Recado aos Tarefeiros Espíritas

Hoje trazemos para reflexão dos trabalhadores da Seara Espírita um tema que às vezes se apresenta delicado, mas que não poderíamos deixar de abordar. Estamos nos referindo ao "disse me disse" dentro das Instituições Espíritas. Muitas vezes tal comportamento dos tarefeiros prejudicam as ações desenvolvidas pelo Movimento Espírita podendo chegar ao cúmulo de provocar o afastamento de colaboradores de boa vontade dedicados à causa da Boa Nova. Lembremos que por muitas vezes os Espíritos Superiores já nos disseram para silenciarmos diante do mal, no sentido de evitar comentar as coisas que possam de algum modo estabelecer conexões negativas. Lembremos que muitas vezes os Espíritos Amigos já informaram de que não devemos ficar reparando e evidenciando nos defeitos alheios, afinal, também somos seres imperfeitos. Lembremos também que os Espíritos de Luz asseveram que a base da Lei de Justiça Divina é fazer ao próximo somente aquilo que gostaríamos que fosse feito por nós mesmos, ensinamento este contido na obra basilar de nossa doutrina, O Evangelho Segundo o Espiritismo, codificado por Allan Kardec. Assim, evitemos o “disse me disse”, popularmente conhecido como “fofoca”. Utilizemos do raciocínio e da palavra, estas duas tão belas faculdades que conquistamos ao longo de muito esforço em nossa jornada evolutiva, para praticar o Bem, para levarmos as bênçãos dos conhecimentos da Doutrina Espírita e dos ensinamentos do Evangelho de nosso Mestre Jesus aos nossos irmãos. Façamos nossa parte de obreiros na construção do Reino de Deus sobre a Terra, para a edificação do Mundo de Regeneração. E podemos afirmar com convicção que as fofocas não estão entre as funções a serem desempenhadas neste trabalho. Assim, encerramos com os dizeres do Espírito Emmanuel através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, no livro Fonte Viva, publicado pela FEB: “Procura o que seja útil e belo, santo e sublime e segue adiante... (...) não nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da paz”.