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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Xenoglossia não é Glossolalia

                Prefaciando a sua obra intitulada “Xenoglossia”, Ernesto Bozzano tem ocasião de diferenciar os termos “Xenoglossia” e “Glossolalia”. O grande estudioso italiano explica que o termo “Xenoglossia” foi criado por Charles Richet, célebre “Pai da Metapsíquica” e recebedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1913.  Charles Richet deu o nome de “Xenoglossia” ao fenômeno  da mediunidade poliglota, ou seja, a mediunidade associada à fala de línguas estrangeiras.

                O professor Bozzano explica que “Glossolalia” é quando, através comumente de transe sonambúlico, o médium enuncia vocábulos sem significado pré-determinado, isto é, emite sons que, a priori, não representariam nenhum termo específico de idioma realmente constituído. Na glossolalia, pode haver momentos de emissões inteligíveis assim como outros momentos de pronunciação de expressões coerentes com idiomas definidos.

                O fenômeno da “Xenoglossia” propriamente considerada, por outro lado, constitui uma elaboração linguística muito mais bem construída e claramente associada a idioma conhecido (do presente, como, por exemplo, francês, inglês e alemão ou do passado, tal como o latim). De fato, na Xenoglossia, o médium constrói verdadeiras dissertações em idiomas muitas vezes desconhecidos, tanto por parte do médium responsável pela comunicação como de todo o grupo reunido com o respectivo médium. Atualmente, com a prática frequente (e aconselhável) de se “gravar” as reuniões mediúnicas” (utilizando-se gravadores ou aparelhos de sons comerciais comuns), seguindo-se os exemplos de diversos grupos mediúnicos que forneceram relevantes contribuições ao Movimento Espírita, tais como os grupos mediúnicos de Chico Xavier e de Divaldo Pereira Franco, fica mais evidente ainda a autenticidade paranormal deste fenômeno. De fato, muitas vezes só depois da reunião, através da reprodução da respectiva gravação, torna-se possível identificar o idioma estrangeiro, pois pode não haver nem mesmo um único participante que domine a língua enunciada. Assim, posteriormente procura-se alguém que domine o respectivo idioma para obter-se a tradução, o que constitui evidência bastante contundente da autenticidade do fenômeno mediúnico em questão.


                A Xenoglossia, portanto, é uma evidência muito consistente da imortalidade da alma bem como da comunicabilidade dos Espíritos, merecendo desde os tempos de Gabriel Delanne, acuradas reflexões por partes de todos os estudantes que estejam interessados sinceramente na análise imparcial e científica do fenômeno paranormal.

Leonardo Marmo Moreira

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