Educação e Espiritualidade

Hoje nessa coluna procuraremos ressaltar a importância e principalmente nossa responsabilidade na educação moral e religiosa de nossas crianças.  Muitas vezes recorremos no grave engano de deixar nossos filhos sem a formação filosófica, moral e religiosa, com a justificativa de respeitar a liberdade dos mesmos. Cometemos grave engano. O ser tem a liberdade de tomar suas decisões, mas é nossa obrigação orientá-los na tenra idade. Assim quando já são capazes de fazer suas escolhas, terão elementos para isso. Não esperamos nossos filhos crescerem para que eles escolham se querem ir a escola, se vão se alimentar de forma equilibrada ou se vão ter os cuidados mínimos com sua higiene. Ensinamos as regras de conduta social e familiar. Por que então esperar que cresçam para dar-lhes as instruções e a oportunidade de conhecer e vivenciar o Evangelho de Jesus e os postulados espíritas que nos auxiliam em nossa Reforma Íntima e nos conhecimento das leis que regem o Universo? Deixemos sim, nossas crianças e jovens fazerem suas escolhas, mas nos responsabilizemos por auxiliar com o conhecimento, para que estas sejam escolhas felizes. Ficamos então com as palavras de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. VIII, item 4:

"A partir do nascimento, suas idéias retomam gradualmente impulso, à medida que se desenvolvem os órgãos; de onde se pode dizer que, durante os primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, porque as idéias que formam o fundo do seu caráter estão ainda adormecidas. Durante o tempo em que seus instintos dormitam, ele é mais flexível e, por isso mesmo, mais acessível às impressões que podem modificar sua natureza e fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa imposta aos pais.

O Espírito reveste, pois, por um tempo, a túnica da inocência, e Jesus está com a verdade quando, malgrado a anterioridade da alma, toma a criança por emblema da pureza e da simplicidade.”