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quarta-feira, 29 de maio de 2013

A personalidade de Allan Kardec

                Indiscutivelmente, a contribuição de Allan Kardec para a evolução espiritual da humanidade é algo imensurável. Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, representou o principal elo encarnado da equipe de “O Espírito de Verdade” para a volta do Evangelho de Jesus à Terra em toda a sua pureza. O Espiritismo é “O Consolador” prometido por Jesus e Allan Kardec o organizador desta gigantesca obra. Em uma mensagem do livro “Opinião Espírita”, Emmanuel afirma ser Jesus o Mestre e Kardec seu apóstolo; ser Jesus “a porta” e Kardec “a chave.

                Obviamente, é natural que os espíritas tenham alguma curiosidade em relação à personalidade deste homem admirável, o gigantesco benfeitor que nos proporcionou a Luz para que a “Luz nos liberte”.

                Obviamente, pelos próprios livros de Allan Kardec, é possível inferir sobre o indivíduo “Allan Kardec”. Sobretudo, o livro “Obras Póstumas”, permite que possamos obter algumas informações sobre as peculiares pessoais do Codificador. Além das obras do próprio Allan Kardec, há uma relevante obra espírita que nos oferece uma pequena descrição da personalidade do Codificador. Trata-se do extraordinário livro “História do Espiritismo”, de autoria do não menos extraordinário escritor Arthur Conan Doyle, o célebre criador de “Sherlock Holmes” (traduzido ao português por Júlio Abreu Filho, com prefácio do Professor José Herculano Pires, tendo sido publicado pela editora pensamento). De fato, Arthur Conan Doyle foi um espírita militante, profundamente comprometido com o estudo e a divulgação dos postulados doutrinários em uma época de forte antagonismo à Doutrina Espírita.

                Em verdade, no capítulo XXI da referida obra, intitulado “Espiritismo francês, alemão e italiano” A. C. Doyle transcreve importante descrição sobre o Codificador que foi elaborada por Anna Blackwell, tradutora das obras de Allan Kardec ao inglês. Vejamos o que está registrado em “História do Espiritismo”:

                “Miss Anna Blackwell, que traduziu as obras de Allan Kardec para o inglês, assim o descreve:


                “Pessoalmente Allan Kardec era de estatura média. Compleição forte, com uma cabeça grande, redonda, maciça, feições bem marcadas, olhos pardos, claros, mais se assemelhando a um alemão do que a um francês. Enérgico e perseverante, mas de temperamento calmo, cauteloso e não imaginoso até a frieza, incrédulo por natureza e por educação, pensador seguro e lógico, e eminentemente prático no pensamento e na ação. Era igualmente emancipado do misticismo e do entusiasmo... Grave, lento no falar, modesto nas maneiras, embora não lhe faltasse uma certa calma dignidade, resultante de seriedade e da segurança mental, que eram traços distintos de seu caráter. Nem provocava nem evitava a discussão mas nunca fazia volutariamente observações sobre o assunto a que havia devotado toda a sua vida, recebia com afabilidade os inúmeros visitantes de toda a parte do mundo que vinham conversar com ele a respeito dos pontos de vista nos quais o reconheciam um expoente, respondendo a perguntas e objeções, explanando as dificuldades, e dando informações a todos os investigadores sérios, com os quais falava com liberdade e animação, de rosto ocasionalmente iluminado por um sorriso genial e agradável, conquanto tal fosse a sua habitual seriedade de conduta que nunca se lhe ouvia uma gargalhada. Entre as milhares de pessoas por quem era visitado, estavam inúmeras pessoas de alta posição social, literária, artística e científica. O Imperador Napoleão III, cujo interesse pelos fenômenos espíritas não era mistério para ninguém, procurou-o várias vezes e teve longas palestras com ele nas Tuileires,sobre a doutrina de “O Livro dos Espíritos.””

Leonardo Marmo Moreira

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