Em seguimento ao capítulo 12, a benfeitora Joana nos esclarece acerca da conexão constante que estabelecemos com a realidade espiritual, e, mesmo sem que saibamos, somos instrumentos de intercâmbio psíquico. Dessa forma, sintonizamos com as idéias, vibrações e energias mentais de acordo com os nossos próprios pensamentos, ou seja, emitimos energias e captamos aquelas que são de mesma afinidade, sintonizando com aquelas de mesma qualidade.
Assim, vivemos no mundo vibratório que escolhemos através de nossas preferências psíquicas e emocionais, atraindo e repelindo ondas correspondentes. Neste sentido, não podemos culpar a ninguém pelo nosso próprio sofrimento, uma vez que este só acomete o ser quando é permitido e atraído, se não construído pelo próprio sujeito que está doente. A doença é construção do próprio ser, através de vibrações negativas e pensamentos doentios que mantém um círculo vicioso e doentio de sofrimento.
Assim também é em relação às influencias espirituais. Os espíritos desencarnados mantém constante comunicação conosco através das nossas vibrações, pensamentos, energias e emoções que são emanadas a todo instante. Ao nos educarmos interiormente, podemos captar os pensamentos e as energias que pairam nesta atmosfera. “Por serem as almas dos homens que viveram na Terra, os espíritos preservam seus valores, às vezes sofrendo e fazendo sofrer demoradamente, por ignorância ou perversidade, acomodação ou inveja” (p.75).
Dessa forma, Joana encerra o capítulo nos dizendo que o silêncio interior nos moraliza e sintoniza com os Espíritos Nobres que nos guiam, partilhando conosco a sabedoria e o amor que possuem, nos ajudando e facilitando na marcha ascensional. Ao desenvolvermos a percepção parafísica, deixaremos de ser prisioneiros e passaremos a penetrar em regiões de luz, e estando conscientes dos recursos divinos, passaremos a experimentar emoções transcendentes que nos tornarão felizes.
Larissa - Mocidade
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