Capítulo 9: Perante a Consciência
Parte 1
A lição de hoje traz uma questão que é uma das mais perturbadoras do ser. Produzindo grandes aflições e corroendo as emoções, a culpa se constitui um ácido destruidor que pode levar o homem até a loucura. O homem se submete aos prazeres efêmeros, devido à sua fragilidade física, mental, emocional e espiritual, e acaba agindo incorretamente, e logo depois que o prazer cessa, ele se entrega à culpa como auto-punição, o que acaba só aumentando o sofrimento e não reparando-o.
Joana afirma: Decorrente da insegurança psicológica no julgamento das próprias ações, abre um abismo entre o que se faz e o que se não deveria ter feito, suplicando, com crueza, aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição (p.57).
Assim, a culpa não altera em nada o acontecido. O homem, ao invés de assumir a responsabilidade dos seus atos, que implica em reconhecê-los e, caso não estejam satisfeitos, agir em direção a modificar a nova situação que se arranja à sua disposição, conseqüência de seus atos, se entrega à culpa, pois esta não implica na modificação, que, por sua vez, implica em transformação íntima. A culpa, apenas cria um círculo vicioso, que gera mais angústias, mais comportamentos equivocados e mais culpa.
Larissa - mocidade
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