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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Biografia – Anália Franco


Filha do Sr. Antônio Mariano Franco Júnior e de Dona Teresa Franco, Anália Emília Franco, nasceu em 1˚ de fevereiro de 1853 em Resende no estado do Rio de Janeiro. Após consorciar- se em matrimônio com Francisco Antônio Bastos, seu nome passou a ser Anália Franco Bastos.
O título “Grande Dama da Educação Brasileira”, criado em sua homenagem, evidencia que ninguém na história pátria mais o mereceu que Anália Franco. Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, passando pelo norte, nordeste, sertão mineiro, sudeste, nos idos tempos do começo do século, no engatilhar da comunicação escrita, sua fama correu de cidades grandes a pequenos burgos através do periódico A Voz Maternal, mensageiro de sua exemplar obra de educação e filantropia.
Considerando a época em que viveu, na qual a mulher era preparada para as atividades do lar e o desempenho da maternidade, pode-se dizer que Anália Franco foi uma mulher ousada que viveu além do seu tempo, ao realizar uma obra sem parâmetros, que proporcionou benefícios para milhares de órfãos, viúvas, crianças desamparadas e toda gama de desprotegidos de sorte.

Nesta sublime caminhada fez-se empresária, empreendedora, escritora, jornalista, educadora, teatróloga, literata, feminista, republicana, abolicionista e, pasmem, espírita de quatro costados, numa época de grande domínio clerical. Anália manteve tão profícuas e variadas atividades durante sua vida com seu talento multifacetário, seu coração inclinado à solidariedade humana e sua determinação pertinaz, que parece que seduzia a uns mas afastava a outros, por se tratar de uma mulher que fugia totalmente aos padrões da época e por realizar uma obra que muitos homens juntos não conseguiram.

Em sua visão de futuro, Anália criou a Associação de molde a suprir previsíveis deficiências da época: já nos Estatutos incluiu a criação de Liceus para formarem suas professoras; ela própria escreveu os livros didáticos e pedagógicos, raros em língua portuguesa, e montou uma tipografia para imprimi-los; criou meios de subsistência para suas Instituições, de modo a não depender exclusivamente de auxílios e subvenções, procurou não só asilar o desprotegido, mas dar-lhe independência profissionalizando-o e devolvendo-o à sociedade como cidadão útil, pronto a colaborar, nunca a pedir.

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