A mensagem que antecede o capítulo 16, intitulado “Em Serenidade”, nos convida a alcançarmos a serenidade e a paz de espírito, ao realizarmos os nossos deveres e concretizarmos o que trazemos dentro do nosso projeto íntimo existencial. Joana afirma que a serenidade divina nos preenche o ser após cumprirmos os nossos deveres. Ao compreendermos a nossa responsabilidade no conjunto da vida em que nos encontramos podemos nos desligar dos conflitos e avançar, mais lúcidos e serenos, a cada dia, na conquista da consciência. Serenos e confiantes, nada de mal nos atinge e nos harmonizamos, construindo paz interior e ao nosso redor, expandindo as vibrações de luz que emanam de nós mesmos para todo o universo. Compreendemos então, que todos somos um e nos integramos no conjunto da Obra do Pai Criador.
Capítulo 16: Em Serenidade
Parte 1
Joana inicia o presente capítulo afirmando ser a serenidade “pedra angular das edificações morais e espirituais da criatura humana, sem a qual muito difíceis se tornam as realizações” (p.97). Ela segue afirmando ainda que a serenidade é o estado de anuência entre o dever e o direito, que se harmonizam a benefício do indivíduo” (p.98).
Neste sentido, Joana nos ensina que a consciência de dever cumprido e da construção de uma conduta correta de vida nos leva a alcançar a serenidade e nos proporcionam um olhar mais claro, sereno e sincero sobre a realidade e os acontecimentos. Podemos, a partir deste estado, ampliar as nossas consciências e estabelecermos uma profunda e harmoniosa sintonia com o divino que há em nós e, assim, percebermos a realidade que nos envolve e nos cerca, identificando os nossos objetivos de vida bem como o nosso projeto existencial.
Quando adquirimos a consciência asserenada, conseguimos enfrentar qualquer situação, por pior que ela nos pareça ser, de forma equilibrada, pois passamos a dar o sentido real aos fatos e a compreendê-los na sua real importância, sem atribuirmos demasiado valor e sem criarmos os “dramas existenciais”. A pessoa serena, segundo Joana, “é feliz porque superou os apegos e os desapegos, a ilusão e os desejos, mantendo-se em harmonia em qualquer situação” (p.98). Esta não exagera no sofrimento, não se fazendo vítima de extremos, pois tem uma compreensão da vida baseado em outro paradigma, com uma visão mais transcendente de mundo e, portanto, enxergando mais além.
Larissa - Mocidade
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