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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ei jovem!!

Coluna baseada nos temas de estudo da Mocidade Espírita Maria de Nazaré, que se encontra todo sábado às 17 horas, na sede do Caminho da Paz.


O namoro

(…)

O namoro é uma necessidade psicológica, parte importante do desenvolvimento da personalidade e da aprendizagem afetiva dos jovens, porqüanto, na amizade pura e simples são identificados valores e descobertos interesses mais profundos, que irão cimentar a segurança psicológica quando no enfrentamento das responsabilidades futuras. Trata-se de um período de aproximação pessoal, de intercâmbio emocional através de diálogos ricos de idealismos, de promessas — que nem sempre se cumprem, mas que fazem parte do jogo afetivo — e sonhos, quando a beleza juvenil se inspira e produz.

As artes, em geral, a literatura, a poesia, a estética descobriram na afetividade juvenil suas verdadeiras musas, que passaram a contribuir em favor do enriquecimento da vida, através das lentes róseas dos enamorados. Todo um mundo dourado e azul, trabalhado nas estrelas e no luar, no perfume das flores e nos favônios dos entardeceres, aparece quando os jovens se encontram e despertam intimamente para a afetividade. O recato, a ternura, a esperança, o carinho e o encantamento constituem as marcas essenciais desses encontros abençoados pela vida. As dificuldades parecem destituídas de significado e os problemas são teoricamente de soluções muito fáceis, convidando à luta com que se estruturam para os investimentos mais pesados do futuro.

O desconhecimento do corpo e a inexperiência da sua utilização, nesse período, cedem lugar a um descobrimento digno, compensador, que predispõe aos relacionamentos tranqüilos, estimulantes. Igualmente nesse curso do namoro se identificam as diferenças de interesse, de comportamento psicológico, de atração sexual e moral, cultural e afetiva.

(...)

O período do namoro, portanto, é preparatório, a fim de predispor os adolescentes ao conhecimento das suas funções orgânicas, que podem ser bem direcionadas e administradas sem vilania, mantendo o alto padrão de consciência em relação ao seu uso. As carícias se encarregam de entretecer compensações afetivas e preencher lacunas do sentimento, traduzindo a necessidade do companheirismo, da conversação, da troca de opiniões, do intercâmbio de aspirações. O mundo começa também a ser descoberto e programas são delineados, nesse comenos afetuoso, tendo em vista a possibilidade de estar próximo do ser querido e com ele compartir dores e repartir alegrias. As dificuldades e conflitos íntimos, face à aproximação afetiva, são debatidos e buscam-se fórmulas para superá-los e resolvê-los. Um auxilia o outro e abrem-se os corações, pedindo auxílio recíproco.

(…)

Assim, o namoro preenche a lacuna da imaturidade e propicia renovação psicológica e conforto físico, sem ardência de paixão, nem frustração amorosa antes do tempo.


Do livro: Adolescência e Vida – Divaldo Pereira Franco pelo espírito Joanna de Ângelis

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