Capítulo 6: O Amor acima de tudo
Parte 1
Joana inicia este capítulo trazendo a recomendação de Jesus sobre o amor, afirmando que este, além de ser o maior mandamento, “deve ser a pedra angular de todas as construções” (p.41). A máxima “Amai a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” resume a Lei de Amor que rege a vida e o universo, e, portanto, se torna a diretriz das realizações humanas.
Amar a Deus implica na conscientização de ser parte integrante do Todo, ou seja, parte integrante d’Ele e do conjunto cósmico, assim como na preservação e respeito à vida em todas as suas manifestações. O respeito ainda com a natureza e a busca por contribuir no seu desenvolvimento e harmonia são demonstrações de amor e de reconhecimento do Pai como criador de toda a vida e todo o universo, valorizando-se a sua obra como homenagem a Ele.
Amar ao próximo significa também reconhecer o outro como irmão e como ser divino, por serem filhos do mesmo Pai. Sem ele, o homem se perde no caminho; isolado e sozinho enfraquece-se, ficando cada vez mais vulnerável e distante de si mesmo, de sua essência, do divino que o habita e norteia seu rumo.
Amar a si mesmo, segundo Joana, eleva o ser à plenitude, ajudando-o a se perceber e a desenvolver seu verdadeiro potencial, através da conscientização de suas virtudes adormecidas. Para tal, contudo, o ser deve se destituir da paixão ególatra, que tanto o cega e o aliena em falsas imagens e fantasias. Só assim, o amor em sua pureza e real expressão pode tocar-nos o mais íntimo de nosso ser e se manifestar através dos nossos corações.
Larissa - Mocidade
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