Dando seguimento ao estudo, a mensagem que antecede o capítulo três nos ensina a ter fé na presença de Deus em todos os momentos de nossas vidas, inclusive e especialmente nos de “crescimento e renovação”. Todos os momentos são oportunidades de crescimento, para avançar ou corrigir erros. As transformações inerentes às fases de desenvolvimento também fazem parte deste processo de renovação. Dessa forma, estamos todos “fadados à felicidade”, uma vez que somos filhos de Deus (p. 22).
Capítulo 3: Fenômenos renovadores
Parte 1
Neste capítulo, Joana nos fala sobre a lei de transformação, afirmando ser a vida “um incessante mecanismo de transformação”, onde “nada permanece inalterável” (p.23). A mudança, como processo inerente da vida, possibilita e promove a renovação. De acordo com ela, as emoções e os comportamentos humanos variam de acordo com os acontecimentos externos e internos do indivíduo, procedendo de “estados diferenciado de consciência, de padrões mentais diversos, de filosofias existenciais variadas” (p.24).
Esse pensamento se baseia na Psicologia Psicossomática (É interessante como nada ocorre por acaso, e, justamente neste fim de semana, fiz um curso nesta abordagem que me ajudou a modificar algumas concepções e ampliar minha visão de mundo e meus conhecimentos). De acordo com esta abordagem, e trazendo os ensinamentos da autora, toda a mente opera e influencia no corpo humano e também nos acontecimentos externos, ambientais. O corpo é compreendido como toda a matéria, e assim, é construído e modificado pela psique. “Conforme se pensa, assim se procede” (p.24).
Tudo que se pensa, que se fala, que se afirma ou se nega, acaba se materializando, uma vez que, sendo energia, vibra em intensidades e níveis condizentes com o conteúdo do que se está sendo lançado no universo e retorna ao sujeito da mesma forma. Assim, o corpo físico responde aos estados emocionais e mentais da mesma forma, pois as células recebem comandos por esta mesma mente e vibram também de acordo com o que se está emitindo, emanando. Assim, a mente exterioriza no campo da realidade objetiva os níveis psicológicos e a realidade espiritual de cada um.
É nesse sentido que se fala de doenças psicossomáticas. Para esta abordagem, e para a Doutrina, segundo Joana, todas as doenças são somatizações, ou seja, são projeções no corpo (físico) de padrões mentais inferiores, que cultivam idéias pessimistas, angústias e tragédias. Através desse mesmo processo, e da transformação, da simples mudança de pensamento, de atitude, cultivando-se pensamentos positivos, saudáveis e produtivos, se dá também o processo inverso, de cura e de bem-estar. Assim afirma Joana:
“Ninguém há que se encontre fadado à desdita. Renovando-se, altera-se-lhe a paisagem para o futuro, mediante o que elabore na área dos desejos mentais” (p.24.).
Larissa - Mocidade
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