“A paixão é como labareda que arde, devora e se consome a si mesma pela falta de combustível. O amor é a doce presença da alegria, que envolve as criaturas em harmonias luarizantes e duradouras. Enquanto uma termina sem deixar saudades, o outro prossegue sem abrir lacunas, mesmo quando as circunstâncias não facultam a presença física. A primeira é arrebatadora e breve; o segundo é confortador e permanente. Desse modo, explodem muitas paixões na adolescência, e poucas vezes nasce o amor que irá definir os rumos afetivos do jovem.
É nesse período que, muitos compromissos se firmam, sem estrutura para o prosseguimento, para os desafios, para o futuro, quando as aspirações se modificam por imperativo da própria idade e os quadros de valores se apresentam alterados. Tais uniões, nessa fase de paixões, tendem ao fracasso, se por acaso não forem assentadas em bases de segurança bem equilibradas. Passado o fogo dos desejos, termina a união, acaba o amor, que afinal jamais existiu...”
O trecho descreve duas emoções que são base de vários relacionamentos. Em alguns, a presença constante do amor, em outros a fuga efêmera da paixão. Descrevendo-os desta forma, Joanna nos ajuda a pensar para qual deles devemos buscar o foco do relacionamento que começamos. Por conta disso irmãos, vamos nos atentar para nossos próprios sentimentos, procurando identificar a presença do sentimento nobre, o amor, para a partir dele construirmos relações duradouras e harmoniosas, acrescentando a ela o respeito, a amizade, o companheirismo, carinho e tantas outras emoções que possam vir somar à relação.
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