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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A Busca pela Auto-iluminação

Buda afirmava que a tarefa culminante do processo evolutivo é a Auto-iluminação, porque o ser que se auto-ilumina transforma-se em um farol que projeta luz, ideias e ideais superiores onde ele se encontrar, inclusive, para a posteridade. Desta forma, o “Auto-iluminado” seria uma espécie de “Bem-Aventurado”, conforme o conceito proposto por André Luiz. Portanto, uma vez “Auto-iluminado” ou “Bem-Aventurado”, o indivíduo lenta e gradualmente vai realizar perfeitamente sua parte na obra da Criação, conforme a Questão 132 de “O Livro dos Espíritos. Em outras palavras, realizará sua evolução espiritual pessoal e gerará concomitantemente significativa contribuição nas tarefas coletivas orientadas pelos grandes Prepostos do Pai (Contribuição na Obra da Criação!).

Interessante perceber que as evoluções do mundo íntimo vão se manifestando simultaneamente com o desenvolvimento das tarefas “externas”, ou seja, os serviços que os desafios da vida nos impõem. Portanto, buscando cumprir com o nosso dever, temos que lutar contra as nossas limitações externas e principalmente contra as nossas dificuldades internas que acentuam indiretamente o tamanho das limitações externas. Muitos desejam a evolução interna para depois se dedicarem ao trabalho “externo”, esquecidos de que estas duas grandes tarefas andam juntas.

A proposta budista da Auto-iluminação condiz perfeitamente com a Doutrina Espírita que nos recomenda o autoconhecimento para que façamos mais e melhor na vida, sem invadir a seara alheia, fazendo-nos ser mais e melhor em nosso mundo íntimo. Tal processo consiste em um círculo virtuoso, pois quanto mais faço externamente, mais trabalho internamente e quanto mais melhoro internamente, mais motivação e sintonia com os Mentores espirituais terei para fazer externamente com mais prazer e qualidade aquilo que seja bom, belo, útil e verdadeiro.

Neste contexto, é importante frisar a necessidade do trabalho de Auto-conhecimento, o qual leva à Auto-iluminação, acompanhar o desenvolvimento das tarefas externas. Como melhorar intimamente se eu não sei que características apresento, se nunca refleti sobre minhas limitações pessoais, se não procuro saber quais seriam as melhorias prioritárias para o meu avanço espiritual?! Aliás, Divaldo Franco faz uma análise muito bela sobre esse tópico no seu "Encontro com Dirigentes de São Paulo, 1990".

Jesus adverte-nos: “Se não podeis ainda com as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?”, demonstrando que o reto cumprimento de nossas tarefas menores, em que pese nossas limitações internas, será o nosso “currículo espiritual”, isto é, nossa carta de recomendação denotando capacidades já solidificadas para que possamos ser escalados para novos trabalhos, tendo a confiança e a proteção dos amigos espirituais.

Desta forma, com o "Deus interno", que é a nossa consciência, nos empurrando para frente, seremos hoje melhores do que ontem e amanhã melhores do que hoje, desde que a certeza de que "o bem faz bem a quem o pratique" esteja solidificada dentro de nós. Esse nível de convicção será obtido através da conquista de Espiritualidade, cujo conhecimento sobre o Espiritismo é o atalho mais curto, pois nos esclarece sobre a realidade espiritual, fornecendo-nos informações e evidências inexoráveis as quais, direta ou indiretamente, tendem a induzir-nos a uma maior responsabilidade espiritual. De fato, o Espiritismo é a vanguarda do conhecimento científico-filosófico-religioso dos tempos modernos.

Leonardo Marmo Moreira

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