No
ano em que completamos 150 anos da publicação de “O Evangelho Segundo O
Espiritismo” (E.S.E) somos induzidos a fazer algumas reflexões a respeito da
implantação do Reino dos Céus na Terra:
1) Considerando que temos aproximadamente 2000 anos
de Evangelho na Terra, temos que admitir que 150 anos de E.S.E. é muito pouco
tempo para que uma drástica transformação ocorra na sociedade terrena, a partir
do estudo do Evangelho à luz do Conhecimento Espírita. De fato, mesmo para os
Espíritas militantes que se tornaram “adeptos da primeira hora”, 150 anos ainda
é um tempo demasiadamente pequeno para uma transformação íntima gigantesca,
apesar de ser viável uma transformação minimamente significativa;
2)
Desta forma, lembrando o benfeitor Emmanuel “a
maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação”,
para que o Espiritismo chegue ao maior número de pessoas possível, através de
uma divulgação digna àqueles que se mostrem interessados em aprender sobre a
Doutrina;
3)
Apesar do Evangelho à luz do Espiritismo ser
jovem, do ponto de vista histórico, já identificamos grandes gestos de bondade
e muitas vidas transformadas pela sua inspiração. O avanço do Movimento
Espírita no mundo desde os tempos kardequianos é uma conquista inegável;
4)
O número e a intensidade de ataques a que o
Espiritismo foi submetido, seja do meio religioso, seja do meio científico,
seja a partir do ambiente de interesse filosófico demonstra inequivocamente “a
força das ideias” difundidas pelo Espiritismo e o seu potencial de crescimento
para o presente e para o futuro;
5)
O preconceito a que o Espiritismo esteve sujeito
nesses 150 anos demonstra inequivocamente o respeito e a gratidão que devemos
nutrir pelos confrades que nos antecederam neste trabalho admirável de
divulgação doutrinária;
6)
A relevância da Divulgação do Espiritismo, com
especial destaque para “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, é de tão alta
hierarquia espiritual, que devemos nos dedicar mais e melhor a esse ideal,
apesar dos problemas naturais que todo movimento humano inevitavelmente tem de
enfrentar;
7)
Jesus, permanece atual, e suas mensagens, cada
vez mais, demonstram a profundidade do pensamento do Mestre, pois, considerando
a Evolução ininterrupta do Espírito imortal, nunca estivemos tão preparados
para entender, assimilar e praticar as chamadas “Palavras de Vida Eterna”;
8)
Jesus, como governador da Terra, conta com a
nossa colaboração, mínima que seja, para a implantação do “Reino dos Céus na
terra” e para isso, cabe-nos a escolha, através do uso do nosso livre-arbítiro
e cabe-nos a dedicação para que essa escolha superior consiga permanecer
constante durante o passar dos anos;
9)
A rapidez com que a vida física passa é um
eterno alerta para os nossos corações, de maneira que não devemos perder tempo
com questões menos relevantes e tentar aproveitar nossas horas em atividades
úteis para o Bem;
10)
Jesus proporciona a todos nós esclarecimento e
consolação, porque Deus é amor, e o Mestre Nazareno, como extraordinário
professor, traz para nós, de uma forma perfeitamente assimilável, a essência
das Leis Divinas do Amor;
11)
Kardec, o Mestre lionês, decodifica a essência
do Evangelho de Jesus, para que mais próximos de Jesus, estejamos também mais
próximos de Deus, nossos Pai;
12)
Como Espíritas militantes, não podemos olvidar
da beleza e profundidade do conteúdo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”,
estudando sempre essa obra colossal, a fim de não perdermos as diretrizes de
segurança para a nossa Evolução e para as tarefas de nossa reencarnação,
através da orientação segura de Jesus através de Allan Kardec.
Leonardo Marmo Moreira
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