Capítulo 2: Liberdade de escolha
Parte 1
Este capítulo me toca muito, e me remete novamente à Psicologia Fenomenológico Existencial, pois me permite relacionar seus princípios com os ensinamentos da Doutrina e vivenciá-las no meu dia-a-dia.
De acordo com Sartre, o homem está fadado a ser livre, ou seja, ele tem a condição de ser livre, de ter que escolher inevitavelmente. Segundo Joana, “a liberdade é lei da vida, que faz parte do concerto da harmonia universal”, através da qual todo homem é livre “para imprimir na sua existência o padrão de felicidade ou de aflição com o qual desejes conviver” (p.19).
Segundo a lei natural de Ação e Reação, nós somos o que fazemos de nós mesmos. Frente a isso, Joana cita alguns exemplos de condutas patológicas, baseadas e fixadas em pontos que são projetados ao outro, a quem denegam a culpa pelos seus conflitos. Frente à angustia que a liberdade implica, e a responsabilidade pelos seus atos e pela sua própria vida, algumas pessoas preferem se queixar e lamentar das dificuldades encontradas no seu caminho e negociam o carinho que almejam receber, armazenando o pessimismo e, conseqüentemente, adoecendo psiquicamente.
Outras, “chantageiam os afetos através da adoção de sofrimentos irreais”, se colocando em posição de vítima e exigindo do outro o que não fazem a si mesmas, ou seja, estabelecem altas taxas de amor e atenção, sempre insuficientes, por serem incapazes, no fundo, de darem amor, carinho, atenção, paciência e tempo a si mesmas.
Larissa - Mocidade