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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A Universalidade do Ensino dos Espíritos


                A Universalidade do Ensino dos Espíritos (sobretudo, dos Espíritos Superiores), também chamada Controle Universal do Ensino dos Espíritos (CUEE) consiste em um critério fundamental para a avaliação do conteúdo da mensagem de natureza espírita/espiritual. Sobretudo no que diz respeito a mensagens mediúnicas que tratem de realidades do Mundo Espiritual, processos obsessivos, mecanismos mediúnicos, entre outros, seria dificílimo para não dizer impossível, dentro de nosso contexto atual no mundo físico, a avaliação de pormenores existenciais e ambientais. Desta forma, a questão é: Como estudar? Como aprofundar o conhecimento em área tão complexa? Como saber o que priorizar em termos de leitura se o volume de livros espíritas que tratam de temas correlacionados a estas questões é muito grande e cresce a cada dia?

                Devemos considerar que os Espíritos superiores sempre estimulam o bem, o útil, o verdadeiro e o belo, tanto do ponto de vista individual como sob a ótica coletiva. Os Mentores espirituais evitam dar orientações diretas, a não ser em raras e especiais exceções, para que nós possamos decidir por nós mesmos, inferindo as informações, decodificando as mensagens a fim de que apliquemos os conteúdos apreendidos à nossa realidade específica de cada dia através do uso do nosso próprio livre-arbítrio. Os Espíritos superiores informam muito com poucas palavras, ou seja, são objetivos, sucintos (não são prolixos); apresentam mensagens com lógica e coerência, consistentes cientificamente, em um encadeamento didático de ideias. Nossos guias usam de palavras nobres, pois não têm hábito de empregar termos vulgares em suas linguagens, sobretudo a serviço da divulgação evangélica. Toda mensagem que, após rigorosa e exaustiva avaliação, demonstrar apresentar essas “impressões digitais” dos mentores espirituais, terá passado pela primeira avaliação, ou seja, apenas por uma pré-seleção. Tal avaliação deverá ser repetida por outros confrades que tenha bagagem doutrinária para emitir opinião respeitável sobre o conteúdo da mensagem. Seria a segunda etapa da avaliação. Vencida essa etapa, a mensagem ficará em banho-maria, esperando a confirmação de outras mensagens que também passem pelo mesmo critério. Deve-se levar em conta nessas avaliações o caráter moral do médium que, pela afinidade espiritual, influi decisivamente sobre a “vizinhança espiritual” do médium. Desta forma, se lenta e gradualmente a mensagem for corroborada por mensagens de outros médiuns de outros grupos espíritas e de outras localidades e culturas, ela passará a efetivamente ser candidata a ser considerada como parte integrante da Doutrina Espírita. 

                Neste contexto, considerando o grande volume de obras espíritas que têm sido publicado é fundamental que os Espíritas militantes responsáveis priorizem as obras mais confiáveis que ainda não foram estudadas. Os Confrades podem, inclusive, elaborar listas das novas obras a serem lidas e avaliadas em detrimento de obras que apresentem, por diversos indicadores, alguns deles já mencionados no presente texto, dúvidas razoáveis quanto à credibilidade de suas informações em termos de conteúdo espírita. Somente assim construiremos o conhecimento espírita de forma sólida e confiável, sem nos imobilizarmos nas obras básicas, mas sem também nos aventurarmos em obras que podem veicular equívocos doutrinários.

“A Doutrina Espírita é o resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A ciência é chamada a constituir a gênese segundo as Leis da Natureza. Deus prova sua grandeza e seu poder pela imutabilidade de suas Leis, e não pela suspensão. Para Deus, o passado e o futuro são o presente" ALLAN KARDEC (A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO). Portanto, poderíamos questionar: se, segundo o Nosso Querido Mestre Lionês "A Doutrina Espírita é o resultado do ENSINO COLETIVO E CONCORDANTE DOS ESPÍRITOS" (grifo meu), como ser Espírita militante sem ler os principais autores espíritas para fazer a avaliação do conteúdo que é concordante bem como identificar aquilo que está reciprocamente discordando?! Sem o estudo doutrinário não saberemos o que já está bem estabelecido e muito menos aquilo que consiste em conceitos de vanguarda (que ainda está nos níveis de hipótese e/ou de teoria, e não de Lei, não podendo ser, por conseguinte, considerado como parte integrante da Doutrina Espírita), uma vez que a Doutrina Espírita EVOLVE, já que também é Ciência!

Leonardo Marmo Moreira

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