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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Joanna de Ângelis e suas 3 propostas: “Espiritizar, Qualificar e Humanizar”

Joanna de Ângelis fez uma proposta ao Centro Espírita "Caminho da Redenção", que Divaldo Pereira Franco difundiu para todos nós, espíritas militantes, e que consiste em: "Espiritizar, Qualificar e Humanizar".

           A ideia básica da presente proposta consiste em melhorar o trabalho que os confrades espíritas conseguimos desenvolver para nós mesmos e para a sociedade. A primeira sugestão é “espiritizar”, o que equivale a dizer que o Movimento Espírita precisa ser realmente espírita, ou seja, deve ser "espiritizado", através do ideal espírita daqueles que se intitulam (auto-denominam) espíritas. Vale lembrar que nós, espíritas, não usamos de nenhum ritual, tal como o batismo, ou rito de passagem ou curso formal para sermos “diplomados oficialmente” enquanto espíritas, sendo que cada indivíduo se auto-denomina espírita quando quiser, ou seja, quando se auto-definir doutrinariamente como espiritista. Esse grande avanço no pensamento e no agir, em termos religiosos, traz consigo o risco de nos intitularmos espíritas e passarmos a trabalhar no movimento espírita a partir de “semi-conversões”. Logo, as obras lidas, comentadas e estudadas assim como as principais referências do movimento devem ser espíritas. Raul Teixeira afirma que "a principal tarefa do centro espírita é ensinar Espiritismo." Trata-se de uma questão de coerência com a proposta abraçada, implicando que, sem excluir as contribuições relevantes de trabalhos não espíritas, o centro espírita bem como os eventos associados ao movimento espírita, obviamente, devem estudar predominantemente obras espíritas, sob pena de não serem, de fato, espíritas. Não respeitar esse critério doutrinário implica em ser apenas rotulado indevidamente como “centro espírita”, considerando que tal neologismo de Allan Kardec (os termos Espiritismo e, por consequência, espírita/espiritista) tem uma definição bem estabelecida (Espiritismo é a ciência que estuda a natureza, a origem e o destino dos espíritos assim como seu intercâmbio com os seres encarnados).

          A segunda ideia, qualificar, consiste em procurar melhorar a qualidade das atividades desenvolvidas por todos nós espíritas a fim de que todas as áreas da casa espírita e/ou do movimento espírita como um todo tenham um melhor desempenho em seus respectivos setores. Há doutrinadores que são excelentes no diálogo com os espíritos sofredores em reuniões de desobsessão, mas não são tão bons expositores ou evangelizadores infanto-juvenis e vice-versa. Há coordenadores de grupo que não se adequam à palestra e há excelentes palestrantes que ainda precisam melhorar suas qualidades enquanto coordenadores de grupo de estudo. E existem aqueles indivíduos que são excelentes palestrantes e coordenadores de grupo na vida social e/ou profissional, mas que são totalmente desinformados em termos de doutrina espírita, o que cai no primeiro tópico da proposta de Joanna de Ângelis, “espiritizar”.

A terceira proposta, humanizar, significa que temos que nos esforçar para realmente constituirmos uma família espírita, ou seja, necessitamos de maior fraternidade uns com os outros, seja dentro da casa espírita, seja fora dela. Considerar todos os confrades como verdadeiros irmãos, companheiros da família espírita, o que, de fato, somos. Esse paradigma familiar é fundamental para melhorar nossas relações interpessoais dentro da casa espírita, que é uma célula da sociedade, onde já tentamos desenvolver os valores morais que aprendemos com a própria doutrina.

Leonardo Marmo Moreira

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