Dando seguimento ao capítulo 2, Joana nos alerta para as falsas amizades e situações constrangedoras, que a coação emocional produz, além da própria intensificação da insegurança. Ela fala que “ninguém se sente bem ao lado de criaturas que elegem o infortúnio como falsa solução para os seus conflitos existenciais” (p.20).
Ela fala para perseverarmos diante das aflições, do sofrimento e das dificuldades, pois elas são decorrentes das nossas próprias ações no passado, e que, como tudo na vida, em acordo com a lei divina de sermos felizes, tudo se transforma e se renova a cada dia. Segundo ela, ninguém tem como destino o sofrimento, sendo este apenas o resultado e nunca a causa. Ela afirma:
“És senhor do teu destino, e ele tem para ti, como ponto de encontro, o infinito. Quem se desvaloriza e se desmerece e se invalida, fica na retaguarda. É necessário que te envolvas com o programa divino. Todo aquele que se não envolve positivamente, nunca se desenvolve”. (p.21)
Nesse sentido, deve-se fazer uma auto-avaliação amorosa, honesta e sincera da sua própria existência, para se encontrar com a sua própria essência, e, assim, descobri-se como autor de sua própria vida e de si mesmo. É neste processo de conscientização, “sem culpa, sem pieguismo desculpista, sem coerção de qualquer natureza”, livre de todos os julgamentos e acusações, em contato com seu eu interior, com a sua energia vital e divina, que o ser pode encontrar o que lhe permite ser e existir de maneira autêntica e congruente; ou seja, é em contato com seu Self, consigo mesmo, que nós podemos descobrir o sentido da nossa existência e o que devemos fazer de bom, de útil, de construtivo, que nos permite, assim, realizarmos a nossa liberdade de ser feliz.
Larissa - Mocidade
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