O capítulo 11 inicia com uma mensagem que nos fala sobre o perdão divino. Joana diz que o perdão divino nos acalma a alma e o espírito, nos libertando das algemas da dor e do passado. É uma manifestação do poder terapêutico do amor, que clareia o olhar sobre o mundo e sobre as pessoas. O homem, assim, superando os ressentimentos que o martirizavam, passa a amar com ternura a todos e a enxergar a vida mais positivamente, pois, recuperado a alegria de viver e ser natural, tudo fica bem interna e, consequentemente, externamente.
Capítulo 11: A Tragédia do Ressentimento
Parte 1
Nesta lição, Joana vem nos esclarecer acerca das conseqüências pejorativas do ressentimento, que é, muitas das vezes, a causa de muitas tragédias do nosso cotidiano. Ela afirma que as pressões psicossociais, bem como as sócio-econômicas e ainda as de outras origens, como a político-cultural, são desencadeadoras de medo, ansiedade, e amargura, que conduzem a maior parte da sociedade a distúrbios e desequilíbrios emocionais e psicológicos, que acabam somatizando tanto no corpo físico, através de doenças de variados tipos, quanto no ambiente externo.
A desarmonização do sistema nervoso conduz a neuroses profundas, onde aqueles de temperamento frágeis acabam, sob pressão, recorrendo a mecanismos de fuga e caindo em estados fóbicos e depressivos, ou até mesmo usando da violência para se auto-afirmar, em defesa da personalidade. Estes resíduos degenerativos permanecem no psiquismo provocando as alergias, os problemas digestivos e doenças diversas que não têm, muitas vezes, um diagnóstico preciso, pois a causa não está no corpo, mas na mente e no espírito. Em acordo com essas idéias Joana afirma que o mal que nos façam só nos perturba se permitirmos; e caso não o acolhamos, ele retornará à sua origem.
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