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terça-feira, 5 de julho de 2011

Momentos de saúde

Dando seguimento ao estudo, a mensagem que antecede o capítulo quatro nos ensina que tudo que acontece na vida e a forma de encarar cada situação dependem de nós mesmos. Cada indivíduo faz da sua vida o que quer, através das suas escolhas e de acordo com o nível espiritual que ainda se encontram. O que devemos, pois, é procurar ser uma constante “busca perene de harmonia” (p.27). A compreensão de que o mal que outras pessoas nos fizeram é decorrente de sua própria vitimização permite que mudemos a nossa forma de ver as coisas, de sair da nossa visão de mundo e olhar a partir do outro. Assim, passamos a compreender também que não existe o mau em si, mas tudo é passível de mudança porque são formas de ver diferentes. Tudo é interpretação, e, por sermos seres únicos e especiais, conseguintemente, temos visões, interpretações e valores diferentes. Sendo assim, eu posso mudar a forma de encarar um fato e, a partir dessa nova perspectiva, transformar o “mal que me fizeram” em um “bem para mim” (p.27).




Capítulo 4: Liberação



Parte 1

Neste capítulo, Joana nos fala sobre as cargas mentais negativas e suas influências em nossas vidas, seja a nível mental como físico, sócio e espiritual. Segundo ela, essas cargas de energia têm a capacidade de desestruturar-nos psicológica e fisicamente, e, quanto mais estivermos acostumados a elas, mais difícil é sair do padrão, sendo necessário um esforço muito grande para a mudança, já que este se tornou um hábito, sendo repetido sutilmente.

A lamentação do passado não ajuda a melhorar ou modifica a realidade na qual nos encontramos. Nesse sentido, reviver as reminiscências negativas, os acontecimentos dolorosos e perpetuar os vícios de pensamentos perturbadores, bem como as contínuas queixas e ressentimentos guardados acabam por prejudicar a marcha do homem rumo à perfeição. O ser, ao invés de reconhecer seu potencial, a condição de ser divino, filho de Deus, e portanto, de ter todas as ferramentas possíveis para a superação da dor e do estado de angústia, prefere permanecer na lamentação por comodismo e autocompaixão.

Ela fala que não podemos evitar termos nascido em um ambiente hostil ou em situação sócio-econômica penosa, mas que a estagnação neste passado somente o complica e não o elimina. Permanecer neste padrão é apenas uma desculpa para não mudar e continuar a caminhada, porque esta sim é mais difícil e requer força e auto-conhecimento. Dessa forma, as pessoas preferem assumir um lugar de vítima diante do “insucesso da vida planetária”, acomodando-se “ao sucedido e preservando-o por conformismo” (p.30).

Devemos, pois, mudar a perspectiva, e, ao invés de olhar o que aconteceu de ruim, nos abrirmos para as novas possibilidades, tanto de escolhas como de interpretações e visões do mundo e dos acontecimentos. Assim, quando nos permitimos, conseguimos ver coisas que até então pareceram estar escondidas e que, na verdade estavam ali o tempo todo e apenas não quisemos ver. Passamos a enxergar e reconhecer o aprendizado e o conseqüente ponto positivo de todas as situações, por piores que pareçam.

Compreendemos que o sofrimento só depende de nós mesmos, bem como a cura. A decisão de ser feliz cabe a nós mesmos, e, a partir dela, revertemos o ocorrido, não no sentido de modificar o que aconteceu, mas de modificar o nosso estado emocional e psicológico diante dele. Assim, compreendemos que também podemos ser felizes e saudáveis, e que só depende de nós mesmos.

 
Larissa - Mocidade

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