Joana segue o capítulo 9 nos ensinando que o que fazemos não podemos mais impedir ou evitar, já está feito. Contudo, podemos mudar os efeitos do acontecido quando negativos, pois nunca é tarde para o arrependimento, para a tomada de consciência e a modificação. A culpa é apenas uma justificativa, e, quando justificamos os nossos erros com autoflagelação, provavelmente retornaremos a eles.
Devemos, portanto, encarar a realidade como ela se nos apresenta, pois, segundo Joana, “fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se”. Nesse sentido, devemos substituir nossos pensamentos confusos, prejudiciais, conflitivos e desequilibrados, por idéias edificantes, saudáveis e equilibradas, pois toda ação começa na mente.
A Psicologia Transpessoal traz uma idéia que vem de encontro com o ensinamento de Joana quando afirma que, por sermos filhos de Deus somos naturalmente divinos, e, por termos essa divindade em nós devemos simplesmente buscá-la, ou seja, entrar em contato com o mais íntimo de nosso ser para despertarmos a divindade que somos. Dessa forma, naturalmente trazemos em nós mesmos a capacidade para seguirmos em frente e todos os recursos de que precisamos para superar os obstáculos e desafios, e sermos felizes.
Nesse sentido, basta acreditarmos em nós mesmos, na vida, em Deus e no universo, e entramos em contato conosco mesmos para saberemos a melhor forma de agir, mesmo que esta não seja a socialmente aceita ou reforçada, e mesmo que a princípio pareça a mais difícil. Trazemos um projeto de vida e a consciência espiritual da divindade, portanto sabemos das leis que regem a vida e, consequentemente, sabemos quando a infrigimos. Quando estamos bem com o nosso fazer, com as nossas atitudes é porque elas estão de acordo com o nosso ser, e, naturalmente, com a divindade.
Assim, sabemos também o que não está de acordo conosco mesmos, e, portanto, não está saudável. Diante disso, passaremos a corrigir nossos atos, refazendo e construindo um novo caminhar, que se dará de forma natural e tranqüila, sem o fardo e o peso da culpa.
Joana encerra o capítulo afirmando:
“Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial. A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre a consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever. Se todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão de a atitude viciosa encontrar-se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade, e a Consciência Divina te erguerá à paz.” (p.60)
Larissa - mocidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário