Joana segue o capítulo 6, “O amor acima de tudo”, nos falando que a recomendação do Mestre de amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos sintetiza as necessidades humanas para a evolução, uma vez que lhe permite solucionar as dores e os conflitos da atual existência. Ela segue nos aconselhando a avaliarmos a nossa própria conduta de forma serena e tranqüila. Se não nos encontrarmos cumpridores da recomendação do Mestre ou se tivermos de alguma forma em falta com relação a Deus, ao próximo ou a nós mesmos, devemos modificar a conduta e buscar a plenificação.
Ela ressalta a dificuldade do homem em amar a si mesmo. Este, reconhece a necessidade de amar o próximo e a Deus, contudo apresenta restrições ou paixões em relação a si mesmo, amando-se em apenas alguns momentos, quando reconhece alguns aspectos de sua personalidade e algumas qualidades. Entretanto, na maior parte do tempo, oscila entre detestar-se, reconhecendo apenas aspectos negativos de si mesmo, e justificar-ser, vitimizando-se.
É necessário, segundo ela, que nos amemos com retidão. Isso só se torna possível quando nos conhecemos, ou seja, quando nos reconhecemos como seres ainda inferiores, e por isso com condutas ainda equivocadas e duvidosas, e ao mesmo tempo como filhos de Deus, e por isso seres com um potencial divino intrínseco, que nos dá as virtudes e a força necessária para alcançá-las e evoluir.
Por fim, ela encerra o capítulo dizendo:
Dedica-te à meditação salutar em torno das tuas deficiências, para corrigi-las, e dos teus valores, para ampliá-los. Usa de severidade sem crueza e de amor sem pieguismo para te colocares em rota de equilíbrio, de crescimento. Amar-se é maneira de aprimorar-se em espírito, em emoção e em corpo. Sem nenhum desprezo por qualquer componente do conjunto harmônico que és, ama-te, lutando com tenacidade para te superares cada dia mais, estabelecendo novas diretrizes e alvos promissores que lograrás, sendo generoso, ativo e perseverante no bem, em relação a ti mesmo. (p.43)
Larissa - mocidade
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