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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O Caráter Progressivo da Revelação Espírita

O Espiritismo é a chamada “terceira revelação”. Assim, como Moisés personifica a primeira revelação, cujos conceitos fundamentais dizem respeito às noções de Justiça que o Espírito Imortal deve aprender, Jesus representa a segunda revelação, isto é, o Amor, simbolizando o nível moral mais elevado que podemos almejar na Terra. Jesus e seus ensinos evangélicos, portanto, ensinam-nos a bondade que devemos buscar incessantemente em nossas lutas evolutivas.

Entretanto, O Mestre Jesus não pôde dizer tudo no tempo em que esteve encarnado entre os homens, devido ao nível médio de evolução intelecto-moral muito baixo da humanidade naquela época. Foi necessário que os homens e mulheres vivessem e lutassem 18 séculos, progredindo através da reencarnação, para que o contexto geral melhorasse. De fato, os Espíritos dos seres humanos que habitam a Terra vivenciaram experiências visando à obtenção de crescimentos intelectuais e morais para que o Evangelho de Jesus assim como todas as Leis Universais da Vida pudessem ser assimilados em um nível de maior profundidade.

Neste contexto, após o chamado “século das luzes” (século XVIII), que foi marcado pelo Iluminismo e por avanços em diversas áreas do conhecimento, surge o Espiritismo em meados do século XIX. Assim, o Espiritismo, que não é personificado por nenhum indivíduo como as revelações anteriores, já que é fruto do Ensino concordante dos Espíritos Evoluídos, traz a busca racional pela Verdade. E, logicamente, a busca pela Verdade é contínua e crescente. Desta forma, a Doutrina Espírita, representando a Fé Raciocinada, em uma harmônica associação entre Ciência, Filosofia e Religião, sempre estará avançando com os conhecimentos da humanidade.


Logo, não podemos olvidar o caráter progressivo da Doutrina Espírita. Isso equivale a dizer que, respeitando sempre as bases kardequianas, devemos aprofundar o conteúdo doutrinário através das novas contribuições de obras subsidiárias respeitáveis concernentes ao Espiritismo. Em outras palavras, “O Espiritismo começa com Kardec, mas não termina com ele” e, assim sendo, estudaremos sempre Kardec, mas estudaremos também outros autores espíritas respeitáveis que tragam contribuições significativas para a nossa evolução espiritual.

Leonardo Marmo Moreira

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