Parte 3
Em continuidade ainda ao capítulo 11, Joana afirma que o ressentimento é tóxico e mata aqueles que o carregam, e, como veneno, nem sempre se manifesta em expressões definidas, podendo ser sutil e camuflado nas fixações mentais, passando despercebidos pelos próprios ressentidos. Joana coloca que o auto-exame, profundo e enérgico permite ao homem identificar os ressentimentos na alma, e, através uma auto-análise, descobrir as suas raízes.
Assim, o ser irá perceber que foi o único responsável por manter e cultivar o ressentimento, sendo, portanto, o único responsável pelo próprio sofrimento e pelos acontecimentos que lhe ocorrem. Devemos, neste sentido, buscar compreender as pessoas, pois, muitas das vezes, elas não têm consciência do que fizeram e de nos magoaram de alguma forma,e também podem estar apenas reagindo conforme aprenderam e experienciaram na infância. Dessa forma, eles não são responsáveis e não têm esclarecimento, não tendo também má intenção em relação a nós.
Joana encerra, então, este capítulo afirmando que estes recursos nos auxilia a perdoar, a compreender e a nos libertar, despertando-nos a paisagens mais edificantes, sem sombras, sem mágoas, onde redescobriremos a vida e nos desarmaremos em relação às pessoas que nos machucaram ou que nos antipatizavam.
Larissa - Mocidade
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