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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Amor e Conversão à Doutrina Espírita

Se nós Espíritas nos conscientizássemos de que a Doutrina Espírita é verdadeiramente o Cristianismo Redivivo, ou seja, Jesus e o Evangelho de volta à Terra, trataríamos a Casa Espírita, o Movimento Espírita, o Estudo Espírita e os livros Espíritas com muito mais respeito, interesse, dedicação, e, principalmente, como muito mais amor no coração.

Em verdade, ainda somos, com raras e especiais exceções, “semi-convertidos”, porque os verdadeiros convertidos deveriam apresentar uma dedicação ao trabalho espírita próxima a de um Paulo de Tarso, ou, pelo menos, que lembrasse minimamente o destemido “Apóstolo dos Gentios”, mesmo que de forma muito apagada. Podemos dizer que estes exemplares realmente existem no Movimento Espírita, mas correspondem a uma micro minoria.

O que fazer, então, nós que não atingimos esse nível de ideal espírita, de espiritualidade, e de amor à Causa do bem?! Como buscar a interiorização dos valores espirituais para que o ideal espírita modifique verdadeiramente nosso coração a fim de se manifestar em nossas vivências diárias?!

Tais reflexões são profundas e cada confrade pode e deve fazer as suas próprias análises a respeito da questão, buscando elevar seu nível de sinceridade a fim de não nos submetermos a um tipo de auto-ilusão, autoengano. Entretanto, poderíamos sugerir um aprofundamento no estudo para entendermos a abrangência e a profundidade do Espiritismo a fim de sabermos, de fato, como ele pode modificar efetivamente as nossas vidas. Buscar formas de aplicação desse conteúdo doutrinário na busca pelo auto-conhecimento, através da meditação sincera, que nos aproxime de Deus de tal forma que os valores que pregamos e já vislumbramos minimamente possam, de forma paulatina, fazer parte de nosso mundo íntimo! Fazer com que vibrações de bondade brotem em nossos corações e repercutem em nossa intensidade vibratória, em termos de pensamentos, orações e ações, e, principalmente, nas consequências cotidianas dessa busca por uma comunhão maior com a bondade universal?

A partir daí, partimos para o segundo passo, que consiste em persistir na proposta abraçada, sem nos deixarmos sucumbir pelas diversas influências negativas próprias e/ou do mundo exterior que impedem a sustentabilidade de nossos esforços evolutivos. A disciplina é fundamental para mantermos um patamar elevado de ideal superior e de amor à Causa espírita.

É claro que dentro de um conceito de “semi-conversão” existem várias gradações, vários níveis de conversão. Poderíamos dizer que existem os “convertidos de coração”; os “convertidos de cabeça”; e os “convertidos de cabeça e coração”, quando a Fé raciocinada tocou de tal forma as suas mentes e os seus corações, que tamanho impacto espiritual faz com que a Doutrina Espírita e o Movimento Espírita sejam, implacavelmente, prioridades em suas vidas. E isso não ocorre por uma espécie de fanatismo religioso, mas sim por vivência de um sentido espiritual de experiência que transcende, e muito, os objetivos meramente materiais da vida.

Assim, nós, os que nos sentimos ainda apenas “semi-convertidos”, caminharemos para um encontro mais íntimo, com o Mestre, Jesus, e com o Apóstolo, Kardec, vivendo cada vez mais em harmonia com as Leis Universais.

Que Jesus, Nosso Amado Mestre, permita que as sugestões de vida superior que nos chegam de nossos protetores espirituais não sejam massacradas pelo nosso orgulho, pela nossa vaidade, pelo nosso personalismo e por nossas viciações materiais. Busquemos “pegar do arado, e não olhar para trás”, a fim de que o Reino dos Céus comece a surgir em nosso mundo íntimo e, por consequência, em toda a nossa vida.

Leonardo Marmo Moreira

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