Em destaque:


Evangelização Infantil - Toda Segunda-feira às 19h30m.

A Juventude Espírita Maria de Nazaré - Todo sábado de 17h às 18h30m.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

30/04 - Frase do dia

Quem se afasta da ilusão, aproxima-se da verdade, adquirindo a companhia da humildade e do amor, os dois anjos invisíveis que abrem as portas do Céu.

Da obra Carta do Coração
Por Diversos espíritos. Francisco C. Xavier

domingo, 29 de abril de 2012

29/04 - Frase do dia

A ideia de que a vida continua depois da morte muda nosso modo de ver, abre novos horizontes ao pensamento humano.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

sábado, 28 de abril de 2012


28/04 - Frase do dia

O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos a Iniciativa.

Da obra Palavras de Emmanuel
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 27 de abril de 2012


27/04 - Frase do dia

Ajudar a criança, amparando-lhe o desenvolvimento, sob a luz do Cristo, é cooperar na construção da reforma santificante da humanidade, na direção do mundo redimido de amanhã.

Da obra Encontros no Tempo
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 26 de abril de 2012


26/04 - Frase do dia

Quem conserve hábitos dignos, quem se devote ao dever bem cumprido, quem fale ou escreva para o bem, combate a ignorância na posição de soldado legítimo do progresso.

Da obra Falando à Terra
Pelo espírito Demétrio Nunes Ribeiro. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 25 de abril de 2012


A Multiplicação dos Pães e outros “Milagres” de Jesus: Uma Análise Espírita


O Espiritismo esclarece que o chamado “milagre” não existe da forma como é admitido por um grande número de criaturas. Realmente, se considerarmos o dito “milagre” como algo totalmente contrário às Leis Naturais, teremos que considerar que tal fenômeno não deixa de ser algo meramente mitológico. A Doutrina Espírita explica que os chamados “milagres” são fenômenos frequentemente incompreendidos e/ou ignorados tanto pela “Ciência Oficial” como pela Religião. Assim, enquanto a Ciência Oficial, tida por muitos como materialista, rejeita as evidências da ocorrência do fenômeno, justamente por se negar a estudar qualquer fato de pressupostas implicações espirituais, as Religiões Ortodoxas exploram o mesmo evento como “algo divino”, que derrogaria as Leis Naturais, admitindo que tais fenômenos seriam inerentemente incompreensíveis por se tratarem de “Mistérios”. Assim, os religiosos, apesar de sua evidente limitação na explicação destes fatos, manteriam uma espécie de poder intelectual sobre tais eventos, aproveitando do descaso dos cientistas. A manutenção deste tipo de postura por grande número de representantes dos dois supracitados grupos faz com que a maioria das criaturas permaneça na mais profunda ignorância a respeito dos princípios básicos que explicam os mecanismos pelo qual os supostos “milagres” ocorrem.

No entanto, as Leis Naturais incluem não somente aquelas que regem a matéria, mas igualmente aquelas que estão relacionadas aos fenômenos espirituais. O Espiritismo fazendo uma união sinérgica entre Ciência e Religião, que é inédita na história da humanidade, estabelece que os “milagres” são fenômenos perfeitamente explicáveis e estudáveis e que foram taxados como “espetaculares”, “maravilhosos” e “inadmissíveis” intelectualmente, por ignorância das suas causas e mecanismos de ação.

Assim sendo, é possível entender que se a Química, a Física e a Biologia são ciências que estudam fenômenos observados dentro da esfera do mundo material, o Espiritismo estuda as Leis Naturais que regem o Mundo Espiritual e o Intercâmbio com o Mundo Físico. Portanto, seria interessante que o estudioso do Espiritismo, que busque lograr um aprofundamento nos conteúdos espíritas, apresentasse um conhecimento básico sobre as ciências materiais, uma vez que nesse “intercâmbio com o mundo físico”, aspectos complexos dessa interface espírito-matéria são estudados.

Dentro desse contexto, o entendimento dos chamados “milagres” passa necessariamente pela compreensão da realidade psicossomática do ser humano. Essa realidade é formada por uma série que realidades minimamente independentes e interagentes que seriam o Espírito propriamente dito (A Mente), o Corpo Mental, o Corpo Espiritual (Perispírito ou Modelo Organizador Biológico), o Duplo Etérico (Corpo Vital) e o Corpo Físico ou Material.

O Perispírito e o Duplo Etérico como realidades intermediárias em termos de materialidade entre o Espírito (A Mente) e o Corpo Material do indivíduo encarnado representam peças chaves em quaisquer fenômenos de natureza paranormal. Logo, os fenômenos mediúnicos e os fenômenos anímicos observados em todos os tempos na história da humanidade têm nas propriedades desses dois sistemas pré-requisitos fundamentais para as suas respectivas compreensões.

As chamadas “Curas Espirituais”, por exemplo, que são observadas em todas as culturas, ritos e religiões, somente podem ser explicadas a partir do entendimento dessa inter-relação entre os componentes do “complexo humano” encontrado no indivíduo reencarnado. De fato, tais fenômenos, na maioria das vezes, envolvem componentes materiais, semi-materiais e espirituais.

Os “Passes”, as “cirurgias espirituais”  e processos similares de curas físicas e mentais envolvem, portanto, a administração de recursos materiais, semi-materiais e espirituais.

A atuação de ordem mais materializada estaria associada principalmente às propriedades do duplo etérico (corpo vital) do médium que exerce essa ação fluídica. De fato, o duplo etérico ou corpo vital seria composto predominantemente de fluido vital, o qual, uma vez exteriorizado, poderia ser chamado de ectoplasma, conforme nomenclatura proposta pelo “Pai da Metapsíquica” Charles Richet. É importante salientar que o ectoplasma sofre significativa influência da alimentação do médium, pois o “corpo vital” ou “corpo energético” dos alimentos ingeridos constituem um importante componente desse fluido vital que consiste no elo entre o perispírito propriamente dito e corpo físico. Além disso, o fluido vital seria uma espécie de “combustível” para o corpo físico, sendo, por conseguinte, importante influência para a definição prévia e provisória do tempo de vida física do indivíduo encarnado.

A influência da alimentação na constituição do fluido vital é uma das causas da necessidade de disciplina alimentar por parte dos médiuns, sobretudo daqueles que desenvolvem trabalhos com grande doação de energia fluídica, como é o caso dos chamados “médiuns de cura”. De fato, a “mediunidade de cura”, entre várias peculiaridades, não deixa de ser também uma mediunidade de efeitos físicos, pois, mesmo atuando predominantemente sobre o perispírito do necessitado, o efeito esperado e desejado de cura do corpo material é obviamente uma espécie de “efeito físico”, tal como as célebres materializações de espíritos.

Desta forma, assim como os Espíritos desencarnados sentem a influência da matéria, a energia semi-material de natureza mais densa, como é o caso do fluido vital, poderia igualmente influenciar a organização da matéria dos corpos físicos. Obviamente, os Espíritos esclarecidos quanto a esse intercâmbio fluídico utilizam desses mecanismos para os diversos objetivos a que estão vinculados, sejam eles elevados ou não. Os Espíritos superiores administram recursos em favor dos indivíduos encarnados. Poderíamos citar o livro “Nosso Lar”, onde encontramos uma passagem em que o segundo marido de Zélia, a viúva de André Luiz,  estava com a saúde muitíssimo debilitada e foi recuperado fisicamente através de Passes Espirituais de Narcisa e André Luiz, que utilizavam, entre outros recursos, da administração de essências retiradas de mangueiras e eucaliptos por Mentores Espirituais. Essa passagem ilustra que o corpo vital, sendo também uma realidade dos vegetais, pode contribuir juntamente com o ectoplasma animal e outros fluidos espirituais para gerar saúde física.

Esse intenso intercâmbio fluídico entre o mundo espiritual e os indivíduos encarnados explica uma série de fenômenos conhecidos da literatura espírita, como, por exemplo, a vampirização por parte de entidades muito atrasadas do fluido vital de um suicida e de vários cadáveres de bois no matadouro, conforme narração de André Luiz na obra “Missionários da uz”. Nesta mesma obra, Espíritos inferiores que “habitavam” um lar sem barreira de proteção magnética, em função da pouca elevação espiritual da família, aspiravam os fluidos que emanavam dos alimentos que eram cozinhados, haurindo dos mesmos fluidos vitais que eram prazerosos a estes espíritos, obviamente muito vinculados à matéria. Ainda em “Missionários da Luz”, no capítulo intitulado “Passes”, é narrado um interessante caso relacionado a uma jovem gestante que estava literalmente passando fome, devido a dificuldades econômicas de seu marido. Consequentemente, as condições físicas dessa mulher e de seu feto eram de grande fragilidade, implicando em grande risco de morte para o bebê. Os Mentores Espirituais auxiliaram intensamente essa senhora através dos Passes, utilizando de fluidos vitais emanados pelos médiuns passistas encarnados, logrando melhorar sensivelmente o quadro de saúde dela e de seu filho.

Pode-se citar igualmente interessante caso de Chico Xavier, quando o maravilhoso médium visitou uma família com sérios problemas espirituais para fazer o que hoje poderíamos denominar de “atendimento fraterno”. Chico, que adorava bananas, se encantou com um cacho de bananas muito formosas que havia na mesa. No decorrer da conversa com os familiares, entretanto, Chico Xavier ficou extremamente chocado ao ver duas entidades espirituais inferiores entrarem no recinto e literalmente comerem as bananas. Ora, como um Espiríto desencarnado pode comer a banana?! Posteriormente, Emmanuel esclareceria a Chico Xavier que o referido lar não tinha barreiras vibratórias em função de uma sintonia mental com entidades negativas, em função de seus sentimentos, pensamentos e hábitos negativos do ponto de vista moral. Assim, seres espirituais atrasados e com perispíritos muito materializados e que teriam grande necessidade de sensações de ordem material não teriam impedimentos maiores para entrarem no lar, podendo gerar obsessões e quadros lamentáveis em função da afinidade vibratória. Ao sentirem fome, estes Espíritos comeram, de fato, as bananas, ingerindo o corpo vital das mesmas. Por outro lado, além de eliminarem grande parte do conteúdo vital das bananas, deixaram nas mesmas impregnações fluídicas negativas, fazendo com que as bananas se tornassem alimentos perigosos para aqueles que as ingerissem, tanto sob o aspecto físico quanto do ponto de vista espiritual.

O Espírito organiza o Perispírito, pois o Espírito haure dos constituintes da atmosfera de um determinado planeta, a constituição do seu próprio Perispírito, conforme nos ensina “A Gênese”, de Allan Kardec. Logo, assim como o Espírito determina o nível fluídico da constituição do seu Perispírito, dependendo da matéria-prima haurida na atmosfera em função da sua evolução espiritual, o Perispírito modela e direciona grande número de fenômenos biológicos no corpo de carne.

Assim sendo, as chamadas curas espirituais deveriam ser mais propriamente denominadas de “Curas Perispirituais”, pois o Perispírito é o principal foco das influências magnéticas proprocionadas pela fluidoterapia, incluindo aí os Passes, a Água Magnetizada e a intervenção fluídica do mundo espiritual. Neste contexto, é importante frisar que a legítima cura verdadeiramente espiritual é a transformação moral da criatura para o bem, pois elevando a vibração, em função da elevação de valores espirituais e melhoria de sentimentos, pensamentos e ações, iniciaria efetivamente o processo de tratamento real da causalidade das enfermidades espirituais que são a causa primária das afecções perispirituais e físicas.

O próprio Divaldo Franco narra que, em suas palestras, ocorre um número incontável de cirurgias no perispírito dos indivíduos que estão assistindo a conferência, pois, em função da elevação de pensamentos, sentimentos e propósitos na reunião, acontece uma maior elevação de condição espiritual dos assistentes, favorecendo maior sintonia fluídica com os protetores espirituais e viabilizando a eficácia da intervenção espiritual.

No famoso caso evangélico da multiplicação de pães e subseqüente alimentação das multidões com cinco pães e dois peixes, Jesus pode ter se valido do somatório dos ectoplasmas gerados por Ele e por seus Apóstolos, além dos fluidos dos Espíritos desencarnados superiores que estavam acompanhando a passagem. Ademais, essências vegetais podem ter sido trazidas para o local, o que explicaria a sensação de saciedade dos presentes. Com relação à multiplicação dos pães propriamente dita, poderia ter sido simplesmente um transporte ou uma materialização em que o auxílio dos Apóstolos, que eram grandes médiuns de efeitos físicos, pode ter contribuído de forma significativa. Obviamente, nesta análise estamos admitindo a possibilidade da ocorrência literal destes fatos, o que pode não ter acontecido exatamente como os textos relatam.

Leonardo Marmo Moreira

25/04 - Frase do dia

Sem a renovação espiritual da criatura para o bem, jamais chegaríamos ao nível superior que nos compete alcançar.

Da obra Encontros no Tempo
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

terça-feira, 24 de abril de 2012


Momentos de Saúde

Parte 2:

 Na atormentada busca do prazer, desperdiça-se o tesouro da cultura, que se converte em serva das paixões inferiores, perturbadoras, de consciências negativas. Quanto mais se frui o gozo, mais necessidade surge de experimentá-lo, renovando sensações que se disfarçam de emoções. (p.97 e 98)

Dessa forma, Joana segue o capítulo 16 – Em Serenidade, afirmando que a serenidade não significa a quietação exterior, indiferença para com as pessoas e os acontecimentos infelizes. É, ao contrário, a “plenitude de ação destituída de ansiedade ou receio, de pressa ou de insegurança” (p.98). Neste sentido, a serenidade é construída no nosso mais íntimo ser, advinda da certeza, da confiança e da fé no que se sabe, no que se faz e no que se é.

Como âncora de segurança, ela nos sustenta e nos dá as forças necessárias para seguirmos na caminhada rumo à evolução, dando-nos tempo para nos prepararmos para seguirmos adiante. Assim, Joana nos recomenda agir de acordo com a nossa consciência lúcida, para que não adentremos no mar de conflitos, e no ciclo vicioso da culpa, do remorso e do sofrimento. Este estado não nos leva a nenhum lugar, e não nos promove nenhuma mudança.

É somente no amor que encontramos a verdadeira e real mudança. Ele é o único capaz de transformar, modificar e transcender. Assim, portanto devemos estudar e amar a nós mesmos, elegendo o melhor para nós, através de um novo olhar, de uma nova percepção do mundo e das coisas. Se errarmos ou se nos arrependermos, devemos buscar refazer as nossas atitudes, construindo hábitos mais saudáveis e felizes, e assim, perdoarmos e amarmo-nos mais. A compreensão da vida a partir de uma percepção mais amorosa nos traz serenidade, que é vida.
Larissa - Mocidade 

24/04 - Frase do dia

Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas.

Da obra Palavras de Emmanuel
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 23 de abril de 2012


23/04 - Frase do dia

O verdadeiro amor não nasce das sombras do desejo. É fonte cristalina e inexaurível do espírito eterno.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

domingo, 22 de abril de 2012

22/04 - Frase do dia

A força da vingança pode fazer alguém reagir, contudo não conduz à felicidade. Deixa sempre um vazio no peito, uma tristeza, indicando que é preciso perdoar.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

sábado, 21 de abril de 2012

21/04 - Frase do dia

Cada encarnação é como se fora um atalho nas estradas da ascensão. Por esse motivo, o ser humano deve amar a sua existência de lutas e de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma bênção divina.

Da obra Palavras de Emmanuel
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 20 de abril de 2012

20/04 - Frase do dia

Não atingiremos a paz sem desculpar os erros alheios que, em outras circunstâncias, poderiam ser nossos...

Da obra Palavras de Emmanuel
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 19 de abril de 2012

19/04 - Frase do dia

Acordemos para a vida superior e levantemo-nos na execução das boas obras e o senhor nos ajudará, para que possamos ajudar os outros.

Da obra Fonte Viva
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Velório

            O momento da morte representa um impacto emocional muito forte para a maioria dos seres humanos. Isto se aplica tanto aos próprios desencarnantes como aos seus entes queridos. Como ninguém sabe ao certo quando será sua morte, ou, em outras palavras, por quanto durará o resto da sua própria existência física e a dos seus amigos e familiares, a morte quase sempre representa uma surpresa e um grande choque emotivo. Sendo assim, a preparação para o enfrentamento da complexa transição desencarnatória consiste em uma tarefa espiritual relevante, urgente e contínua. De fato, a preparação para a morte bem como a auto-estruturação para a vida requer um processo de “educação continuada” para o Espírito que almeja passar bem por estes dois estágios da vida imortal.

            Entretanto, grande número de criaturas desencarnam diariamente na Crosta terrestre sem uma preparação prévia mínima para enfrentarem esta difícil transição. O mesmo vale para a maioria dos amigos e familiares do desencarnante que muitas vezes não estão preparados para encararem adequadamente este tipo de ocorrência, a começar pelo comportamento de disciplina espiritual requisitada no chamado “velório”.

            O velório consiste em um período de mais ou menos 24 horas em que os indivíduos próximos “velariam” a alma desencarnante, em etapa preparatória para a fase decisiva e terminal do processo em questão, que seria a inumação definitiva dos despojos carnais. O velório funcionaria também como um momento de despedida e de assimilação emocional do choque por parte dos entes queridos.

            Além disso, o velório ainda apresenta uma relevância pragmática e significativa, que obviamente tinha uma maior importância nos séculos passados, que consiste em evitar que o indivíduo seja enterrado vivo. Antigamente, os critérios para certificação da morte, bem como a assistência médica eram de qualidade precária. Isto ocorria em muitos rincões distantes das grandes cidades e em situações caóticas como a guerra, onde as certidões de óbito não eram proporcionadas ou eram emitidas de forma irresponsável. Assim, o intervalo de tempo respeitado desde a pressuposta morte até o enterro seria de vital importância para que muitas pessoas não fossem inumadas vivas. De fato, há muitos casos documentados no Brasil e no exterior de indivíduos que “acordaram” durante o seu próprio velório, em função de estados de letargia ou catalepsia associados à negligência e/ou imperícia dos responsáveis pela identificação e caracterização do óbito.

            Do ponto de vista espiritual, a tradição de nossa sociedade de respeitar um período de vigília entre o óbito propriamente considerado e o enterro é totalmente justificada.  As preces e o amor dos amigos ajudariam muito o desencarnante nessa viagem, muitas vezes perturbadora, para o mundo espiritual. Até porque as preces e as vibrações ambientes podem gerar, quando realmente elevadas, barreiras magnéticas que impeçam a presença de Espíritos sofredores e/ou vampirizadores que possam vir a prejudicar o desenlace de nosso irmão.

            Respondendo sobre cremação, Emmanuel recomendou que se respeitasse um mínimo de 72 horas antes de se efetuar tal procedimento, pois isso evitaria sofrimentos desnecessários para o Espírito desencarnante, uma vez que tal período seria, a priori, suficiente para o total desligamento dos últimos liames que manteriam o perispírito conectado ao corpo físico. Tal informação denota que a desvinculação do perispírito não seria algo trivial e, ademais, demonstra que o processo crematório pode gerar repercussões em relação ao perispírito do Espírito que ainda não se libertou totalmente das impressões do corpo. De qualquer maneira, a recomendação do Benfeitor Espiritual demonstra como é importante nossa atuação efetiva do ponto de vista espiritual durante o velório.

       Considerando esse contexto relevante e complexo de natureza espiritual, seria interessante frisar alguns comportamentos interessantes para todos aqueles que se dirigirem a um velório:
1)  Somente permanecer presente no velório enquanto puder manter uma postura de vigilância;
2)    Orar com sinceridade em favor do desencarnante e de sua família, compreendendo que mais cedo ou mais tarde chegará a nossa hora e que, então, constataremos o gigantesco valor da prece a nós dirigida em situações como a desencarnação;
3) Esforçar-se para não lembrar episódios infelizes envolvendo o desencarnante, compreendendo que todo pensamento tem elevada repercussão espiritual;
4) Estar sempre disponível para o chamado “atendimento fraterno” com os irmãos presentes, mas não esquecer que o velório não é uma situação adequada a debates de natureza filosófico-religiosa;
5)   Respeitar a religião de todos os presentes e os cultos correspondentes a essas crenças, buscando contribuir efetivamente para a psicosfera de solidariedade do ambiente mesmo que em silêncio;
6)    Não perder o foco do objetivo maior da presença no velório que é o auxílio espiritual ao desencarnante e aos familiares assim como aos Espíritos desencarnados que estejam no local necessitando de auxílio fluídico através da oração para contribuir no desligamento do desencarnante;
7)    Estar disponível, na medida do possível, para contribuir espiritual e/ou materialmente com os irmãos presentes, sobretudo aqueles que estiverem sob maior impacto pela morte do irmão;
8)    Se convidado a enunciar prece ou algumas palavras de homenagem ao desencarnante, tomar o cuidado de manter sempre a brevidade, a objetividade e o otimismo, evitando quaisquer imagens negativas que possam ser sugeridas por nossas palavras em relação aos irmãos presentes, sejam eles encarnados ou desencarnados;
9)   Aproveitar a ocasião para refletir sobre a impermanência de todas as situações materiais da vida física, fortalecendo o nosso desejo de amar e servir durante o tempo que ainda nos resta no corpo físico.
10)    Guardar a certeza de que o Espiritismo é “O Consolador” prometido por nosso Mestre Jesus e que a mensagem da Imortalidade da Alma desvelada por Jesus e por Kardec é a base de todas as nossas buscas de amor e fraternidade, bem como nosso refúgio em momentos dolorosos como a morte, sendo antes de tudo uma mensagem de alegria e otimismo, verdadeiramente a nossa “Boa Nova”.

Leonardo Marmo Moreira

18/04 - Frase do dia

Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado setor de trabalhos espirituais na Terra. Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.

Da obra Vinha de Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

terça-feira, 17 de abril de 2012

Momentos de Saúde

A mensagem que antecede o capítulo 16, intitulado “Em Serenidade”, nos convida a alcançarmos a serenidade e a paz de espírito, ao realizarmos os nossos deveres e concretizarmos o que trazemos dentro do nosso projeto íntimo existencial. Joana afirma que a serenidade divina nos preenche o ser após cumprirmos os nossos deveres. Ao compreendermos a nossa responsabilidade no conjunto da vida em que nos encontramos podemos nos desligar dos conflitos e avançar, mais lúcidos e serenos, a cada dia, na conquista da consciência. Serenos e confiantes, nada de mal nos atinge e nos harmonizamos, construindo paz interior e ao nosso redor, expandindo as vibrações de luz que emanam de nós mesmos para todo o universo. Compreendemos então, que todos somos um e nos integramos no conjunto da Obra do Pai Criador.

Capítulo 16: Em Serenidade

Parte 1

Joana inicia o presente capítulo afirmando ser a serenidade “pedra angular das edificações morais e espirituais da criatura humana, sem a qual muito difíceis se tornam as realizações” (p.97). Ela segue afirmando ainda que a serenidade é o estado de anuência entre o dever e o direito, que se harmonizam a benefício do indivíduo” (p.98).

Neste sentido, Joana nos ensina que a consciência de dever cumprido e da construção de uma conduta correta de vida nos leva a alcançar a serenidade e nos proporcionam um olhar mais claro, sereno e sincero sobre a realidade e os acontecimentos. Podemos, a partir deste estado, ampliar as nossas consciências e estabelecermos uma profunda e harmoniosa sintonia com o divino que há em nós e, assim, percebermos a realidade que nos envolve e nos cerca, identificando os nossos objetivos de vida bem como o nosso projeto existencial.

Quando adquirimos a consciência asserenada, conseguimos enfrentar qualquer situação, por pior que ela nos pareça ser, de forma equilibrada, pois passamos a dar o sentido real aos fatos e a compreendê-los na sua real importância, sem atribuirmos demasiado valor e sem criarmos os “dramas existenciais”. A pessoa serena, segundo Joana, “é feliz porque superou os apegos e os desapegos, a ilusão e os desejos, mantendo-se em harmonia em qualquer situação” (p.98). Esta não exagera no sofrimento, não se fazendo vítima de extremos, pois tem uma compreensão da vida baseado em outro paradigma, com uma visão mais transcendente de mundo e, portanto, enxergando mais além. 
Larissa - Mocidade

17/04 -Frase do dia

A pior derrota não é a daquele que perece, mas daquele que desanima.

Da obra Falando à Terra
Pelo espírito Mariano José Pereira da Fonseca. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 16 de abril de 2012

16/04 - Frase do dia

Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la pelas provações da vida corpórea. Mas, em sua justiça, Ele lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.

De O Livro dos Espíritos

domingo, 15 de abril de 2012

15/04 - Frase do dia

Só o perdão alivia e liberta o espírito.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

sábado, 14 de abril de 2012

ATIVIDADES DO CENTRO ESPIRITA CAMINHO DA PAZ

Amigos segue a tabela atualizada de nossa atividades. Venha nos visitar! Maiores informações através do e-mail: centroespiritacaminhodapaz@yahoo.com
Para melhor visualização clic em cima da imagem.

14/04 - Frase do dia

O Cristo iniciou a missão divina entre homens do campo, viveu entre doutores irritados e pecadores rebeldes, uniu-se a doentes e aflitos, comeu o duro pão dos pescadores humildes e terminou a tarefa santa entre dois ladrões. Que mais desejas? Se aguardas vida fácil e situações de evidência no mundo, lembra-te do Mestre e pensa um pouco.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 13 de abril de 2012

13/04 - Frase do dia

A morte é como uma viagem na qual você se veste de acordo com o lugar aonde vai viver.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

quinta-feira, 12 de abril de 2012

12/04 - Frase do dia

Sejam, pois, quais forem as tuas dificuldades, espera fazendo em favor dos outros o melhor que puderes a fim de que a tua esperança se erga sublime, em luminosa realização.

Da obra Palavras de Vida Eterna
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Fim do Mundo e os ETs nas Reuniões Mediúnicas

Recentemente, trabalhos publicados no meio espírita têm provocado discussões doutrinárias intensas. Tais trabalhos abrangem assuntos como o eventual fim do mundo (assunto que vem sendo reiteradamente levantado, talvez em função do famigerado calendário maia) e a suposta presença de ETs em reuniões mediúnicas. Independentemente do valor intrínseco de tais obras, mediúnicas ou não, as referidas propostas podem ser perfeitamente exploradas à luz da Doutrina Espírita. Em primeiro lugar, precisamos frisar três dos paradigmas fundamentais do Espiritismo: A Existência e a Imortalidade da Alma; A Pluralidade das Existências (também chamada Reencarnação, Renascimento ou Palingenesia); e a Pluralidade dos Mundos Habitados.

Assim sendo, fenômenos materiais de quaisquer ordens podem causar o fim da vida física, mas não podem causar a extinção do Espírito. O Espírito é imortal enquanto a matéria, que é apenas o veículo de manifestação do Princípio Inteligente do Universo (O Espírito), o qual é indestrutível, está em constante transformação. Comportamentos de ordem moral não são determinados pelo contexto material, muito embora possam ser influenciados pelas circunstâncias da vida física. Essa influenciação justifica a nossa necessidade da reencarnação, pois as tribulações que a vida material nos impõe servem de exercícios iluminativos para o Espírito imortal. Portanto, a matéria pode gerar alguma influência sobre a atitude do Ser Humano, mas a decisão final sempre é do Espírito, o princípio inteligente do Universo. Kardec discute a questão na Revista Espírita quando debate sobre o mecanismo de influência de medicamentos homeopáticos nos pacientes. É um debate interessante, via cartas, com um estudioso da homeopatia, que o Codificador publica em Revue Spirite. Daí, os fenômenos materiais poderem indiretamente afetar nossas atitudes porque afetam nossos pensamentos, sentimentos e sensações físicas, despertando reflexões e outras atitudes espirituais. Mas é sempre o Espírito o responsável por todas as atitudes mentais, verbais e físicas porque ele representa a mente humana e o corpo físico é apenas o "computador" que a comunica.

            Como Espíritos encarnados que somos, estamos susceptíveis às transformações materiais do mundo físico que habitamos, e, eventualmente, às grandes catástrofes materiais que vitimam muitos indivíduos. Entretanto, temos de convir que sempre a humanidade conviveu com tais desastres. Nós sempre os tivemos e sempre os teremos, pois tais fenômenos são inerentes à vida material, ou seja, intrínsecos a um plano material como é o caso da Terra. Aliás, com a população cada vez maior (já atingimos sete (7) bilhões de habitantes encarnados) e com a revolução dos meios de comunicação, os quais são cada vez mais eficientes, nós identificaremos, cada vez mais com o passar do tempo, o impacto desses processos de transformação material. De fato, atualmente a probabilidade de um desastre natural matar um número grande de pessoas é bem maior do que no passado assim como a probabilidade de ficarmos sabendo do respectivo desastre. Vale lembrar que somente em meados do século XIX a terra atingiu pela primeira vez o número de um (1) bilhão de habitantes encarnados.

            Assim sendo, o “Fim do Mundo” poderia ser entendido como o Fim de uma etapa (ou o Fim de uma fase ou ciclo evolutivo) de valor didático para as nossas reflexões focadas na evolução coletiva dos habitantes da Terra. Se houvesse realmente o fim do mundo material, do ponto de vista espiritual seria apenas o fim de um ciclo de experiências para determinado grupo de Espíritos, que continuariam sua vida espiritual, obviamente, e reencarnariam aqui, na “Terra pós-apocalíptica”, ou em outros mundos físicos.

            No que se refere à informação sobre os ETs, que estariam, pressupostamente, presentes em determinadas reuniões mediúnicas, realmente, se não for equivocada, é de pouca relevância, pois a discussão de formas perispirituais mais abstratas e diferenciadas, o que, a priori, não seria de todo impossível, não fornece significativo adendo doutrinário. Quanto à visita de seres de mundos mais elevados, não parece ser algo extraordinário, pois temos poucas informações sobre as esferas mais elevadas para termos posturas taxativas contrariamente a essas colocações. Entretanto, a verdadeira humanidade envolve todo o Universo (“Há Muitas Moradas na Casa do Pai”) e nós sabemos que protetores espirituais mais elevados buscam contribuir conosco desde suas esferas superiores, o que é natural considerando a “Lei de Justiça, Amor e Caridade”. De qualquer maneira, seria, novamente, pouco relevante, pois, no próprio “O Livro dos Espíritos”, os Espíritos esclarecem que há muitos espíritos encarnados pela primeira vez na Terra, mas que não teria função alguma saber quem está pela primeira vez ou quem é veterano de outras vivências físicas no nosso planeta. O que vale, obviamente, é a contribuição do Espírito, a depender de sua evolução intelecto-moral. Ressalta-se que Allan Kardec, em “A Gênese” (Capítulo XIV, Os Fluidos), afirma que o Espírito forma o seu veículo perispiritual do material fluídico do próprio planeta em que esteja momentaneamente localizado. Por conseguinte, um “Espírito visitante” deveria formar sua constituição perispiritual com os fluidos presentes na Terra, o que, sem descartar tal possibilidade, causaria certa estranheza se tal Espírito protetor se apresentasse com uma forma muito diferenciada da nossa. Ocorre que não sabemos se o corpo espiritual do ET poderia ficar significativamente diferenciado do nosso, algo que, em princípio, também parece ser de valor doutrinário secundário.

            É bom frisar que são abundantes na obra de André Luiz Espírito (Médium Chico Xavier) relatos sugerindo que seres muito mais evoluídos que os próprios guias de André Luiz citados nos livros estariam presentes (ou se faziam sentir pela intuição/inspiração) no ambiente em que André Luiz se encontrava. Podemos pensar em patamares fluídicos cada vez mais rarefeitos até níveis muitíssimo evoluídos de mentores espirituais. Entretanto, André Luiz, tal como ocorre com Manoel P. Miranda, não chega a sugerir formas perispirituais que seriam exóticas sob a nossa perspectiva. Rarefeitas, sutis, luminosas e invisíveis são propriedades sempre frisadas, mas sempre com características de apresentação, quando fosse possível identificá-los, semelhantes às nossas formas perispirituais.

            Apesar de ser difícil (e, inclusive, pouco recomendável) para nós, estudantes encarnados, a definição de posicionamentos definitivos em matéria de vida espiritual, algumas colocações, que não necessariamente estariam equivocadas doutrinariamente, não parecem contribuir de forma representativa com o nosso crescimento intelecto-moral. Dessa forma, seria mais conveniente deixar o conteúdo em questão em uma espécie de “quarentena”, a esperar a pouco provável, mas não impossível, confirmação através da “Universalidade dos Ensinos dos Espíritos”. Lembremo-nos de Erasto em “O Livro dos Médiuns”, “É preferível rejeitar dez (10) verdades do que aceitar uma única mentira”.

            Do ponto de vista espírita, devemos estar abertos a estudar e debater todo tipo de idéia construtiva, analisando, sem preconceitos, todas as possibilidades, a fim de não renegarmos a segundo plano o caráter científico do Espiritismo. Entretanto, devemos proceder tal busca com consciência, passo a passo, sem apegos a modismos e sem sucumbirmos à nossa tendência de buscar somente assuntos que fogem das nossas necessidades espirituais prementes, como mecanismo de fuga espiritual.

            Muitas idéias semelhantes a essa proposta dos ETs em reuniões mediúnicas podem ter sido influenciadas pelos comentários atribuídos a Chico Xavier sobre o planeta “Chupão”. “Chupão” seria um planeta que lenta e gradualmente receberia imigrações planetárias oriundas da Terra, constituídas por Espíritos que estivessem em níveis espirituais abaixo da média do nosso planeta e que estariam prejudicando a evolução geral das criaturas terrenas. Por conseguinte, estariam freiando o avanço da Terra para um plano de Regeneração. Entretanto, não sabemos o que exatamente o Chico disse e como disse. Fornecendo o benefício da dúvida e admitindo-se, uma vez mais, essa possibilidade, haja vista informações da própria codificação e de outros médiuns ressaltando o período de transição pelo qual passa a Terra, o planeta “Chupão”, que receberia Espíritos não mais aptos a habitar a Terra, poderia ser apenas uma metáfora, denotando algum tipo de expurgo espiritual. De qualquer forma, se Deus quiser, como Kardec estabelece em “A Gênese”, ele poderia fazer o tão decantado Apocalipse de uma forma deveras sutil, simplesmente fazendo com que os mais atrasados ao desencarnar não voltassem a reencarnar no planeta. Semelhantemente, reencarnando Espíritos em melhores condições nas novas gerações, esses bebês mais evoluídos, em poucas décadas, gerariam um panorama espiritual bem mais avançado espiritualmente para a nossa Crosta terrestre.

            Segundo Divaldo P. Franco, Doutor Bezerra de Menezes já informou que está sendo iniciado um processo de reencarnação de “Espíritos Espíritas”, os quais vêm à Crosta com amplas tarefas dentro e fora do Movimento Espírita, visando à melhoria do nível moral médio de nossa grande Casa Espiritual.

            Seja como for, confiemos em Jesus e na Misericórdia Divina, tentando, minimamente, cumprir com nossos deveres perante o bem, o Evangelho e à Doutrina Espírita, para que possamos contribuir minimamente com o alvorecer desse novo tempo, que depende, obviamente, do esforço inicial daqueles que já iniciaram na seara do Mestre.

Leonardo Marmo Moreira

11/04 - Frase do dia

A suprema felicidade consiste no gozo de todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana jamais poderia descrever, que a imaginação mais fecunda não poderia conceber.

De O Céu e o Inferno

terça-feira, 10 de abril de 2012

Momentos de Saúde

Parte 4
Continuando o capítulo 15, Joana nos fala:

“Tem coragem para proceder a uma auto-análise consciente, responsável, enriquecedora, de forma que ao constatares os resultados negativos te disponhas ao enfrentamento revolucionário da mudança de crenças, pensamentos, hábitos, comportamentos, de tudo quanto constitua obstáculo ao teu desenvolvimento, à valorização da vida e suas realizações”. (p.92)

Devemos começar, assim mesmo, o nosso programa, renovando as nossas velhas crenças, que nos foram impostas pelas pessoas, pela sociedade, cultivadas e passadas, muitas das vezes, por nossos próprios familiares, no meio do lar, e que internalizamos sem mesmo percebermos. Mesmo sem a intenção de nos machucarmos, essas pessoas acabam passando-nos uma postura negativa, pessimista da vida, com suas opiniões depreciativas, suas previsões funestas e sempre catastróficas, seus conceitos servis e rígidos, cristalizados nas suas próprias percepções, nas suas formas severas de ver e encarar o mundo e a vida.

Dessa forma, devemos romper com este movimento pessimista, pois somos capazes de superá-lo e de superarmos a falta de auto-estima que nos foram impingidos e que aceitamos sem relutância. “Este é o nosso momento e não mais tarde, ou nunca mais” (p.93). Assim, devemos mudar os nossos pensamentos e raciocínios, a nossa forma de ver o mundo e as pessoas, passando a olhar a vida com outros olhos, a partir de um novo e suave olhar, enxergando a beleza e a divindade presente em tudo e em todos. Devemos direcionar as nossas idéias e ideais para o êxito, no qual devemos acreditar e, assim, empenhando-nos, conseguiremos alcançá-lo, sem sofrimento, sem dor, sem esforço, sem peso, de forma natural, leve e simples. 

Larissa - Mocidade

10/04 - Frase do dia

Quem está no bem nunca aceitara uma ideia ruim que possa prejudicar alguém.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

segunda-feira, 9 de abril de 2012

09/04 - Frase do dia

Quando Ele disse:'Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais', diante de nós abençoou as crianças,querendo dizer a todas as mães para buscare-nO quando seus filhos estiverem necessitando de esclarecimento.

Da obra Dois mundos tão meus
Pelo espírito Luiz Sérgio. Irene Pacheco Machado

domingo, 8 de abril de 2012

08/04 - Frase do dia

Coloca as lentes do amor sobre as tuas deficiências e observarás a vida, as pessoas e as coisas sob angulação feliz, num prisma rico de belezas, que te ensejará mais produzir, quanto mais te devotar ao compromisso.

Da obra Viver e Amar
Pelo espírito Joanna de Ângelis. Divaldo P. Franco

sábado, 7 de abril de 2012

07/04 - Frase do dia

A sabedoria é a riqueza do espírito.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

sexta-feira, 6 de abril de 2012

06/04 - Frase do dia

Não crie exceções na gentileza, para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 5 de abril de 2012

05/04 - Frase do dia

O embaraço de hoje, muitas vezes é o benefício amanhã.

Da obra Palavras de Vida Eterna
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Eletrochoque, Choque Anímico e Desobsessão

            Na extraordinária obra de Manoel Philomeno de Miranda, pela mediunidade de Divaldo Franco, “Loucura e Obsessão”, há um interessante estudo sobre a correlação entre Eletrochoque e Choque Anímico, o qual foi desenvolvido pelo Doutor Bezerra de Menezes. De fato, no Capítulo 11, intitulado “Técnicas de Libertação”, o admirável médico, juntamente com sua equipe espiritual, explica a Manoel P. Miranda que o chamado “Choque Anímico” seria semelhante ao “Choque Elétrico” (também conhecido como “Eletrochoque”), o qual foi amplamente utilizado como psicoterapia no passado e ainda hoje é empregado em alguns tipos de tratamento psiquiátrico.

            O tratamento por Eletrochoques é também conhecido como eletroconvulsoterapia (ECT), electroconvulsivoterapia, eletroconvulsivoterapia, sendo uma terapia psiquiátrica extremamente controversa, na qual são provocadas modificações na atividade elétrica do cérebro do paciente (submetido a anestesia geral) por meio de passagem de corrente elétrica.

            Segundo Doutor Bezerra de Menezes, o Eletrochoque desacoplaria o obsessor do obsediado, ou seja, geraria uma desvinculação perispiritual entre o Espírito desencarnado, no caso o vampirizador, e o Espírito encarnado, o qual, nesta situação, trata-se do ser vampirizado. Portanto, haveria uma separação brusca dos respectivos corpos espirituais, interrompendo drástica, porém paliativamente, a simbiose perispírito-a-perispírito. Ressalta-se que tais casos constituem, de fato, processos obsessivos propriamente ditos, e não apenas leves influências espirituais negativas, sendo que a maioria destas situações de parasitose espiritual pode ser classificada como fascinação ou subjugação, em concordância com a Codificação Kardequiana. Do ponto de vista do corpo material, o Eletrochoque equilibraria quimicamente as sinapses nervosas, gerando um status mais saudável de distribuição de neurotransmissores, o que, juntamente com o afastamento do obsessor, responderia pela melhora temporária dos sintomas. Assim, por um determinado intervalo de tempo, o paciente adquiriria uma calma profunda ou até mesmo um quadro de prostração.

            Vale lembrar que as barreiras magnéticas de locais mais elevados espiritualmente impedem a entrada de Espíritos perturbadores através de choques. É provável, portanto, que os mecanismos em questão sejam minimamente semelhantes.

            Divaldo Pereira Franco afirma que a terapia desobsessiva pela doutrinação do obsessor “incorporado” no médium psicofônico, independentemente da eficácia da doutrinação propriamente considerada, já traria em curto prazo uma melhoria de 30% a 40% no nível vibratório do obsessor. Tal fenômeno seria causado pela interação semi-material com os fluidos vitais do duplo etérico e do perispírito de um médium moralizado, isto é, de um médium verdadeiramente evangelizado. Tal processo seria justamente o denominado “Choque Anímico”.

            O afastamento do obsessor, no entanto, só se daria se o mesmo aproveitar essa solução de continuidade nos seus clichês mentais. Em outras palavras, essa interrupção na fixação obsessiva (monoidéia negativa) gera um alívio temporário por meio de uma melhoria vibratória, que fornece um tempo mínimo de clareza mental e relativa tranqüilidade para o Obsessor. Isto permitiria que tal Espírito pudesse proceder uma mínima reforma de valores e ideais, fazendo o mesmo desistir do esforço obsessivo.

            Por outro lado, o processo obsessivo pode ser eliminado ou minimizado pela mudança de atitude do obsidiado, se o mesmo modificar sua conduta moral, de maneira que a eventual ascendência do Espírito perturbador seja atenuada. Realmente, do ponto de vista do obsidiado, a ocorrência do “Choque Anímico” com o seu respectivo obsessor também seria uma oportunidade valiosa de auto-cura, uma vez que o obsessor poderia dar uma “trégua” em seu processo de simbiose espiritual durante certo tempo. Isto permitiria uma reforma moral por parte do Espírito Encarnado, fomentando o início de um mecanismo preliminar de “imunização espiritual” do encarnado em relação ao desencarnado, em função da sua mudança de faixa vibratória para melhor do habitante da crosta terrestre.

            Algo semelhante ao Eletrochoque provavelmente também ocorreria, pelo menos parcialmente, no tratamento de passes aplicado a encarnados obsidiados. A vibração dos passistas (encarnados e desencarnados) juntamente com o esforço do recebedor dos passes geraria uma espécie de “choque fluídico” no Espírito desencarnado, o qual, mesmo que em menor intensidade, pode ser altamente eficiente.
Todavia, é bom que se destaque que, por mais eficaz que o tratamento seja, a médio e longo prazos a cura definitiva somente ocorrerá a partir de uma melhoria comportamental geral por parte do obsididado. Isso fica evidente, por exemplo, na Obra “Missionários da Luz” (André Luiz/Chico Xavier). Nesta obra, no capítulo 19 intitulado “Passes”, o autor espiritual narra um “caso de décima vez”, que consiste em uma situação em que um mesmo indivíduo retorna ao centro espírita para o tratamento de passes, após receber e desperdiçar as intervenções fluídicas completas por dez (10) vezes consecutivas. O orientador espiritual do trabalho de passes recomenda então que o paciente receba uma limpeza psíquica mínima, pois somente sofrendo as conseqüências de sua intemperança espiritual poderia despertar para uma mudança espiritual mais efetiva. 

Na obra “Dias Gloriosos” (Joanna de Ângelis/Divaldo Franco), a autora estabelece a necessidade de um “improviso” de reforma íntima para pacientes que acabaram de receber um órgão transplantado. Essa medida faria com que o paciente aproveitasse o intervalo de tempo de administração de imunossupressores para mudar vibratoriamente seu perispírito. Assim, o referido perispírito não provocaria rejeição por motivos espirituais/perispirituais quando o paciente não estiver mais submetido à imunossupressão.

A analogia entre Eletrochoque e Choque Anímico para uma compreensão do fenômeno da obsessão e de alguns procedimentos de tratamento desobsessivo elaborada pelo Doutor Bezerra de Menezes (“Loucura e Obsessão”) são informações interessantes para o nosso estudo mais amplo abrangendo relevantes tópicos espíritas, tais como propriedades do Perispírito, as interações e comunicações espirituais e mediúnicas, o poder de cura e auto-cura, as interações fluídico-ectoplásmicas, a ação das chamadas “barreiras magnéticas”, a interação espírito-perispírito-corpo físico, entre outros.

Leonardo Marmo Moreira

04/04 - Frase do dia

Adversários reaparecem como membros da família para receber amor, no entanto, na batalha das afinidades padecem campanhas de perseguição inconsciente, experimentando o pesado ônus da antipatia e da animosidade.

Da obra SOS Família
Pelo espírito Joanna de Ângelis. Divaldo P. Franco

terça-feira, 3 de abril de 2012

Momentos de Saúde

Parte 3
Dando continuidade ao capítulo 15 – “Vida Renovada”, Joana segue afirmando que, dentre os muitos fatores negativos que tomam forma durante o nosso processo de renovação, que, ao se manifestarem, nos desestimulam e nos dificultam a caminhada, estão: o medo do que os outros dirão sobre nós, de como eles nos verão e do que nos acontecerá. Ela diz ainda que junto a esses, outros mecanismos perturbadores emergirão do inconsciente para nos mantermos no estágio que estamos, ou seja, mantendo-nos na postura de sofrimento ou de paralisia.

Neste sentido, nos acharemos cansados, velhos ou jovens demais, desamparado e desequipado de vontade suficiente para, sem força moral e incapazes de enfrentarmos novas situações. Assim, acabamos cedendo à tentação de permanecermos como nos encontramos, com problemas, dificuldades, angústias, insatisfações e insucessos. Ela fala que “os velhos hábitos criam fortes resistências e lutarão contras as nossas disposições de mudança”.

Mesmo assim, ela fala que devemos ter coragem de seguirmos com os nossos propósitos de mudança e renovação íntima, dando continuidade ao nosso programa de crescimento moral e espiritual, vivenciando-o a cada dia, passo a passo, firmando-nos, pouco a pouco, até o momento dos bons resultados. Não devemos desistir nunca de nos renovarmos para melhor, uma vez que a vida não retorna às mesmas condições. 

Larissa - Mocidade

03/04 - Frase do dia

Servir ao bem é o método de crescer em espírito.

Da obra Falando à Terra
Pelo espírito Mariano José Pereira da Fonseca. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 2 de abril de 2012

02/04 - Frase do dia

Deus está contigo em todos os instantes da tua vida, auxiliando-te, inspirando-te no desenvolvimento espiritual e moral, a fim de que alcances as cumeadas do progresso.

Da obra Entrega-te a Deus
Pelo espírito Joana de Ângelis. Divaldo P. Franco

domingo, 1 de abril de 2012

01/04 - Frase do dia

Ninguém está só. Todos temos à nossa volta muitos amigos espirituais dispostos a nos inspirar bons pensamentos.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto