Pensemos em nossos relacionamentos íntimos como oportunidades de aprendizado. Muitas vezes é nessa situação que podemos aprender a ser tolerantes e a perdoar nossos companheiros ou companheiras; podemos praticar a benevolência, entendida como boa vontade para com aquele ou aquela que está ao nosso lado; podemos compreender o quanto ainda somos passivos de erros ao vibrar as paixões do ciúme, nos colocando em alerta para nossa condição de seres ainda imperfeitos que deve buscar a reforma íntima; podemos enfim, aprender a amar de modo sublime, buscando eliminar o apego que ainda temos com a matéria e o sentimento de posse que infelizmente ainda nutrimos para com aqueles que nos acompanham, confundindo assim estima e afeto com propriedade. É na condição em que desfrutamos da bênção de podermos ter ao nosso lado um companheiro ou uma companheira durante cada dia de nossa vida, em relacionamento íntimo, que devemos aproveitar tais oportunidades para nossa caminhada evolutiva rumo ao Pai Criador. Transformemos nossos sentimentos em reconhecimento e agradecimento a Deus, refletindo, desse modo, em nossas ações, os desígnos superiores. Que seja feita a vontade de Deus, mas que façamos a nossa parte, não somente pedindo em nossas preces ou nos lamentando em nosso dia-a-dia, mas agradecendo e trabalhando constantemente na edificação do Reino de Deus sobre a Terra.
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