Dando continuidade ao capítulo 12, Joana vem falar que para entrarmos em contato com a realidade absoluta e transcendente, devemos mergulhar no oceano das vibrações, da energia, da mente, que, evolvido por ondas permite a dilatação da capacidade psíquica para a percepção dos conteúdos extrafísicos. Ao entrarmos em contato conosco mesmo, em ligação e sintonia com o mais profundo de nosso ser e, consequentemente, com o universo, abrimos o nosso terceiro olho: o olhar para o infinito, para o transcendente.
A Psicologia Transpessoal nos ensina a expandir as nossas consciências para percebermos e captarmos esta realidade extra material. Outra forma que ela nos ensina a estar em contato e ampliá-lo é através do agora. Somente no momento presente, quando silenciamos os nossos pensamentos e calamos os nossos julgamentos, as nossas crenças, valores; somente quando silenciamos a nossa alma e permanecemos apenas presente, em presença, simplesmente e naturalmente sendo, é que podemos perceber esta realidade, abrindo-nos para as possibilidades do infinito, do transcendente.
Neste sentido, expandindo o nosso ser para a realidade espiritual, passamos a captar todas as essências e energias que se manifestam e vibram no espaço, que agora adquire outra dimensão, não sendo mais limitador, não tendo amarras. Nesta realidade, nos conectamos à natureza, à vida em suas diversas formas e ao universo, permitindo a nossa comunicação com o todo, inclusive com os espíritos desencarnados, que são manifestações dessa energia divina, uma das formas de vida existente.
Assim, Joana nos dá vários exemplos:
“Nessa imensa gama de ocorrências para-físicas, destacam-se as faixas da telepatia, da intuição, da clarividência e da clariaudiência, da inspiração, da precognição, da retrocognição, de indiscutíveis bênçãos, ao alcance de todo aquele que se adentre as áreas com elevação e consciência” (p.74).
Larissa - Mocidade
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