Muitos estudiosos espíritas e espiritualistas (incluindo parapsicólogos e orientalistas) utilizam a expressão "Segunda Morte" para se referir à destruição da forma mais externa e materializada do corpo espiritual ou perispírito. Este fenômeno seria causado por monoideias associadas a objetivos de vingança ou viciações de sensações muito materializadas nas áreas do sexo, da violência e do uso de tóxicos, entre outras. Essa destruição estaria relacionada apenas à porção mais material do envoltório semi-material do Espírito (o corpo espiritual, também chamado perispírito, “modelo organizador biológico (MOB)”, corpo astral, corpo sutil, corpo luminoso, entre outras denominações), jamais atingindo o chamado "corpo mental", o que geraria estruturas semi-materiais incompletas denominadas "ovóides", em função da sua forma geométrica. André Luiz comenta sobre a questão na obra intitulada “Libertação”. A forma exterior do perispírito seria, por conseguinte, lenta e gradualmente desintegrada energeticamente pelos pensamentos agressivos do Espírito em questão.
Por outro lado, André Luiz nos ensina que o Espírito desencarnado pode desdobrar-se no mundo espiritual em seu corpo mental, quando o veículo mais grosseiro (a porção mais materializada do perispírito do Espírito desencarnado) dorme, o que é narrado no famoso capítulo da obra “Nosso Lar” que trata do sonho que André Luiz teve com sua mãe em esferas espirituais superiores. Vale também citar a obra “Projeções da Conciência – Diário de experiências fora do corpo)” de Waldo Vieira, pela Editora Allan Kardec (LAKE), na qual também existem referências às diferenciações do Perispírito em relação ao corpo mental, assim como do Perispírito em relação ao Corpo Vital, também chamado duplo etérico, quando se tratar de Espírito encarnado.
A situação de ovóide constitui condição de grande sofrimento, podendo requisitar de grande tempo e de mais de uma reencarnação para gerar uma recuperação completa do referido quadro espiritual.
Espíritos que se encontram na condição de ovóides somente restituiríam a estrutura completa do envoltório semi-material através de processos reencarnatórios, os quais tendem a ser experiências muito dolorosas e vinculadas a organismos com graves doenças desde a primeira infância. De qualquer maneira, o sucesso no processo reencarnatório faz com que o Espírito em questão desencarne com o seu perispírito em condições bem melhores e, mesmo com marcas e enfermidades, pode apresentar sua formação completa.
Leonardo Marmo Moreira
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