Continuando a reflexão e dando prosseguimento à primeira parte do capítulo 1 do livro, Joana cita alguns exemplos de grandes líderes da Humanidade, que lutaram até alcançarem a meta que tinham elegido como felicidade, fundamental para a constante busca. Nesse sentido, ela cita Buda, que alcançou a iluminação renunciando o riqueza; Maomé, que, apesar das perseguições, persistiu até atingir sua meta; Ghandhi, que foi preso inúmeras vezes sem reagir, em prol da não-violência e da liberdade de seu povo e, por fim, Jesus, o grande mestre, cuja conduta continuou baseada no amor, mesmo diante da crucificação.
Nesse sentido, ela afirma:
“Todos quantos anelam pela integração com a Consciência Cósmica geram simpatia e animosidade no mundo, estando sempre a braços com os sentimentos desencontrados dos outros, porém fiéis a si mesmos, com quem sempre contam, tanto quanto, naturalmente, com Deus.” (p.17)
Parte 3
Para encerrar o capítulo, Joana afirma que a escolha de uma existência enriquecida de paz e bem-estar não exclui o sofrimento, as lutas nem as dificuldades, pois essas são inerentes a todo caminhar. Ao contrário, esta escolha implica o homem na superação dos desafios perturbadores que surgem, sem se perder, sempre experimentando o prazer do comportamento elegido, modificando, assim, a sua disposição interna para com a vida, para com o mundo e para com as pessoas à sua volta.
Dessa forma, o ser modifica-se, a partir de um novo olhar sobre o mundo e sobre as coisas. Em outras palavras, o homem muda a sua forma de se relacionar, construindo uma nova maneira de enxergar a vida e se comportar diante dos fenômenos que vivencia. O homem, assim, passa a não lamentar mais, a não sofrer, a não desistir, abandonando uma visão pessimista e negativa da vida, fixada no sofrimento, característico de uma conduta patológica, e assume uma postura ativa diante da vida, direcionando um novo olhar, positivo, sobre as suas experiências, contribuindo ainda para tornar a vida agradável e feliz.
Larissa -Mocidade
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