vinculada ao Partido Nacional-Socialista desenvolvesse pesquisas científicas que, de uma forma ou de outra, demonstrassem através de trabalhos “científicos” desenvolvidos por profissionais “gabaritados”, a sustentabilidade acadêmica das teses preconceituosas de superioridade racial dos arianos em relação a todos os demais povos. Não satisfeitos em se considerarem “superiores” do ponto de vista racial a todos os demais habitantes do planeta, os líderes nazistas desejavam respaldar suas teses que desprezavam determinados grupos e, desta forma, igualmente fomentaram pesquisas que “comprovassem” estranhas propostas, tais como a inferioridade racial de eslavos, ciganos e, principalmente, judeus, em relação aos demais grupos humanos.
  
        Assim sendo, sem o mínimo escrúpulo, inicia-se uma das páginas mais terríveis da História Universal e principalmente da História da Ciência e da Medicina. Os mais cruéis experimentos foram empreendidos com seres humanos visando à comprovação da inferioridade racial de determinados grupos ou objetivando informações de valor militar, como, por exemplo, o tempo de resistência humana durante o afogamento e durante o congelamento. Obviamente, muitos seres considerados desprezíveis pelos nazistas foram sacrificados nestes testes.
          
        Após o fim da Segunda Grande Guerra Mundial, em maio de 1945, os países vencedores do conflito decidiram promover um amplo julgamento por crimes de guerra para que os maiores líderes nazistas que sobrevivessem ao fim da guerra, uma vez capturados, pudessem ser julgados e, eventualmente, punidos de forma exemplar. Tal julgamento ficou conhecimento na posteridade como “O Julgamento de Nuremberg”, uma vez que ele foi efetuado justamente nesta cidade do sul da Alemanha. De fato, Nuremberg, antes da guerra, tinha recebido paradas militares monumentais que serviram de propaganda do regime vigente bem como de pano de fundo para os discursos exaltados do “fuhrer” do “Terceiro Reich” Adolf Hitler. A escolha desta cidade, portanto, obedecia também a uma estratégia de destruição da imagem triunfante do nazimo.

Uma das grandes motivações para a elaboração e empreendimento de um julgamento inédito na Humanidade foi a descoberta do chamado Holocausto, que vitimara mais de 4 milhões de judeus em campos de concentração. Este genocídio tivera sido preparado friamente, culminando inclusive com uma conferência que determinou a eliminação sistemática dos judeus dos territórios ocupados pela Alemanha. Tal decisão foi denominada pelos nazistas como “a solução final para a questão dos judeus”. Portanto, para que os culpados fossem punidos e para que seus equívocos não viessem a ser repetidos na História, ficou decidido entre as potências vencedoras da guerra, sobretudo Estados Unidos, Reino Unido, União Soviética e França, que os nazistas deveriam ser submetidos a um julgamento por crimes de guerra.

Após o julgamento dos grandes líderes do Nazismo e da Máquina de guerra alemã, como, por exemplo, Herman Göering, Rudolph Hess, Albert Speer, Karl Doenitz, entre outros, a estrutura jurídica montada em Nuremberg teve outra tarefa não menos complexa, ou seja, promover o julgamento de médicos e cientistas nazistas que tivessem maculado a ciência e a medicina com atitudes cruéis sob quaisquer pretextos acadêmicos.

Este segundo julgamento promovido em Nuremberg foi um marco para as áreas biológicas e da saúde, pois, a partir de então, as chamadas “ciências da vida”, teriam rigorosas normas de comportamento, sendo que a transposição destes limites, implicaria em graves conseqüências para o responsável.  Realmente, a partir deste marco a denominada “Bioética” ganha, de fato, corpo no contexto acadêmico das ciências, significando que médicos e profissionais da saúde poderiam ser processados por atitudes antiéticas com muito mais freqüência, tendo um importante precedente histórico-jurídico. Todas as reflexões e estudos relacionados a esse julgamento deram origem ao chamado “Código de Nuremberg”, que está transcrito abaixo:
Código de Nuremberg

Tribunal Internacional de Nuremberg - 1947
Trials of war criminal before the Nuremberg Military Tribunals. Control Council Law 1949;10(2):181-182.

1 - O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial. Isso significa que as pessoas que serão submetidas ao experimento devem ser legalmente capazes de dar consentimento; essas pessoas devem exercer o livre direito de escolha sem qualquer intervenção de elementos de força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de restrição posterior; devem ter conhecimento suficiente do assunto em estudo para tomarem uma decisão. Esse último aspecto exige que sejam explicados às pessoas a natureza, a duração e o propósito do experimento; os métodos segundo os quais será conduzido; as inconveniências e os riscos esperados; os efeitos sobre a saúde ou sobre a pessoa do participante, que eventualmente possam ocorrer, devido à sua participação no experimento. O dever e a responsabilidade de garantir a qualidade do consentimento repousam sobre o pesquisador que inicia ou dirige um experimento ou se compromete nele. São deveres e responsabilidades pessoais que não podem ser delegados a outrem impunemente.
2 - O experimento deve ser tal que produza resultados vantajosos para a sociedade, que não possam ser buscados por outros métodos de estudo, mas não podem ser feitos de maneira casuística ou desnecessariamente.
3 - O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação em animais e no conhecimento da evolução da doença ou outros problemas em estudo; dessa maneira, os resultados já conhecidos justificam a condição do experimento.
4 - O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo sofrimento e danos desnecessários, quer físicos, quer materiais.
5 - Não deve ser conduzido qualquer experimento quando existirem razões para acreditar que pode ocorrer morte ou invalidez permanente; exceto, talvez, quando o próprio médico pesquisador se submeter ao experimento.
6 - O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância do problema que o pesquisador se propõe a resolver.
7 - Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante do experimento de qualquer possibilidade de dano, invalidez ou morte, mesmo que remota.
8 - O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente qualificadas.
9 - O participante do experimento deve ter a liberdade de se retirar no decorrer do experimento.
10 - O pesquisador deve estar preparado para suspender os procedimentos experimentais em qualquer estágio, se ele tiver motivos razoáveis para acreditar que a continuação do experimento provavelmente causará dano, invalidez ou morte para os participantes.

Tamanha catástrofe mundial se tornou um triste, porém eloqüente, exemplo da necessidade dos valores ético-morais guiarem a ciência. Por outro lado, as Cruzadas e principalmente a Inquisição católica são exemplos categóricos das conseqüências do dogmatismo e do fanatismo religioso, quando a religião ortodoxa torna-se a única referência comportamental. De fato, mesmo alegando defender valores ético-morais, a religião, quando desprezou o bom-senso e a ciência, chegou a matar (e continua matando) um número enorme de pessoas, as quais, muitas vezes, eram portadores de mensagens legítimas.

Einstein teria dito que “a ciência sem a religião é coxa e a religião sem a ciência é cega”. Isto equivale a dizer que a essência dos valores morais mais elevados da religião é fundamental para nortear os caminhos e os limites de procedimento para a ciência. Por outro lado, a ciência enrijecendo seus paradigmas fundamentais, acaba dogmatizando-se, tornando-se restrita, e não atingindo uma vasta área de realidades humanas básicas para a construção do esclarecimento, da paz e da felicidade.

Entretanto, nem todos os cientistas do início do século XX tinham essa percepção e muitos não tiveram escrúpulo algum em relação ao desenvolvimento de suas pesquisas. Tal mentalidade, ratificada por determinadas situações de extremo poder, sem nenhuma espécie de “freio” moral, tem propiciado exemplos históricos terríveis, os quais ilustram enfaticamente a célebre colocação de Jesus: “É necessário que haja escândalos, mas ai de quem os escândalos venham”. De fato, os experimentos ditos “científicos” dos médicos nazistas, antes e durante a Segunda Guerra Mundial, foram um dos mais tristes episódios da história da medicina. Todavia, Deus, que é todo poder e bondade, aproveita da nossa inadvertência para gerar elementos efetivos para a própria educação da humanidade. Desta forma, um significativo “boom” bioético tem ensejo a partir dessa época de sofrimento e um grande avanço no senso moral e na responsabilidade social por parte dos cientistas foi despertado dolorosamente após a guerra, com a revelação das calamidades provocadas por aqueles que deveriam defender a vida. Realmente, os padrões atuais da chamada “Bioética”, os quais são cada vez mais são debatidos e aprofundados, tem na tragédia do Nazismo um marco decisivo para o seu efetivo advento, estabelecendo limites morais rígidos para quaisquer tipos de experimentação científica “in vivo”.

Atualmente, as questões bioéticas ganham cada vez mais destaque nos meios universitários, religiosos, científicos, jornalísticos e políticos, pois tanto do ponto de vista do avanço das ciências médicas, envolvendo complexas questões como clonagem, biotecnologia, eutanásia e aborto, como em se tratando das questões ambientais que afetam todas as formas de vida material do planeta, torna-se necessário debater com seriedade os limites morais válidos em cada profissão, principalmente nas atividades da área de saúde, que envolvem os profissionais que mais diretamente lidam com a manutenção da vida física de toda a humanidade.

Sob a ótica espírita, as questões associadas à Bioética ganham um caráter ainda mais amplo, pois se deve considerar a dimensão espiritual de todas as manifestações da vida e a profunda necessidade de manter a existência física, com a melhor qualidade de vida possível, para que o ser reencarnado possa vivenciar ao máximo as oportunidades evolutivas que a crosta terrestre proporciona. Esse esforço certamente repercute diretamente na trajetória evolutiva dos indivíduos, melhorando a condição espiritual do planeta como um todo, pois faz com que, cada vez mais, desencarnemos significativamente melhores do que quando reencarnamos.

Leonardo Marmo Moreira

20/06 - Frase do dia


A dor é professora eficientíssima que nos visitará sempre que a revolta lançar-nos no abismo sem fundo do desamor. 

Da obra Almas em Chamas 
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

terça-feira, 19 de junho de 2012

19/06 - Frase do dia

A Humanidade não se limita à Terra; habita inúmeros mundos que no Espaço circulam; já habitou os desaparecidos, e habitará os que se formarem. Tendo-a criado de toda a eternidade, Deus jamais cessa de criá-la.

De O Céu e o Inferno

segunda-feira, 18 de junho de 2012

18/06 - Frase do dia

Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, erguendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

domingo, 17 de junho de 2012

Andrei Moreira fala sobre a Maledicência


17/06 - Frase do dia


Como Deus é a Suprema Bondade e nosso Pai, sempre está nos auxiliando, protegendo, mesmo que ignoremos esse extremado amor.

Da obra Almas em Chamas 
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

sábado, 16 de junho de 2012

16/06 - Frase do dia

Quando com corpo, o Espírito fica sediado no plano material, este no qual ora nos encontramos; quando desencarna, mantém a individualidade, integralmente, passando apenas a conviver no plano espiritual.



Da obra Almas em chamas

Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

sexta-feira, 15 de junho de 2012

15/06 - Frase do dia

Se o passado te arroja sombra ao coração, esquece a sombra e trabalha por mais luz no próprio caminho.

Da obra No portal da luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 14 de junho de 2012

14/06 - Frase do dia


Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurado há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.


Da obra Estude e Viva

Pelos espíritos Emmanuel e André Luiz. Francisco C. Xavier e Waldo Vieira

quarta-feira, 13 de junho de 2012

13/06 - Frase do dia

Morte é um conceito humano, para uma natural mudança de seu estado vital.

Da obra Almas em chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

Polêmicas Espíritas


            A Doutrina Espírita constitui uma estrutura científico-filosófico-religiosa extremamente coerente, interdependente e interrelacionada, tendo na Codificação Kardequiana seu alicerce teórico e orientador em termos de metodologia e desenvolvimento. Por outro lado, o Espiritismo não se restringe às obras da chamada “Codificação”, implicando que o Espiritismo começa com as obras organizadas por Allan Kardec, mas não é “concluído” nessas obras. Em outras palavras, a Doutrina Espírita evolui com o passar do tempo através da contribuição dos estudiosos dos dois planos da vida, uma vez que sendo ciência não dispensa a pesquisa e o contínuo estudo de todos os seus adeptos. E é justamente devido a tais critérios rigorosos que o Espiritismo é conhecimento como a Terceira Revelação, uma vez que representa a busca constante pela “Verdade”, ou seja, pelo conhecimento das “Leis Universais de Deus” em suas mais variadas manifestações. Essa característica, aliás, constitui um dos grandes méritos conceituais do Espiritismo em relação a outras correntes de pensamento, principalmente no meio religioso, pois a Doutrina Espírita não está encarcerada em um determinado “livro sagrado” ou em uma interpretação do passado que tenha recebido a classificação de infalível por homens tão falíveis quanto nós mesmos. Como toda ciência, está sempre reavaliando e expandindo conceitos básicos e ampliando implicações destes conceitos através de nuances cada vez mais profundas e explicativas com relação à Vida.

            Vale lembrar a Codificação Kardequiana para frisar que “o Espiritismo é de origem espiritual através do trabalho dos encarnados”, o que ressalta que o trabalho de cada estudioso da Doutrina é muito importante na decodificação das informações oriundas do mundo espiritual. De fato, temos no Mestre Lionês o exemplo indelével da relevância do papel do estudioso encarnado face às informações de natureza espiritual. Ademais, a chamada “Universalidade do Ensino dos Espíritos”, associada à confirmação adicional da Ciência Humana, constitui-se em um critério que exige profundo domínio das bases doutrinárias, sob pena de que diferentes médiuns, sendo igualmente instrumentos de informações equivocadas, corroborem-se mutuamente, dando origem a supostos “novos avanços doutrinários”, os quais poderiam implicar em grandes equívocos à luz da Verdade. Até porque a própria ciência humana está sujeita às contradições, controvérsias e preconceitos, inerentes ao pensamento humano.

            Assim sendo, surge a antiga questão concernente às chamadas “Polêmicas” no meio espírita. Seria lícito fomentá-las? As discussões em torno de temas mais complexos ou que ensejariam diferentes opiniões seria algo válido para o desenvolvimento do movimento espírita ou deveriam ser evitadas devido aos riscos de gerar cisões e cismas perfeitamente dispensáveis ao nosso movimento.

            Partindo-se do pressuposto de que ninguém é dono da verdade e de que nem mesmo o Extraordinário Codificador do Espiritismo se colocou próximo a essa condição, fica a dúvida: “O que fazer para que caminhemos verdadeiramente para a Verdade?”. Um guia seguro para respondermos a essa questão pode ser obtido através da orientação do Espírito de Verdade a todos nós espíritas, conforme “O Evangelho Segundo o Espiritismo”: “Espíritas, amai-vos! Este é o primeiro mandamento. E Instruí-vos! Este é o segundo”.

            Em primeiro lugar, todas as relações entre os confrades espíritas deveriam ser pautadas pela sinceridade na Fé, humildade no reconhecimento dos eventuais erros doutrinários, troca fraterna de informação e conhecimento, apoio recíproco nos trabalhos visando ao bem coletivo, sobretudo à Divulgação Doutrinária, independentemente de diferenças de opiniões pessoais. Basicamente, essa análise nos forneceria uma breve noção do primeiro mandamento aplicado às atividades doutrinárias.

            Com relação ao segundo mandamento, fica evidente a necessidade constante de estudo individual e coletivo e sistemática reavaliação dos princípios doutrinários fundamentais e de seus eventuais desdobramentos. Ora, esse processo, como ocorre com quaisquer ciências, pressupõe troca de informações, análises críticas e, eventualmente, discordâncias, pois a Fé Espírita não é cega, mas raciocinada, o que está evidentemente ratificado por suas bases científicas. Entretanto, nem sempre raciocinamos com lógica ou com um conhecimento global do contexto em que está inserido determinado evento de relevância espírita. Além disso, nem sempre temos um número de eventos detalhados suficientemente para inferir generalizações.

            Logo, apesar de termos a consciência de que a Doutrina Espírita representa a luz da Verdade em nosso planeta, sem o estudo sistemático, incluindo os inevitáveis debates a ele associados, jamais assimilaremos individualmente essa luz e muito menos contribuiremos para uma adequada Divulgação Espírita, a qual, segundo Emmanuel, é a maior caridade que podemos fazer pelo Espiritismo. De fato, o próprio Léon Denis assevera que “O Espiritismo será aquilo que os Espíritas fizerem dele”. Fica evidente que o “Apóstolo do Espiritismo” está analisando muito mais o Movimento Espírita do que a Doutrina Espírita propriamente dita. Entretanto, fragilidades no Movimento Espírita repercutem negativamente na Divulgação Doutrinária, de maneira que conceitos equivocados do ponto de vista Espírita podem se tornar “pregações usuais” no nosso meio. Tal afirmação de León Denis, também denota que por mais elevada que a proposta Espírita seja, ela estará sempre submetida ao trabalho de nós espíritas e ao nosso livre-arbítrio, como, aliás, ocorre com todas as coisas da vida.

            Allan Kardec em “Revista Espírita” é bastante fiel ao seguinte princípio: “Nós debateremos, mas não disputaremos”. Essa proposta deve ser sempre respeitada para que o Bom Senso ajude a melhoria doutrinária de cada adepto do Movimento Espírita minimamente interessado em acessar informações fidedignas. Assim sendo, dentro dos limites do amor, da educação da fraternidade e do ideal superior que a todos nos une, não debater questões doutrinárias mais complexas, seria estagnar o conhecimento doutrinário, pelo menos para grande número de adeptos e, conseguintemente, nivelar por baixo o discernimento dos espíritas de uma forma geral. Devemos nos esforçar para que o crescimento do número de adeptos do Espiritismo, que vem ocorrendo sistematicamente em nossa sociedade, não signifique necessariamente o aumento da superficialidade doutrinária dos mesmos, fenômeno comum a movimentos religiosos de massa, que não é o caso do Espiritismo.

Leonardo Marmo Moreira

terça-feira, 12 de junho de 2012

12/06 - Frase do dia

Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião de humildade, da prece, do passe.

Da obra Estude e Viva
Pelos espíritos Emmanuel e André Luiz. Francisco C. Xavier e Waldo Vieira

segunda-feira, 11 de junho de 2012

11/06 - Frase do dia

Aqueles que estão no plano espiritual, equivocadamente supostos mortos, na verdade têm até mais desenvoltura de ações do que os que permanecem nos laços carnais, isto é, nós, os encarnados...

domingo, 10 de junho de 2012

Tratamento Espiritual - Combatendo a Evasão da Casa Espírita - Nazareno Feitosa - Espiritismo


10/06 - Frase do dia

Nos comprometimentos do corpo, esmera-te no uso de remédios, ginásticas, dietas, cirurgias; nos males da alma, não te curarás ao preço de expectação. Urge empregar observações, decisões, normas, estudos.

Da obra Alma e Coração
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sábado, 9 de junho de 2012

09/06 - Frase do dia

Não espere a morte para solucionar as questões da vida, nem alegue enfermidade ou velhice para desistir de aprender, porque estamos excessivamente distantes do Céu. A sepultura não é uma cigana, cheia de promessas miraculosas, e sim uma porta mais larga do acesso a nossa própria consciência.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 8 de junho de 2012

08/06 - Frase do dia

O Espiritismo comprova que os encarnados dificilmente estão sozinhos em suas atividades diárias e em suas decisões. Isso porque temos várias vidas e nelas vamos acumulando amizades e inimizades, méritos e débitos.

Da obra Almas em chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

quinta-feira, 7 de junho de 2012

07/06 - Frase do dia

A dor é mensagem da vida cantando o hino de exaltação e glória à evolução.



Da obra Fonte de Luz

Pelo espírito Joanna de Ângelis. Divaldo P. Franco

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Aprendendo com Emmanuel: 10 Ensinamentos sobre o Espiritismo e a Vida Moral


            Emmanuel, além de mentor espiritual de Chico Xavier, coordenou toda a missão mediúnica do extraordinário mineiro de Pedro Leopoldo. Como se não bastasse, Emmanuel forneceu ao Movimento Espírita valiosa contribuição como autor de obras de subido valor doutrinário. O autor em questão, possuidor de vasto conhecimento evangélico, escreveu páginas extremamente profundas do ponto de vista da busca pela transformação moral à luz da Doutrina Espírita, utilizando de referências bíblicas em algumas obras e de citações da Codificação Kardequiana em outras, além de romances, entrevistas e outros gêneros de produção. Ademais, seus conselhos, orientações e advertências direcionadas ao pupilo Chico Xavier, foram tornadas públicas pelo médium, o que gerou extraordinário material de reflexão espalhado em diversos livros que relatam casos de caráter biográfico e doutrinário relacionados à vida de Francisco Cândido Xavier.
            A seguir, reunimos e analisamos algumas instruções de Emmanuel, visando aprofundar nossos estudos sobre a Doutrina espírita e nossa vida moral:
1)      “Jesus, a Porta. Kardec, a Chave”.
Se Jesus representa a porta que sintetiza “o caminho, a verdade e a vida”, isto é, a via de acesso à elevação espiritual, a Codificação Kardequiana representa a fonte mais segura de informações sobre as Leis Divinas, o que permite que literalmente “decodifiquemos” muitas passagens do Mestre Nazareno que foram deturpadas ou menosprezadas pela humanidade no decorrer de dois milênios. O conteúdo doutrinário proporcionado pelo Espiritismo nos ajuda a compreender o sentido profundo das passagens evangélicas bem como o entendimento do Evangelho corrobora e ilustra os postulados Kardequianos.

2)      “Se algum dia algo que eu ensinar ficar em oposição a Kardec e Jesus, fique com eles e deixe-me”.
Assim como Allan Kardec havia asseverado em “A Gênese” que se algum dia a Ciência provar que o Espiritismo equivocou-se em algum ponto, nós deveríamos corrigir esse ponto e seguir em harmonia com a Ciência, demonstrando sua sabedoria, humildade, visão científica e espírito de vanguarda, Emmanuel estabelece que as referências morais e doutrinárias de Chico Xavier, e, logicamente, de todos nós, deveriam ser, em primeiro lugar, a Codificação e o Evangelho.

3)      “A maior caridade que nós podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua Divulgação”.
A Doutrina Espírita representa “Sol nas Almas”, oferecendo iluminação de consciências em um nível inédito em toda a história da humanidade terrestre. Contribuir amorosamente com a sua divulgação representa trabalho de grande responsabilidade, mas igualmente de elevado mérito espiritual, pois significa ajudar efetivamente no esclarecimento, no consolo e na transformação espiritual para melhor de toda a humanidade.
  
4)      “Não existe bom médium, sem homem bom”
A reforma íntima deve ser considerada tarefa prioritária a todos que almejam trabalhar na mediunidade. Pela sintonia, Espíritos afins estão sempre trocando pensamentos e fluidos, sendo que, quanto maior for a intensidade mediúnica do candidato a esse trabalho, mais intenso será a manifestação dessa interação com o mundo espiritual. Assim sendo, a mediunidade somente será uma fonte de bênçãos e oportunidades no campo do bem, se as bases morais mínimas do portador da faculdade já estiverem bem sólidas. Caso contrário, será muito difícil um trabalho disciplinado moralmente e persistente ao longo do tempo. Portanto, nossa preocupação não deve ser acentuar nosso potencial mediúnico, muitas vezes de forma precipitada, mas sim, dar um elevado direcionamento moral às nossas existências, de maneira que possamos estar cada vez mais equilibrados e produtivos nas tarefas doutrinárias e não-doutrinárias, independentemente do tipo de serviço desempenhado.

5)      “...os três requisitos da Mediunidade com Jesus: Disciplina, disciplina e disciplina”.
Todos os indivíduos apresentam em suas existências uma série de dificuldades particulares e complexidades em suas existências, sejam elas espirituais, orgânicas, familiares, profissionais, econômicas ou sociais. Outrossim, todos os Espíritos encarnados apresentam áreas de interesse pessoal, envolvendo cultura geral, diletantismo e entretenimento, dependendo de diversos fatores associados às aptidões pessoais e o contexto atual de cada reencarnação. Desta forma, ao abraçar uma tarefa associada à espiritualidade, as cotas de esforço e perseverança devem ser elevadas bem como a motivação e a responsabilidade para que nossas contribuições não sejam apenas “fogo de palha”, fazendo-nos agir como os “solos pedregosos” ou “solos espinhosos” da “Parábola do Semeador”.

6)   “Seria recomendável que os indivíduos que optem pela cremação dos despojos carnais aguardem um intervalo de tempo mínimo de 72 horas a partir do óbito para efetuarem tal procedimento”.
Essa recomendação do Benfeitor Espiritual justifica-se, pois a falência biológica não representa a imediata desvinculação total entre Perispírito e Corpo físico. De fato, o fenômeno da total desvinculação do Corpo Espiritual em relação ao cadáver depende de uma série de fatores de natureza espiritual, tais como evolução moral; evolução intelectual, sobretudo conhecimento a respeito da vida espiritual; gênero de vida; tipo de morte; preparo espiritual da família; ambiente espiritual durante o “velório” etc. Realmente, para a grande maioria de seres humanos tal desligamento não se opera imediatamente após a morte do corpo, fazendo-se necessário um período de adaptação à nova realidade que pode ser mais ou menos perturbadora. O respeito a esse intervalo de tempo mínimo seria interessante para que todos os laços fluídicos que mantém o Perispírito imantado ao corpo físico fossem eliminados, evitando impactos sobre o perispírito do Espírito desencarnante.

7)      “Todo esforço de hoje é uma facilidade a sorrir amanhã”.
Somos sempre senhores do nosso destino e isto ocorre através da utilização de nosso livre-arbítrio. Pela Lei de Causa e Efeito, estamos sempre afetando nosso futuro pelas atividades desenvolvidas no presente. Assim, o trabalho, compreendido como “toda atividade útil”, é a base de toda conquista espiritual. De fato, somos herdeiros de nós mesmos, implicando que através do esforço e do trabalho no presente, além de diminuirmos o impacto de débitos espirituais do passado, ampliamos nossas potencialidades intelecto-morais para os desafios do futuro.

8)      “Esse almeja. Aquele deve. E para realizar ou ressarcir, a vida pede preço”.
Dentro da “Lei de Justiça, Amor e Caridade” (vide “O Livro dos Espíritos”), o trabalho no bem, principalmente nas tarefas que amparem diretamente os nossos irmãos representam novas causas de harmonização espiritual, que podem neutralizar ou pelo menos atenuar causas negativas geradas no pretérito. Obviamente, a tarefa no bem, por si mesma, gera desenvolvimento de aptidões e renovação de valores e aspirações, fomentando um “círculo virtuoso” de evolução espiritual, onde o reajuste com o passado preenche o presente, que, por sua vez, representa desenvolvimento de habilidades que tendem a gerar novas oportunidades de progresso espiritual no futuro.

9)      “Acalma-te, fazendo todo o bem possível, porque se a misericórdia divina ainda não alcançou tua esfera de lutas, permanece a caminho”.
A Misericórdia das Leis Universais sempre nos alcança, apesar de nem sempre a compreendermos imediatamente. De qualquer forma, a constância no dever e no bem constitui diretriz de segurança para que façamos jus ao auxílio espiritual desejado. Nossa produtividade no bem gera o mérito bem como a simpatia dos benfeitores maiores, uma vez que, quanto mais trabalhamos na Obra da Criação, mais vezes estaremos sendo instrumentos de Deus no auxílio aos nossos irmãos.

10)  “Se o passado fornece a riqueza da experiência, nem sempre é o guia mais seguro para o presente”.
A fixação das imagens negativas, viciações e ressentimentos é hábito extremamente perturbador para o indivíduo que almeja a elevação espiritual. Indubitavelmente, a grande maioria dos Espíritos atualmente encarnados na Crosta terrestre, possui lembranças tristes, mágoas, arrependimentos e traumas em maior ou menor grau. Entretanto, tais impressões negativas só impactam mais significativamente a vida mental de cada um de nós, quando, por invigilância, damos guarida a essas impressões e passamos a “reviver” em nosso mundo íntimo, tais experiências. A “higiene” mental e emocional, através de um “processo auto-limpante” de vigilância espiritual, diminui a ocorrência das “telas mentais” infelizes, limitando a manifestação desses verdadeiros “Painéis da Obsessão”, como diria Manoel Philomeno de Miranda. Essa limpeza requer o emprego abundante de preces sinceras, leituras edificantes, otimismo, ações no bem, entre outras atividades que visam ao bem do nosso irmão e que ineroxavelmente sempre geram o nosso próprio bem.

Leonardo Marmo Moreira

06/06 - Frase do dia

A renovação da mente constitui um esforço hercúleo que deve ser encetado e nunca interrompido, considerando-se o progresso moral que oferece a ótica para melhor entender as necessidades e os processos de autocrescimento.

Da obra Fonte de Luz
Pelo espírito Joanna de Ângelis. Divaldo P. Franco

terça-feira, 5 de junho de 2012

05/06 - Frase do dia

Quando a lição oferecer dificuldades à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será clara resposta à nossa expectativa.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ajude-nos a Ajudar!



Pedimos doações de livros espíritas, que podem ser novos ou usados. As doações recebidas serão direcionadas para nossa biblioteca que empresta, gratuitamente, os livros para quem estiver interessado. Atualmente, nossa biblioteca funciona durante as reuniões públicas, ou seja, toda segunda, de 18:30h às 20h, e quinta, de 14:30h às 16:00h. Lembramos que o Centro Espírita é como uma escola, e portanto, tem a manutenção de uma biblioteca como ação fundamental. Ajude-nos a ajudar!

04/06 - Frase do dia

As aflições reais não são aquelas que se derivam das alegrias que se esfumam ante a claridade dominadora da realidade, mas aqueloutras que decorrem do tempo perdido da malversação das horas, dos abusos de toda natureza, dos compromissos perversos assumidos...

Da obra Fonte de Luz
Pelo espírito Joanna de Ângelis. Divaldo P. Franco

domingo, 3 de junho de 2012

Divaldo Franco Crianças Índigo e cristais (completo)


Reflexão acerca da Assistência Material na Casa Espírita

QUANTO ÀS CESTAS BÁSICAS, vestuários, remédios, médicos, etc., deveremos ter a nítida consciência de que fazemos isso por causa dos descompromissos das autoridades governamentais, a quem caberia tais providências. Precisamos ter a consciência de que esse não é o papel fundamental do centro espírita. Não será de bom alvitre abrir-se um Centro Espírita com essa finalidade, uma vez que o centro deve ser o educandário básico da mente popular.

Entretanto, com base no Evangelho de Jesus, se nos chega alguém padecendo fome, não adiantará fazer discursos bonitos e doutrinários para essa pessoa; ela precisa é de alimentação. Tem que se lhe dar comida. Se se aproxima alguém ao relento, desnudo, precisando de roupa, não adianta oferecer-lhe comida, será preciso dar-lhe uma peça de roupa. Por outro lado, se aparece em nossa instituição alguém doente, não valem discursos nem peças de roupa; há que se lhe providenciar um atendimento médico, seja num posto de saúde, seja num hospital para que seja devidamente tratado. Assim, atenderemos os nossos irmãos do caminho em função das carências que apresentem.

Não viveremos para dar cestas básicas ou roupas. Seria um trabalho de mera filantropia e nós, os espíritas, precisamos ter a consciência de que isto é o de menor importância na pauta de nosso trabalho. Torna-se por demais importante ensinar as pessoas a se conduzir no mundo, ensinar-lhes a viver... Ao lado de tudo o que o centro espírita possa ofertar, a importância maior recairá sobre aquilo que possamos dar de nós mesmos aos necessitados de quaisquer matizes. Muitas vezes somos hábeis na entrega de muitas "coisas" a necessitados, embora tenhamos muita dificuldade de abrir o coração às pessoas. Costumamos ficar sempre longe deles; não procuramos saber quem são, seus nomes, ou quais são as suas necessidades verdadeiras.

Os nossos irmãos necessitados não deverão ser transformados em números fichados, a fim de que os espíritas os utilizemos para sermos caridosos, às custas da exibição da miséria ou das carências deles. O aprendizado espírita nos faz compreender que são, todos, nossos irmãos, são os filhos e as filhas do calvário. Por isso é que todos os trabalhos desenvolvidos pelo centro espírita devem ser bem pensados, devem ter um porquê, precisam ter um sentido, uma razão de ser, a fim de que não percamos tempo realizando atividades que podem ser comparadas às de quem enxuga gelo.

Jamais deveremos fazer algo somente por fazer, sem que haja um sério e espiritual objetivo nessa realização.

Campanha do Quilo e Café Fraterno


Evangelho no Lar


"Porque onde estiverem dois ou três reunidos
em meu nome, aí estarei eu no meio deles"
Mateus 18:29





O que é Evangelho no Lar?

É a reunião semanal dos integrantes da família para estudar e refletir sobre os ensinamentos do Mestre Jesus, possibilitando a elevação de pensamentos, ações e palavras. O Evangelho no Lar proporciona uma vivência mais harmoniosa à medida que os integrantes da família mantenham-se sempre vigilantes nos princípios da oração e em sintonia com o Plano Espiritual Superior.

Roteiro para a realização do Evangelho no Lar

Escolher um dia e um horário na semana. Respeitando sempre o dia e horário escolhidos, reúna-se com os membros da família;

Antes do início da reunião, separar uma jarra com água ou copos com água de acordo com o número de participantes;

Crianças podem participar, assim como visitantes ocasionais, desde que seja esclarecido tratar-se de um estudo do Evangelho, seguido de preces, cuja duração não deve ultrapassar 30 minutos;

1º) Início da reunião: Um participante fará uma prece simples e espontânea;

2º) Leitura de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”: Outro participante deve ler um trecho do livro. Começar desde o prefácio, lendo um item ou dois sempre em sequência. Há quem prefira não seguir sequência e pedir inspiração divina para a escolha do tema e abrir o livro ao acaso;

3º) Comentários sobre o texto lido: Após a leitura, devem ser feitos comentários sobre o tema discorrido. Os comentários devem ser breves, não fugindo do tema, e contar com a participação de todos os presentes. É importante evitar confrontos durante os comentários. Polêmicas e pontos de vista discordantes devem ser esclarecidos em outro momento. Durante o Evangelho no Lar o objetivo é alcançar o entendimento do tema exposto;

4º) Vibrações: As vibrações são doações de energia e de amor através do pensamento. Portanto, é a oportunidade de:

- Vibrar pela fraternidade, paz e equilíbrio a toda a humanidade;
- Vibrar pelos governantes e os que trabalham na elaboração das leis;
- Vibrar pela implantação e vivência do Evangelho em todos os lares;
- Vibrar para o nosso lar, mentalizando paz, harmonia, saúde e muita luz;
- Vibrar para assuntos específicos de cada família.

5º) Pedidos: Em pensamento, devemos conversar com Jesus, para que Ele conheça nossas necessidades e nos dê a orientação necessária. Sugestão: “Mestre Jesus, abençoe nossa família e dá-nos o entendimento de teus ensinamentos para que haja mais amor em nossos corações”;

6º) Prece de encerramento: Um participante fará uma prece simples e espontânea;

7º) Distribuir a água fluidificada: Servir a água fluidificada a cada um dos participantes.

Importante: Recomenda-se o estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” para a realização de O Evangelho no Lar. Contudo, outras leituras poderão ser realizadas, desde que de autores idôneos garantindo subsídios para os comentários evangélicos e, portanto, edificantes