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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Segunda morte, os ovóides e os cemitérios no mundo espiritual

         Muitos estudiosos utilizam a expressão "Segunda Morte" para se referir à destruição da forma mais externa e materializada do corpo espiritual ou perispírito. Este fenômeno seria causado por monoideias associadas a objetivos de vingança ou viciações de sensações muito materializadas nas áreas do sexo, da violência e do uso de tóxicos, entre outras. Essa destruição estaria relacionada apenas à porção mais material do envoltório semi-material do Espírito, jamais atingindo o chamado "corpo mental", o que geraria estruturas semi-materiais incompletas denominadas "ovóides", em função da sua forma geométrica. A forma exterior do perispírito seria, por conseguinte, lenta e gradualmente desintegrada energeticamente pelos pensamentos agressivos do Espírito em questão.

         Espíritos que se encontram na condição de ovóides somente restituiríam a estrutura completa do envoltório semi-material através de processos reencarnatórios, os quais tendem a ser experiências muito dolorosas e vinculadas a organismos com graves doenças desde a primeira infância. De qualquer maneira, o sucesso no processo reencarnatório faz com que o Espírito em questão desencarne com o seu perispírito em condições bem melhores e, mesmo com marcas e enfermidades, pode apresentar sua formação completa.

          Portanto, não há morte no mundo espiritual, muito embora Espíritos ignorantes podem continuar a temê-la, tal como temiam enquanto seres encarnados. O Espírito somente "deixaria" o mundo espiritual para "mergulhar na carne" através da reencarnação. Algumas vezes, falanges de Espíritos atrasados podem achar que tal Espírito "sumiu", "foi sequestrado" ou "morreu", porque não o encontram mais. Entretanto, essa impressão obviamente é equivocada, pois ou o Espírito foi socorrido para regiões superiores onde tais entidades inferiores não tem acesso ou foi encaminhado para a reencarnação em regiões distantes, a fim de que, pelos menos temporariamente, consigam atenuar processos obsessivos graves e mantidos durante longo tempo.

         Portanto, a ideia de cemitério no mundo espiritual não faz sentido se entendido como morte do perispírito do ser desencarnado.

         No entanto, assim como ocorre entre seres encarnados, há Espíritos que gostam do ambiente do cemitério ou coisa semelhante, têm estranhos prazeres em violar sepulturas, gostam de assustar encarnados e desencarnados e têm verdadeira fixação por cemitérios e superstições associadas a esse local, o que não deixa de ser uma monoideia auto-obsessiva. Tais Espíritos, ao desencarnarem, não deixam de nutrir tais preferências e hábitos mentais e emocionais, podendo sobretudo, quando em grupos de Espíritos com gostos similares, "construir" cemitérios artificiais através de ideoplastia. Criam regiões através do poder "plástico" do pensamento, as quais são ambientes de ilusão, onde vivem um "teatro", o qual acaba constituindo para eles, a mais dura realidade. Tal fuga consciencial pode representar graves distúrbios psicológicos individuais e coletivos, mas não correspondem a uma realidade do mundo espiritual propriamente dito.

        Logo, os "cemitérios" que existem no mundo espiritual somente acontecem por ideoplastia de seres perturbados, não representando realidade com função definida, pois o Espírito desencarnado não pode desencarnar por segunda vez e o fenômeno da chamada "Segunda Morte" desintegra energeticamente  parte do perispírito, sem nenhuma necessidade real de ambiente deste tipo no mundo espiritual.


       Quanto à reencarnação, sabemos tratar-se de uma Lei Universal para a viabilização de outra Lei Universal: A Lei do Progresso. Desta forma, certamente ela existe em outros mundos. Entretanto, apesar de algumas informações esparsas na Codificação e na obra de Chico Xavier (vide livros de Humberto de Campos e Maria João de Deus), não temos um volume grande e perfeitamente conclusivo de informações que permitam identificar os mundos específicos próximos da Terra com processos de reencarnação propriamente dita, e sobretudo a identificação do nível evolutivo dos habitantes destes mundos. De qualquer maneira, Deus não faz nada de inútil e se determinado mundo não contemplar a vida física deve apresentar significativa atividade no seu ambiente espiritual.

Leonardo Marmo Moreira

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