Capítulo 4: Liberação
Parte 1
Neste capítulo, Joana nos fala sobre as cargas mentais negativas e suas influências em nossas vidas, seja a nível mental como físico, sócio e espiritual. Segundo ela, essas cargas de energia têm a capacidade de desestruturar-nos psicológica e fisicamente, e, quanto mais estivermos acostumados a elas, mais difícil é sair do padrão, sendo necessário um esforço muito grande para a mudança, já que este se tornou um hábito, sendo repetido sutilmente.
A lamentação do passado não ajuda a melhorar ou modifica a realidade na qual nos encontramos. Nesse sentido, reviver as reminiscências negativas, os acontecimentos dolorosos e perpetuar os vícios de pensamentos perturbadores, bem como as contínuas queixas e ressentimentos guardados acabam por prejudicar a marcha do homem rumo à perfeição. O ser, ao invés de reconhecer seu potencial, a condição de ser divino, filho de Deus, e portanto, de ter todas as ferramentas possíveis para a superação da dor e do estado de angústia, prefere permanecer na lamentação por comodismo e autocompaixão.
Ela fala que não podemos evitar termos nascido em um ambiente hostil ou em situação sócio-econômica penosa, mas que a estagnação neste passado somente o complica e não o elimina. Permanecer neste padrão é apenas uma desculpa para não mudar e continuar a caminhada, porque esta sim é mais difícil e requer força e auto-conhecimento. Dessa forma, as pessoas preferem assumir um lugar de vítima diante do “insucesso da vida planetária”, acomodando-se “ao sucedido e preservando-o por conformismo” (p.30).
Devemos, pois, mudar a perspectiva, e, ao invés de olhar o que aconteceu de ruim, nos abrirmos para as novas possibilidades, tanto de escolhas como de interpretações e visões do mundo e dos acontecimentos. Assim, quando nos permitimos, conseguimos ver coisas que até então pareceram estar escondidas e que, na verdade estavam ali o tempo todo e apenas não quisemos ver. Passamos a enxergar e reconhecer o aprendizado e o conseqüente ponto positivo de todas as situações, por piores que pareçam.
Compreendemos que o sofrimento só depende de nós mesmos, bem como a cura. A decisão de ser feliz cabe a nós mesmos, e, a partir dela, revertemos o ocorrido, não no sentido de modificar o que aconteceu, mas de modificar o nosso estado emocional e psicológico diante dele. Assim, compreendemos que também podemos ser felizes e saudáveis, e que só depende de nós mesmos.
Larissa - Mocidade
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