A mensagem que inicia o capítulo 12 vem falar da libertação da mente e da alma ao entrarmos em contato com o psiquismo divino, que está em todas as coisas, no universo, na vida e em nós. Ele nos abre os olhos internos para o infinito, permitindo-nos transcender ao ir além das limitações e expandir na grandiosidade da vida. Ao mergulhar no mundo interior, vemos, percebemos e ouvimos a verdadeira realidade, sem barreiras, que nos une a toda a vida do universo. Retornamos, assim, à nossa essência divina, da qual procedemos, e nos tornamos um com o todo, com o universo. Nos identificamos com o Pai e nos libertamos.
Capítulo 12: Percepção Extrafísica
Parte 1
“Há uma imperiosa necessidade de vida interior, a fim de lograr-se identificação com a realidade” (p.73). É assim que Joana inicia o capítulo, nos incitando a expandir as nossas consciências para a realidade extrafísica. Neste sentido, ela fala que o mundo material tem a finalidade de nos manter em contato com as manifestações exteriores, o que acaba por nos afastar de nós mesmos, e das percepções mais profundas, para além do físico, reveladoras da vida plena.
A matéria, por ser muito densa, bloqueia a nossa percepção extra sensorial, ou seja, a capacidade de percebemos o que vai além e está por trás das manifestações objetivas, que são ilusórias, uma vez que não corresponde à essência e esconde a verdadeira realidade, que compreende o “infinito campo das causalidades” (p.74). O mundo físico, material, é apenas uma passagem, é o instrumento utilizado para que pudéssemos aprender e evoluir mais, não sendo, portanto a realidade. Esta, ao contrário, é aquela da qual saímos e para a qual retornaremos, de essência divina, simplesmente vida, simplesmente ser, conectado a toda a vida e a todo o universo.
Larissa - Mocidade
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