A mensagem que antecede o capítulo 8, intitulado “Insatisfação e Utopias, nos estimula ao progresso e à renovação, que, segundo Joana, são decorrentes das leis incessantes de mudança que regem todo o universo. Com o estímulo da energia divina e superior nos sentimos saudáveis e plenos, e, assim, impulsionados a crescer e vencer.
Capítulo 8: Insatisfação e Utopias
Parte 1
Joana inicia este capítulo fazendo um apontamento sobre as ilusões que criamos para fugirmos da realidade, quando não conseguimos ou não queremos aceitar e encarar a realidade. Isso ocorre, pois não querermos assumir a responsabilidade desta realidade e o que cabe a nós em mudá-la, seja para nós mesmos, através de modificações de idéias e concepções, seja em ações para o outro (sociais).
A criação das fantasias e de “modelos de fictícia felicidade” (p.51) funcionam como substitutos para as verdadeiras e essenciais aspirações, gerando o inconformismo e o desgosto. Assim, o homem perde a oportunidade de se auto-conhecer e autorealizar-se, preso às amarras da insatisfação causada pelos desequilíbrios e sofrimento que ele mesmo cria e que, portanto, poderiam ser evitados.
Esses padrões ilusórios passam a ser as suas metas e o estado de desequilíbrio e insatisfação passa a ser constante, uma vez que estas conquistas são improváveis de concretizarem-se, e mesmo que se realizem, não produzem o resultado esperado, pois permanece o sujeito no estado de desajuste e morbidez. Este estado é interno e não externo, e por isso deve ser modificado e conquistado internamente, através do autoconhecimento que possibilita a transformação de conceito e a mudança de atitude.
Como diz Joana, o homem: “De caráter rebelde e conduta perturbadora, despreza os recursos preciosos de que dispõe, anelando somente pelo que gostaria de ser, de ter, de parecer” (p.52).
Larissa - Mocidade
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