Parte 3:
Joana encerra o capítulo 16, nos dando o exemplo de Jesus, que em qualquer situação na Terra, seja nos abençoados e elevados momentos de bem-aventuranças, seja nas árduas batalhas ou sendo crucificado, ele nunca perdeu a serenidade, sempre seguro de si mesmo e confiante em Deus, prosseguiu com seus ensinamentos e com sua missão para com a Humanidade. De forma semelhante, Buda permaneceu em serenidade, ao meditar em Varanasi, onde apresentou suas Quatro Nobres Verdades, e mesmo sendo terrivelmente perseguido pelos brâmanes, esteve entregue à paz.
Jan Huss, outro exemplo de consciência serena, pregou a desnecessidade de intermediários entre os homens e Deus, e, ao arder nas chamas da fogueira, manteve-se sereno e fiel, tendo a certeza de que ninguém o poderia aniquilar. Por fim, Joana cita os mártires, que conheceram a serenidade que o ideal lhes deu, não sendo atingidos pela impiedade nem pela perseguição dos maus.
Dessa forma, ela nos traz os caminhos e o conhecimento para que possamos alcançar e construir a paz, a confiança e a serenidade em nós mesmos. A conduta serena é sempre amorosa, e, por amarmos, conseqüentemente, estaremos em paz conosco e com todos e tudo à nossa volta. É um ciclo, também um hábito que construímos, e, portanto, só depende de nós mesmos.
Larissa - Mocidade
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