Jesus, no
Sermão da Montanha, afirmou que “Deus não faz acepção de pessoas”, ou seja,
“não discrimina ninguém”, como já disse, certa vez, o admirável Pastor Nehemias
Marien.
Os
Espíritos que são escolhidos por Deus para grandes tarefas devem apresentar
valores intelecto-morais indiscutíveis. E, a julgar pelos nomes exarados, por
exemplo, em “Prolegômenos” (O Livro dos Espíritos), a seleção dos Espíritos da
Falange do Espírito de Verdade foi elaborada com elevadíssimo rigor.
A
seleção de Espíritos incluiu grandes teólogos católicos (como Santo Agostinho),
apóstolos de Jesus (Apóstolos Paulo e João Evangelista), missionários
protestantes (como Jerônimo de Praga, mentor espiritual de Léon Denis e que
houvera sido precursor da Reforma Protestante), grandes filósofos (como
Sócrates e Platão) e famosos cientistas (como Galileu Galilei e Samuel
Hahnemann), denotando que não é o “rótulo” ou a identificação ideológica de
qualquer espécie, o que representa qualidade real, mas o “conjunto da obra”,
isto é, todo o conjunto de valores intelectuais, morais e espirituais que o
Espírito tenha adquirido em sua trajetória evolutiva.
Interessante
constatar que sendo uma Doutrina de aspecto tríplice, isto é, abrangendo
aspectos filosófico, científico e religioso, foram convocados Espíritos que
representam, com nível de excelência, cada uma destas abordagens. Este fato demonstra, inequivocamente, que
seremos avaliados pelas nossas obras, as quais refletem a construção espiritual
que já conquistamos dentro de nós mesmos. Além disso, essa seleção abrangendo
grandes nomes da História Universal
denota a qualidade inerente à obra da Codificação e do Espiritismo como
um todo e a nossa responsabilidade enquanto adeptos do Espiritismo.
Leonardo Marmo Moreira
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