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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Evolução da Química e a Evolução do Espiritismo

                Na transição do século XIX para o século XX, a existência do átomo ainda não havia sido comprovada definitivamente (apesar dos modelos atômicos de Dalton e Thomson já serem referências acadêmicas, somente com o trabalho sobre o movimento browniano de Einstein a questão foi definitivamente elucidada).

                Na transição do século XIX para o século XX as tabelas periódicas ainda tinham na massa atômica a sua principal referência para classificação periódica, ou seja, o número atômico (número de prótons) não era considerado ainda a principal propriedade periódica e as tabelas ainda não eram dispostas em ordem de número atômico.

                Na transição do século XIX para o século XX, o conceito de ligação química ainda estava em níveis extremamente limitados frente ao que se sabe hoje. De fato, nem a mecânica quântica e muito menos os trabalhos de Lewis, Linus Pauling e de Robert Mülliken estavam próximos de serem elaborados.

                Na transição do século XIX para o século XX, a separação e o desenvolvimento da Bioquímica, como subárea interagente, porém independente, da Química Orgânica ainda dava seus primeiros passos.

                Na transição do século XIX para o século XX, a chamada Química analítica instrumental praticamente inexistia, estando, a Química Analítica, limitada aos chamados métodos clássicos.

                Na transição do século XIX para o século XX, ciências com fortes correlações com a Química, como é o caso da Física, ainda estavam longe de muitos conceitos ensinados em livros textos de graduação nos dias atuais.

                Na transição do século XIX para o século XX, relevantes e amplas aplicações da Química em Biologia, Farmacologia, Química Farmacêutica e Medicina ainda estavam em seus primórdios, muito longe de conceitos estudados por alunos de graduação de diversos cursos superiores atualmente.

                Muitas dessas áreas e subáreas tiveram diversos paradigmas questionados e derrubados desde então, implicando em uma realidade significativamente distinta para os estudiosos dos dias atuais. Entretanto, as bases da Doutrina Espírita, estabelecidas pelo Codificador Allan Kardec, apesar de amplamente combatidas por adeptos de outras religiões e por cientistas materialistas, permanecem sólidas, válidas, e com cada vez maior volume de evidências e provas científicas.

                Dentro deste contexto, devemos compreender que se pouco mais de cem anos foram suficientes para gerar tamanho avanço conceitual na ciência que estuda a matéria, devemos aguardar com otimismo os anos vindouros, pois diversos setores científicos e religiosos lenta e gradualmente começam a estudar de forma “oficial” os postulados espíritas e paulatinamente chegarão às mesmas conclusões kardequianas, mesmo que utilizem de uma termologia diferente daquela empregada pelo ilustre Codificador do Espiritismo.


                A nós, espíritas, cabe a tarefa de cumprir com o nosso serviço de divulgação, com qualidade, dos postulados espíritas através de todos os meios dignos a nosso alcance, incluindo a nossa transformação moral. Dessa forma, estaremos contribuindo para o advento da nova era, desde já, através de nossa dedicação sincera à revivescência do Evangelho na Terra.   

Leonardo Marmo Moreira 

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