Parte 3
Joana encerra o capítulo 8 nos ensinando que culpar as circunstâncias da vida, as pessoas ou a si mesmo é atitude de pessoas irresponsáveis, que preferem ficar na queixa e comiseração do que esforçar-se para transformar o que pode ser modificado. “O tempo, o lugar, a sociedade, o governo, a inveja alheia, a competição malsã, a má sorte ou a fraqueza são os ingredientes para justificar a acomodação, o falso sofrimento de que se diz objeto” (p.53).
Nesse sentido, ela nos impulsiona em direção às estrelas, através da construção e da vivência edificante de novos conceitos à vida. Aqueles que têm piedade de si mesmo não aceitam ajuda de ninguém, e os insatisfeitos, são também preguiçosos e rebeldes, pois não aceitam a vida como se apresenta e não assume a sua responsabilidade nela. Em outras palavras, estas pessoas não assumem que suas atitudes passadas o levaram à realidade que se apresenta e não assumem a atitude de transformação, a ação reparadora e construtora, pois esta requer transformação íntima e reformadora.
Assim, ela nos conduz ao progresso libertador, que é livre de utopias existenciais, mas repleto de conquistas e realizações legítimas. Estas são as reais conquistas da alma, edificantes e eternas, pois são alcançadas por nós mesmos, pelas nossas próprias ações, pela nossa transformação, através das quais nos sentimos verdadeiramente realizados e felizes.
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