Parte 2:
Na atormentada busca do prazer, desperdiça-se o tesouro da cultura, que se converte em serva das paixões inferiores, perturbadoras, de consciências negativas. Quanto mais se frui o gozo, mais necessidade surge de experimentá-lo, renovando sensações que se disfarçam de emoções. (p.97 e 98)
Dessa forma, Joana segue o capítulo 16 – Em Serenidade, afirmando que a serenidade não significa a quietação exterior, indiferença para com as pessoas e os acontecimentos infelizes. É, ao contrário, a “plenitude de ação destituída de ansiedade ou receio, de pressa ou de insegurança” (p.98). Neste sentido, a serenidade é construída no nosso mais íntimo ser, advinda da certeza, da confiança e da fé no que se sabe, no que se faz e no que se é.
Como âncora de segurança, ela nos sustenta e nos dá as forças necessárias para seguirmos na caminhada rumo à evolução, dando-nos tempo para nos prepararmos para seguirmos adiante. Assim, Joana nos recomenda agir de acordo com a nossa consciência lúcida, para que não adentremos no mar de conflitos, e no ciclo vicioso da culpa, do remorso e do sofrimento. Este estado não nos leva a nenhum lugar, e não nos promove nenhuma mudança.
É somente no amor que encontramos a verdadeira e real mudança. Ele é o único capaz de transformar, modificar e transcender. Assim, portanto devemos estudar e amar a nós mesmos, elegendo o melhor para nós, através de um novo olhar, de uma nova percepção do mundo e das coisas. Se errarmos ou se nos arrependermos, devemos buscar refazer as nossas atitudes, construindo hábitos mais saudáveis e felizes, e assim, perdoarmos e amarmo-nos mais. A compreensão da vida a partir de uma percepção mais amorosa nos traz serenidade, que é vida.
Larissa - Mocidade
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