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terça-feira, 2 de outubro de 2012

No Lar


Não olvides que teu filho, sendo a materialização do teu sonho, é também a tua obra na Terra.
Às vezes é um lírio que plantaste no tempo, contudo, na maioria das ocasiões, é um fragmento de mármore que deixaste à distância.
Flor que te pode encorajar ou pedra que te pode ferir.
Recebe-o, pois, como quem encontra a oportunidade mais santa de trabalho no mundo.
Não lhes abandones o espírito à liberdade absoluta, para que não se perca ao longo da estrada, e nem cometas a loucura de encarcerá-lo em teus pontos de vista, para que o teu exclusivismo não lhe desfigure as qualidades inatas para o infinito bem.
Ajuda-o, acima de tudo, a crescer para o ideal superior, assim como auxilias a árvore nascente, em ímpeto ascencional para a luz.
Livra-o das deformidades mentais, tanto quanto proteges o vegetal proveitoso contra a invasão da erva daninha.
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus na Criação.
Receber um filho é deter entre os homens o mais sagrado depósito.

Não desertes, assim, da abnegação, em que deves empenhar todas as forças peculiares à própria vida, a fim de que o rebento de tuas aspirações humanas se faça legítimo sucessor dos teus mais íntimos anseios de elevação.
O lar, na Terra, ainda é o ponto de convergência do passado. Dentro dele, entre as quatro paredes que lhe constituem a expressão no espaço, recebemos todos os serviços que o tempo nos impõe, habilitando-nos ao título de cidadãos do mundo.
Exercitemos, desse modo, o amor e o serviço, a humildade e o devotamento, no templo familiar, à frente de nossos amigos ou adversários do pretérito transformados hoje em nossos parentes ou em nossos filhos, e estaremos alcançando nos problemas da eternidade a mais alta e a mais sublime equação.
 
Emmanuel
Fonte: Luz no Lar: (seleta para uso no Culto do Evangelho no lar)/ Diversos autores Espirituais; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier] – 12 ed. – Rio de Janeiro Federação Espírita Brasileira:, 2010. Capítulo 46.

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