Analisando o
conteúdo da obra de Roustaing, somos compelidos a responder a uma importante
questão: O Evangelho de Jesus é um único Evangelho ou são quatro Evangelhos?!
De
fato, Emmanuel, Amélia Rodrigues e outros relevantes autores espirituais que
trouxeram suas mensagens através de médiuns confiáveis, respectivamente Chico
Xavier e Divaldo Franco, descreveram com detalhes passagens conhecidas de modo
restrito em função das limitações que o tempo e os erros humanos impuseram aos
chamados “textos sagrados”. Entretanto, sempre narraram de uma única forma uma
mesma passagem bíblica, pois a passagem em questão consiste em fato real, isto
é, em evento histórico, que pode ser enfatizado de maneira diferente, mas nunca
modificado.
Entretanto,
os chamados “Evangelhos Canônicos” muitas vezes apresentam informações confusas
ou, em alguns casos, realmente conflitantes. Informações que realmente se opõem
mutuamente nos textos atribuídos a Mateus, Lucas, Marcos e João. Ora, é claro
que isso se deve aos processos históricos de deturpação, interpolação, erros de
tradução, perdas de originais, entre outros processos, no decorrer de dois mil
anos. Todavia, se considerarmos que os apóstolos foram testemunhas oculares dos
fatos, seria de se esperar que, ao transmitir do mundo espiritual a “verdade
verdadeira”, ou seja, a versão legítima dos fatos, eles concordassem em
transmitir um único e verdadeiro Evangelho segundo Jesus Cristo, e não
interpretarem e basearem suas análises naquilo que sobrou de textos atribuídos
a eles e que, em muitos casos, pelo menos parcialmente, nem foram eles os
autores.
Portanto,
por que os Evangelistas e os Apóstolos não ditaram o Evangelho, conforme Ele
realmente aconteceu?! De fato, se quase todos os supostos autores espirituais
foram testemunhas oculares dos eventos evangélicos, isto é, os próprios
Apóstolos de Jesus, por que não contaram uma única versão?! Qual a razão de não
enviarem um único Evangelho ao invés de comentar as quatro versões bíblicas?!
Os
autores espirituais da obra de Roustaing ao comentar os quatro evangelhos
canônicos do Novo Testamento, elaborando um texto de mais de duas mil páginas
parecem hipervalorizar os textos bíblicos em seu sentido literal. Ora, se eles se
lembram dos acontecimentos, sendo mais de uma dezena de Espíritos
evoluidíssimos e tendo os recursos avançados do mundo espiritual para ver,
rever e estudar os eventos em questão, certamente poderiam trazer uma versão
mais fiel dos fatos associados à Vida e aos Ensinos de Jesus. Assim sendo, os
autores da obra de Routaing não precisavam utilizar como base de estudo,
extensiva e integralmente, os textos da Bíblia que chegaram até nós, ou seja, os
deturpados e limitados textos de 2000 anos atrás.
O próprio
Allan Kardec em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no capítulo intitulado
“Moral Estranha”, assevera que os eventos da época de Jesus estavam sujeitos às
perdas já supracitadas neste texto (tradução, interpolação, deturpação etc.).
Assim sendo, considerar como literalmente verdadeiros todos os textos bíblicos
do Novo Testamento seria cometer o mesmo erro crasso de católicos e
protestantes. Aliás, erro que foi consistentemente exposto e analisado por Léon
Denis na sua célebre obra “Cristianismo e Espiritismo”.
Obviamente,
cada indivíduo, por mais evoluído que seja, tende a imprimir certo caráter
pessoal em qualquer narrativa em que seja o autor. Entretanto, em uma obra
supostamente “assinada” pelos próprios Apóstolos e Evangelistas, seria de se
esperar que houvesse uma homogeneidade de informações, o que não é o caso.
Aliás, é essa a orientação de Allan Kardec no que diz respeito ao controle
universal do ensino dos Espíritos (CUEE).
Além disso, em
uma obra cognominada pelos seus próprios autores “Revelação da Revelação” (o
que é uma falta de respeito com Allan Kardec, além de excessiva
autovalorização, para não dizermos vaidade) e “Espiritismo Cristão” (o que
consiste em uma espécie de crítica a Allan Kardec, pois sugere que o Espiritismo,
que é único e é aquele codificado por Allan Kardec, não seria cristão, o que é
um absurdo), a hipervalorização dos textos bíblicos e a falta de homogeneidade
de ideias, além do caráter prolixo do texto, denotam as “impressões digitais”
características de autores que, na melhor das hipóteses, são pseudo-sábios.
De fato, a
homogeneidade das ideias é o que se nota perfeitamente na obra Kardeciana, onde
espíritos com peculiaridades bem distintas em termos de trajetória evolutiva,
mas todos indiscutivelmente evoluidíssimos, reúnem-se em um belíssimo processo
fraterno e solidário de construção comum de uma consistente
descrição/explicação das Leis de Deus. Na Codificação, os autores se harmonizam
sinergicamente em um todo coerente e coeso. Aliás, o próprio Codificador Allan
Kardec, deixa claro na sua análise da Obra de Roustaing, explicitada na Revista
Espírita, que a Obra de Roustaing, que no original em francês abrange três
tomos, poderia ser sintetizada em um tomo único, tamanha sua prolixidade.
Há
ainda uma consideração importante. Por que o mundo espiritual enviaria uma nova
“Revelação da Revelação”, se a supostamente “velha” Revelação, no caso a
Codificação Kardeciana, ainda não havia nem sido concluída. Realmente, a
publicação de Roustaing é de 1866 e “A Gênese” foi publicada em 1868. Ademais,
o processo de psicografia da Obra de Roustaing teria começado em 1862, quando a
Codificação (ou seja, a Terceira Revelação) mal começara a ser publicada, já que
somente “O Livro dos Espíritos”, “O que é o Espiritismo” e “O Livro dos
Médiuns” tinham sido publicados até esta data.
Neste contexto,
a defesa que rustenistas fazem da expressão “Revelação da Revelação” é
semelhante à defesa que católicos e protestantes fazem da hipótese de que o
chamado “Pentecostes” seria o advento do “Consolador” prometido por Jesus.
Outro
aspecto que chama atenção na Obra de Roustaing consiste identidade de autoria
de seus autores espirituais. Se fosse verdade seria algo absolutamente
espetacular, pois à exceção do próprio Jesus de Nazaré, a equipe espiritual
seria “a mais sagrada possível”. De fato, os autores seriam os Evangelistas,
assistidos pelos Apóstolos, e Moisés. Ademais, João Evangelista, que é um dos
nomes registrados no Prolegômenos de “O Livro dos Espíritos”, deveria,
pressupostamente, ser um dos autores de “Os Quatro Evangelhos”, pois é Apóstolo
e é Evangelista (seria o autor de um dos Evangelhos canônicos). Por que João
Evangelista traria a “Revelação da Revelação” se ainda não havia terminado a
“Revelação Velha”, isto é, a “Terceira Revelação”?!
Essa questão
se aprofunda quando nós constatamos as contundentes diferenças entre os
conteúdos das duas referidas obras. Será que João Evangelista teria duas
opiniões diferentes ou suas opiniões estariam sendo deturpadas pelos instrumentos
mediúnicos. Admitindo que João Evangelista realmente estivesse contribuindo nas
duas obras, ainda assim, a obra de Kardec apresentaria muito maior
credibilidade mediúnica, pois seria ratificada pela Universalidade dos Ensinos
dos Espíritos, o que não aconteceu com a obra de Roustaing, que foi
psicografada por uma única médium, Emile Collignon. Ademais, Kardec demonstrou
um profundo senso crítico em relação às mensagens mediúnicas, tendo, inclusive,
elaborado um capítulo em “O Livro dos Médiuns” que expõe mensagens que ele
considerava mistificações. Roustaing, pelo contrário, demonstrou ter publicado
absolutamente tudo o que os Espíritos lhe enviavam, sem restrição.
Neste
contexto, vale citar novamente o Apóstolo João Evangelista, que, além de ser um
Apóstolo, é autor de um dos quatro Evangelhos considerados canônicos, ou seja,
pertencentes à Bíblia (João Evangelista é, portanto, considerado escritor
inspirado por católicos e protestantes). De fato, por diversas vezes Jesus
convocou somente Pedro, Tiago e João para assisti-lo em determinados eventos, o
que enfatiza que João Evangelista seria uma das mais importantes testemunhas
oculares da trajetória de Jesus (inclusive, teria sido o único a acompanhar a
crucificação do Mestre). Ademais, tanto nos Evangelhos como nos Atos dos
Apóstolos, está evidente o papel de liderança de João no grupo apostólico. Como
se não bastasse, João Evangelista é ainda o autor do último livro do Novo
Testamento e, por extensão, da Bíblia, ou seja, o Apocalipse. Por que ele
contribuiria com a “Revelação da Revelação” se ainda não havia terminado a
“Revelação Velha”?! Será que para cada grupo o Apóstolo teria uma opinião
diferente?! Ou será que a opinião dele só era considerada por um dos grupos?!
Neste caso, os dois grupos estariam divergindo quanto às leis de Deus?! Mas não
seriam ambos os grupos formados por espíritos evoluidíssimos, tendo,
provavelmente, componentes em comum?! Ou um dos grupos seria formado por
Espíritos ignorantes e/ou mal intencionados?! Ou, ainda, o problema foi causado
pela influência anímica e/ou obsessiva da instrumentação mediúnica?! Vale
reafirmar que a Obra de Kardec era ratificada pela Universalidade do Ensino dos
Espíritos através de vários médiuns e a Obra de Roustaing foi obtida por um
único veículo mediúnico.
Kardec
realmente fez por merecer o título de “Bom senso encarnado”, a ele atribuído por
Camille Flammarion, sendo um verdadeiro gênio na elaboração e na organização do
conteúdo da Codificação. Kardec, inclusive, chega a elaborar um capítulo em “O
Livro dos Médiuns” com mensagens apócrifas, que, em sua análise, não
apresentariam o nível requisitado para justificar os nomes que as assinavam,
demonstrando que nem mesmo ele, Kardec
(O Espírito escolhido por “O Espírito de Verdade” para ser o Codificador
da Terceira Revelação), estaria isento aos riscos inerentes ao fenômeno
mediúnico. Roustaing, por outro lado, demonstra certa pressa em publicar tudo o
que obtivera mediunicamente sem nenhuma postura crítica. Não submete o texto
para a apreciação de ninguém, ou seja, de nenhum dirigente espírita da época
que pudesse ler criticamente o texto para oferecer uma segunda opinião. Esta
atitude temerária tornou a sua obra extremamente extensa e repetitiva, além de
completamente arriscada em termos de credibilidade do conteúdo.
Por outro
lado, vários pesquisadores da Bíblia questionam a autoria de grandes trechos do
chamado “Livro Sagrado” e até de todos os respectivos textos dos chamados
“quatro evangelhos canônicos” (ou seja, há partes dos textos atribuídos a
Mateus, Marcos, Lucas e João, que não teriam sido estes autores que escreveram).
Curiosamente, os autores espirituais da obra de Roustaing não fazem menção a
nenhum problema dessa ordem. Defensores de Roustaing, ao contrário, afirmam que
tudo o que existe nos evangelhos canônicos é autêntico, em franca oposição à
opinião do próprio Allan Kardec que separa um capítulo de “O Evangelho segundo
o Espiritismo” e o denomina “Moral Estranha”, onde levanta algumas hipóteses
para explicar passagens estranhas registradas no Novo Testamento que chegou até
nós. O Codificador do Espiritismo admite problemas de tradução, interpolações,
deturpações, que a obra de Roustaing e seus discípulos não admitem. A própria
obra “Paulo e Estevão” (Emmanuel/Chico Xavier) apresenta passagens
diferenciadas em relação ao que a Bíblia nos informa.
É bem estranha
a ênfase dada aos “Quatro Evangelhos Canônicos”, pois, mesmo admitindo que os
textos em questão tenham sido realmente redigidos por Mateus, Marcos, Lucas e
João, é sabido que Marcos e Lucas foram discípulos e não Apóstolos propriamente
ditos. Assim sendo, tudo o que eles escreveram, eles aprenderam com algum ou
alguns dos Apóstolos que realmente acompanharam os fatos evangélicos. Outras
fontes fidedignas seriam figuras evangélicas altamente relevantes como as
mulheres missionárias que acompanhavam o Mestre, como a própria Maria de
Nazaré, que estavam junto a Jesus em várias passagens. Portanto, para explicar
como realmente os fatos evangélicos aconteceram, Marcos e Lucas teriam menor
autoridade do que os 12 apóstolos e os demais presentes. Note que Moisés e os
Apóstolos teriam apenas “assistidos” os Evangelistas na elaboração da obra
Rustenista, sugerindo que o papel dos quatro Evangelistas bíblicos (Mateus,
Marcos, Lucas e João) na obra de Roustaing teria sido muito mais predominante.
Aliás, vale um
novo questionamento?! Por que somente os Evangelistas, os Apóstolos e Moisés
poderiam contribuir na Revelação da Revelação?! Será que outros Espíritos superiores
não poderiam ajudar também, como ocorreu na Codificação Kardequiana?! Ou será
que somente “Figuras Bíblicas” teriam competência para tal projeto?! Grandes
cientistas e filósofos como acontece com a “Terceira Revelação”, não poderiam
também contribuir com a pressuposta “Revelação da Revelação”?! Não poderiam
contribuir com seus conhecimentos para que nós aprendêssemos mais sobre as Leis
da Vida?!
E quanto aos
autores de Evangelhos considerados apócrifos pela Igreja (os quais não foram
incluídos na Bíblia)?! Eles não poderiam discutir passagens verdadeiras
presentes em seus respectivos Evangelhos para que tivéssemos uma narrativa mais
completa dos tempos de Jesus?! Somente pelo fato de seus textos terem sido
repudiados pela Igreja Católica haveria justificativa para que a “Revelação da
Revelação” também os repudiasse?! Alegar falta de espaço é utilizar um
argumento fraco considerando que “Os Quatro Evangelhos” de Roustaing consiste
de mais de 2000 páginas! De qualquer maneira, em se tratando de uma suposta
“Revelação da Revelação” não custava comentar as passagens verídicas dos
chamados Evangelhos Apócrifos (ou será que todas elas são falsas?!).
A Codificação
Kardequiana foi elaborada de forma muito diferente. Nasceu com “O Livro dos
Espíritos”, “O que é o Espiritismo” e “O Livro dos Médiuns” e, somente após o
alicerce científico-filosófico já estar muito bem estruturado é que foi
publicado “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Mesmo assim, “O Evangelho
Segundo o Espiritismo” somente aborda o ensino moral de Jesus, que é o que
realmente importa. Kardec seleciona tais textos justamente por não querer cair
em discussões infindáveis de palavras e não de conteúdo (“A Letra Mata e o
Espírito Vivifica”, diz o Apóstolo Paulo). O Codificador dividiu o Evangelho em
cinco aspectos e analisa somente o filão moral em “O Evangelho Segundo o
Espiritismo”. Evidentemente, Roustaing não respeita a proposta de gradação de
informações que Kardec segue rigorosamente em sua Obra.
Em suma,
procedimentos bem diferenciados foram utilizados para a elaboração das obras
Kardecista e Roustainguista, apesar de, supostamente, terem Espíritos em comum
participando de ambas. Por outro lado, mesmo que os Espíritos não fossem
exatamente os mesmos, se ambas fossem igualmente verdadeiras e mutuamente
complementares, como querem os Roustainguistas, por que existiriam tantas
contradições conceituais em tópicos doutrinários fundamentais?!
Neste
contexto, é importante frisar que no texto intitulado “Meu Sucessor”, exarado
em “Obras Póstumas”, os Espíritos superiores deixam claro que o sucessor de
Kardec somente surgiria posteriormente, deixando claro que não se tratava de Roustaing,
que já estava trabalhando em “Os 4 Evangelhos” e iniciando contato com Kardec.
Como então os prepostos da Providência Divina puderam ignorar a Obra de
Roustaing, que seria a “Revelação da Revelação”?! Um trecho muito significativo
deste texto afirma que a Terceira Revelação precisava realmente ser totalmente
centralizada no Codificador para ter um caráter de homogeneidade e coerência em
seus pilares básicos. Ora, então por que a suposta “Revelação da Revelação” já
estava sendo enviada a outro organizador, através de uma única médium?! Para o
Professor Herculano Pires, o sucessor em questão trata-se de Léon Denis. De
fato, a única alternativa a Léon Denis que poderíamos admitir como sucessor de
Allan Kardec seria Gabriel Delanne. Ambos desenvolveram papel de destaque no
Movimento Espírita após a desencarnação do Mestre Lionês, sendo estes dois
autores altamente doutrinários, isto é, claramente coerentes com os
ensinamentos organizados por Allan Kardec.
A
propósito dos cognomes da obra de Roustaing, “Espiritismo Cristão” e “Revelação
da Revelação”, faz-se necessário alguns comentários. A expressão “Espiritismo
Cristão” foi uma colocação de grande esperteza propagandística, mas igualmente
de pouca fidelidade à Obra de Kardec (e se não é fiel à Kardec não pode ser
considerada Espírita!). A denominação “Espiritismo Cristão” sugere,
indiretamente, que há mais de um tipo de Espiritismo e que poderia haver algum
Espiritismo não Cristão, o que nas entrelinhas poderia ser uma crítica à Obra
de Kardec. Confirmando esse posicionamento de superioridade em relação à Obra
de Kardec, o advogado de Bordeaux, inspirado pelos autores espirituais, deixa
exarado “Espiritismo Cristão ou Revelação da Revelação”. Esse conectivo “ou” é
bastante sugestivo, pois significa que a obra de Roustaing seria uma ou outra
coisa. Neste caso, de uma forma ou de outra a Codificação Kardeciana perderia,
pois ou seria um Espiritismo não-Cristão ou seria uma Revelação ultrapassada
pela Revelação da Revelação. E poderia, eventualmente, ser as duas coisas ao
mesmo tempo, ou seja, seria uma revelação superada pois não seria Cristã, o que
seria o diferencial “positivo” da Revelação da Revelação.
Vale lembrar
que os verdadeiros Apóstolos do Espiritismo, os Gigantes Léon Denis e Gabriel
Delanne, jamais colocaram suas respectivas obras em condição de superioridade
em relação à obra de Kardec. Pelo contrário, Delanne, por exemplo, chega a
dedicar uma de suas obras ao Codificador exaltando a personalidade do
Codificador e sua respectiva Obra. Aparentemente, o chamado “Espírito de Cisma”
já surge na obra de Roustaing, por mais que alguns aficcionados tentem “dourar
a pílula” e fazer uma fusão altamente artificial entre Kardec e Roustaing.
Leonardo Marmo Moreira
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