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Evangelização Infantil - Toda Segunda-feira às 19h30m.

A Juventude Espírita Maria de Nazaré - Todo sábado de 17h às 18h30m.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

31/01 - Frase do dia

Todas as nossas aspirações movimentam energias para o bem ou para o mal. Por isso mesmo, a direção delas permanece afeta à nossa responsabilidade.


Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Emancipação da Alma


                A alma, isto é, o espírito em sua condição de encarnado, encontra-se fortemente ligado ao corpo físico. Essa forte ligação tem no “cordão de prata” (também chamado “cordão prateado” ou “cordão fluídico”) o principal elo entre o corpo físico e o períspirito (também chamado “psicossoma”, “corpo espiritual”, “corpo astral” ou “modelo organizador biológico (MOB)”), ou seja, o principal laço de conexão entre o períspirito, que envolve o espírito propriamente dito, e o corpo material. No entanto, apesar dessa forte ligação, o períspirito, e por consequência o espírito propriamente considerado, não se encontra totalmente “enclausurado” no corpo físico.

                De fato, os limites do períspirito transcendem os limites espaciais do corpo físico, fazendo com que o períspirito não se restrinja a uma disposição espacial “dentro” do corpo material. Pelo contrário, irradia-se e mantém um campo energético intenso nas imediações do corpo físico, o qual é conhecido popularmente como “aura”.

                Em determinadas situações, o períspirito pode ter mais facilidade para se afastar do corpo físico, caracterizando o chamado “desdobramento”, o qual pode ser consciente ou inconsciente, ou seja, o espírito pode estar mais ou menos lúcido durante esse fenômeno.

                Esse “desprendimento”, também chamado “projeção da consciência”, só será definitivo por ocasião da morte do corpo físico (a chamada “projeção definitiva”). Entretanto, considerando que aproximadamente um terço de nossa vida física é gasto durante os períodos de sono, o espírita, assim como qualquer indivíduo minimamente esclarecido quanto às verdades espirituais , deve esforçar-se para melhor aproveitar esses intervalos preciosos de tempo, os quais são fundamentais para o refazimento do corpo físico. De fato, o corpo precisa descansar, mas o espírito não.  As atividades do espírito nunca param, o que permite inferir que muito do que enfrentamos de dificuldades durante a vigília pode (e deve) estar relacionado com as atitudes que tornamos durante o desdobramento parcial pelo sono físico, mesmo que não nos lembremos dessas experiências quando acordados. Por outro lado, muitas ajudas e facilidades que eventualmente surpreendem-nos durante o dia,  podem ter sido construídas, por meio de esforços edificantes, em desdobramentos parciais durante o sono físico.

                André Luiz, em “Missionários da Luz”, narra dois casos de trabalhadores espíritas que perderam oportunidades espirituais valiosas durante o desprendimento parcial noturno em função de viciações mentais, as quais devido ao mau uso do livre-arbítrio, tornaram seus respectivos padrões vibratórios totalmente inadequados para os trabalhos de iluminação espiritual que estavam vinculados e comprometidos.

                O fenômeno de “Emancipação da alma”, cujo exemplo básico e mais geral é representado pelo binômio sono/sonhos, é discutido pela falange do Espírito de Verdade em “O Livro dos Espíritos”, sendo que se trata de um evento fundamentalmente anímico, ou seja, basicamente gerado pela própria alma do indivíduo encarnado. Contudo, nestes episódios, é extremamente comum a ocorrência de contato espiritual, o que torna, portanto, tal vivência, na maioria das vezes, um processo misto, isto é, um fenômeno anímico-mediúnico. De fato, mesmo quando o encarnado não percebe a presença de entidades, não significa que elas não estejam presentes (devido às diferenças vibratórias entre os espíritos presentes). Obviamente, é possível um processo totalmente individual e independente de emancipação da alma, mas, em grande número de casos, mesmo quando não perceba, o espírito desdobrado pode estar em contato com outras individualidades, as quais podem ser encarnadas (desdobradas ou não) ou desencarnadas, podendo igualmente ser moralmente elevadas ou não.

                Dentro deste contexto, podem acontecer diálogos, orientações e até mesmo terapêuticas espirituais, nas quais o encarnado desdobrado pode ser tratado ou pode ser colaborador no tratamento de entidades sofredoras, quando, obviamente, pelo seu nível intelecto-moral elevado, sua tarefa fora do corpo encontra-se dentro das missões iluminativas.

                Por outro lado, podem acontecer discussões, agressões, contatos sensuais e obsessões de variados tipos quando o nível moral do encarnado desdobrado está muito materializado, o que o faz interagir predominantemente com espíritos de nível mental semelhante.
          
          É importante frisar que dentro da chamada “paranormalidade” existem fenômenos preponderantemente anímicos, como são os casos mais simples de “emancipação da alma”, nos quais não existe uma influência ostensiva detectável de outras entidades, e fenômenos predominantemente mediúnicos, que consistem, principalmente, na ação do espírito desencarnado através do médium. Há também outros tipos de fenômenos chamados anímicos, nos quais eclode uma personalidade do passado do próprio “paranormal”, que, em um estado alterado de consciência, pode fornecer uma comunicação que faz supor, a priori, a presença de outro espírito, mas que, na realidade, é o próprio médium atuando através de uma recordação inconsciente de vida ou bagagem passada. Neste caso, o fenômeno paranormal é autêntico, não se tratando de fraude, porém é outra “persona” do mesmo espírito encarnado se comunicando, ou seja, é uma lembrança de encarnação passada, mesmo que, em um primeiro momento, tal realidade possa não ser percebida. O trabalho persistente e o estudo constante, muitas vezes envolvendo a gravação das reuniões mediúnicas e sua posterior análise por todo o grupo mediúnico, são, frequentemente, imprescindíveis para a identificação desta realidade.

Leonardo Marmo Moreira

30/01 - Frase do dia

Não critiques aqueles que estão ao teu lado, se, por acaso, por livre escolha, enleiam-se pela fileira do mal por causa da ignorância. Ora e compreende. Retira das experiências do teu irmão o exemplo daquilo que não deves escolher em tua vida.


Da obra Meditações Diárias
Pelo espírito Irmã Scheilla. Wellerson Santos

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

29/01 - Frase do dia

Não lamentes por aquilo que fizeste ou deixaste de fazer. A oportunidade perdida jamais volta. No entanto, a Divina Misericórdia, sempre envia novas ensanchas de trabalho e de soerguimento.

Da obra Meditações Diárias
Pelo espírito Irmã Scheilla. Wellerson Santos

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

28/01 - Frase do dia

Quando alguém nutre o desejo de perpetrar uma falta está invocando forças inferiores e mobilizando recursos pelos quais se responsabilizará.

Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

Ensinos de Jesus


Jesus nos ensinou que o Amor é incondicional. E fez isso na prática, através do exemplo. Demonstrou que é possível amar incondicionalmente às pessoas.

Isso quer dizer que o amor, sincero e sublime, nada exige, condição alguma impõe. Jesus amou e continua amando a todos, sem fazer quaisquer restrições, sem preconceitos. E nós, que nos colocamos na condição de aprendizes de seus ensinamentos? Temos tentado agir da mesma maneira, ou melhor, temos buscado sentir do mesmo modo essa força sublime manifestada na caridade, no perdão, no exercício da fé? Cumpre a nós mirarmos nos exemplos de Jesus para seguir adiante com firmeza em nossos passos, sem medo de errar, certos de agir de acordo com o que dita nossas consciências norteadas pelo roteiro que nosso Mestre nos delegou: o Evangelho.

Assim, busquemos não exigir nada em troca daquilo que damos. Exercitemos a compreensão, vivenciemos o perdão, pratiquemos a perseverança e não julguemos aos outros como ingratos. Nas lutas cotidianas, façamos nossa parte. Sejamos exemplos vivos da transformação que a Mensagem Cristã cumpre em nossas vidas.

Amemo-nos uns aos outros, sem nada exigir em troca. Eis um ensinamento de Jesus.

domingo, 27 de janeiro de 2013

27/01 - Frase do dia

Acerte suas contas com o vizinho, enquanto a hora é favorável. Amanhã, todos os quadros podem surgir transformados.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

TRVP, Regressão, Mediunidade e Síndrome do Pânico - Nazareno Feitosa


sábado, 26 de janeiro de 2013

26/01 - Frase do dia

O Espiritismo fornece a chave das relações existentes entre a alma e o corpo e prova que um reage incessantemente sobre o outro.

De O Evangelho Segundo o Espiritismo

Ei jovem!


Ei jovem! Estar reencarnado é uma oportunidade bendita. A gente pode ver todos os dias situações das quais podemos tirar algum aprendizado. E isso pode acontecer ao observarmos determinadas ações ou mesmo quando somos nós quem as praticamos. Ao observar boas ações, que fique para nós o exemplo. Ao observar erros, evitemos julgar ao próximo, afinal nós também somos imperfeitos; em vez de ficarmos julgando, vamos ajudar! Façamos nossa parte e pratiquemos a caridade. Essa virtude se aprende botando a mão na massa, ajudando aos que precisam. E lembre-se: além da caridade material, há também a caridade moral.

Em O Livro dos Espíritos, a questão de número 886 nos diz qual é o sentido da caridade, tal como Jesus a entendia:“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, e perdão das ofensas.” A palavra“benevolência” significa ter boa vontade, e “Indulgência” significa algo como tolerância. Assim, fica claro para nós que a caridade não se restringe à matéria. A caridade pode estar presente em nossos mais simples gestos ao longo de cada dia a partir do momento em que a gente tenha boa vontade para com as pessoas, tolerância diante da imperfeição dos outros, e perdão das ofensas que tocarem o nosso orgulho.

Jovem espírita: pense sobre isso e coloque em prática a caridade!

E se ficou interessado em saber mais sobre a Doutrina Espírita, venha  conhecer o grupo de jovens que se reúne em nossa casa espírita. É um pessoal bacana que é espírita mas não deixou de ser jovem! O grupo chama Mocidade Espírita Maria de Nazaré. As reuniões acontecem todos os Sábados, de 17:00 às 18:30, em nossa sede, que fica na Rua Paulo Freitas, 312 - Fábricas - São João del-Rei. 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

25/01 - Frase do dia

Cada consciência, à medida que se aperfeiçoa e se santifica, aprimora em si qualidades do Pai Celestial, harmonizando-se, gradativamente, com a Lei.

Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

24/01 - Frase do dia

Nem ódio é justiça, nem a paixão é amor.Tudo o que excede, sem aproveitamento, prejudica a economia da vida.

Da obra Nosso Lar
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Entendendo o Perispírito


                Allan Kardec sugeriu o nome perispírito para designar o liame semi-material que serve de interface entre o espírito, o princípio inteligente do universo, e o corpo material.

                O termo “perispírito” consiste em uma analogia com o chamado “perisperma” ou “polpa” de um determinado fruto. Assim como o fruto pode ser dividido, basicamente, em suas unidades formadores semente, perisperma ou polpa e casca, o indivíduo encarnado é formado por uma estrutura tríplice, isto é, espírito, perispírito e corpo físico, respectivamente.

                O perispírito é também conhecido como psicossoma; corpo espiritual; corpo astral; corpo luminoso; modelo organizador biológico (M.O.B.) etc.

                O perispírito, no entanto, pode ser subdividido, fundamentalmente, em duplo etérico, perispírito propriamente dito e corpo mental. O duplo etérico ou corpo vital é uma estrutura rica em fluido vital, com um grau de materialidade relativamente alto, estando mais associado ao corpo físico do que ao perispírito. O perispírito é o envoltório do espírito e antecede e sobrevive à morte do corpo físico. O corpo mental, também chamado de mentalssoma, é considerado “o corpo da consciência”, sendo bem mais rarefeito do que o perispírito propriamente considerado. Vale lembrar o capítulo “O sonho” de “Nosso Lar” de André Luiz, onde o autor deixou o seu perispírito propriamente considerado na cama do hospital do ministério do auxílio na colônia espiritual “Nosso Lar”, por ocasião do sono perispiritual. Então, André Luiz desdobra-se em corpo mental e visita com este seu mentalssoma sua mãe que habitava esferas superiores à “Nosso Lar” em um sonho extremamente lúcido.

                Dentro deste contexto, vale ressaltar a função do “cordão de prata”, também chamado “cordão prateado” ou “cordão fluídico”, que liga o perispírito ao corpo físico, permitindo a “Emancipação da alma”, como, por exemplo, no desdobramento parcial pelo sono físico, sem que tal desprendimento  perispiritual represente a desencarnação, isto é, o desprendimento total do perispírito pela morte física. De fato, mesmo quando não nos lembramos dos acontecimentos que ocorreram durante o respectivo desdobramento, sempre podemos ter vivenciado diferentes níveis de desdobramento parcial durante o sono físico.

                É interessante acrescentar que a aura consiste em um campo energético que envolve nosso corpo físico e\ou perispírito e que pode ter variações de forma, cor e extensão, as quais dependem do estado de saúde física, perispiritual e espiritual de cada indivíduo. Ectoplasma, por sua vez, consiste em um termo criado por Charles Richet, prêmio Nobel de Medicina em 1913 por seus estudos sobre anafilaxia e Pai da Metapsíquica (precursora da Parapsicologia). A palavra “Ectoplasma” é formada, em sua origem, por dois termos: do grego “ektós”, que significa “por fora”, e “plasma”: molde ou substância que sai de qualquer parte do organismo. Portanto, o ectoplasma seria o fluido vital exteriorizado para fins diversos, cuja qualidade depende do conteúdo moral do seu emissor. Realmente, o ectoplasma superior é utilizado em tarefas de cura espiritual, associadas, por exemplo, aos passes e também às materializações e outras mediunidades de efeitos físicos.

                O perispírito é chave para o entendimento do fenômeno mediúnico; das curas espirituais, também chamadas “curas perispirituais”; e também dos diferentes níveis de materialidade do mundo espiritual. 

Leonardo Marmo Moreira

23/01 - Frase do dia

Se, realmente, desejas estender as claridades de tua fé, lembra-te de que o Mestre precisa crescer em  teus atos, palavras e pensamentos, no convívio com todos os que te cercam o coração. Somente nessa diretriz é  possível atender ao Divino Administrador e servir aos semelhantes, curando-se a hipertrofia congenial do “eu”.

Da obra Cartas ao Coração
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

22/01 - Frase do dia

Cada prece, tanto quanto cada emissão de força, se caracteriza por determinado potencial de freqüência e todos estamos cercados por Inteligências capazes de sintonizar com o nosso apelo, à maneira de estações receptoras.


Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ensinos de Jesus


Entre as lições que Jesus nos trouxe encontramos o perdão. Certamente todos nós já devemos ter ouvido a célere frase "perdoai 70 x 7". Essa afirmação não quer dizer para a gente fazer as contas e perdoar quantitativamente de acordo com o resultado exato desta multiplicação, mas sim para perdoarmos muitas vezes, ou para ser mais "específico", infinitamente. É que a expressão "perdoai 70 x 7" está de acordo com costumes e hábitos da época antiga, quando a multiplicação dos valores 70 x 7 representavam uma quantidade muito grande. Assim, entendemos que a expressão "perdoai 70 x 7" tem por objetivo nos passar a mensagem de que devemos perdoar sempre. Afinal, quem somos nós para julgar outras pessoas, considerando nossas imperfeições tão recorrentes? Lembremos da passagem bíblica em que Jesus encontra o povo querendo o apedrejamento de uma mulher na praça pública da cidade de Carfanaum, acusada de adultério.  Diante de tal cenário, nosso Mestre asseverou: "Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado". E assim, o povo se dispersou. E Jesus, modelo e guia para toda a humanidade deu exemplo de compreensão e de não julgar ao próximo, dizendo à mulher, após auxiliá-la a se levantar: "Vais e não peques mais".

Fiquemos com este exemplo de Jesus em nossos corações, e diante da dificuldade para perdoar oremos e peçamos sinceramente a Deus que nos ampare e fortaleça para que possamos viver em sintonia com a Harmonia Divina.

21/01 - Frase do dia

O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor.

Da obra Nosso Lar
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

sábado, 19 de janeiro de 2013

19/01 - Frase do dia

Não gaste impensadamente os seus dias na pregação desesperada de princípios renovadores, que você  mesmo tem dificuldade de abraçar. Corrijamos em nós o que nos aborrece nos outros e Jesus fará o resto pela  felicidade do mundo inteiro.

Da obra Cartas ao Coração
Pelo espírito Bezerra de Menezes. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

18/01 - Frase do dia

A prece, qualquer que ela seja, é ação provocando a reação que lhe corresponde. Conforme a sua natureza, paira na região em que foi emitida ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata ou remota, segundo as finalidades a que se destina.


Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

Grupo de Estudo do Livro dos Espíritos


Venha estudar O Livro dos Espíritos, a obra basilar da Doutrina Espírita.
Publicado há mais de cento e cinquenta anos, Allan Kardec reuniu com rigor científico
neste livro o ensino dos Espíritos Superiores recebidos através da mediunidade de diversos
 médiuns espalhados em todo o mundo. Foi a partir desta publicação que se materializou
no plano físico da Terra o Consolador prometido por Jesus, o Espiritismo. 

O Livro dos Espíritos é constituído de mil e dezenove perguntas e respostas agrupadas
por assuntos dos mais variados. Entre eles, evidenciamos:

  • Origem e natureza dos Espíritos;
  • A alma após a morte;
  • A reencarnação;
  • Da volta do Espírito à vida corporal;
  • O sono e os sonhos;
  • Da intervenção dos espíritos no mundo corporal;
  • Das Leis Morais;
  • Das esperanças e consolações.

E então, ficou interessado?
Você está convidado a participar do nosso grupo de estudo do Livro dos Espíritos.
As acontecem toda sexta-feira, de 19:30 às 21:00. Para participar é só comparecer
 em nossa sede com alguns minutos de antecedência.


Imagem extraída em quinze de julho de dois mil e doze, do site www.redeamigoespirita.com.br

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

17/01 - Frase do dia

 Se procuras o melhor, não desprezes a paciência de trabalhar para que o melhor te encontre e ilumine

Da obra Palavras de vida eterna
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

As três Revelações: Moisés, Jesus e o Espiritismo


                Assim como ocorre individualmente, as coletividades também possuem programações e metas evolutivas. Desta forma, as famílias espirituais, em diferentes níveis, também requerem preparações e orientações. A própria comunidade terrestre como um todo também está sujeita a estratégias e orientações espirituais que sejam pertinentes ao nível evolutivo médio de seus componentes.

                Desta forma, Jesus, o grande “governador” espiritual do planeta Terra (conforme informações de Emmanuel  em “A Caminho da Luz”) tem enviado missionários, de tempos em tempos, para ajudar no processo evolutivo de todos os habitantes do nosso planeta.

                Conforme exarado no Capítulo 1 de “A Gênese”, “Fundamentos da Revelação Espírita”, as três principais revelações que a Providência Divina proporcionou ao ser humano, foram representadas por Moisés, Jesus e o Espiritismo, os quais teriam mensagens inter-relacionadas e progressivas, sendo que Moisés  ensinava basicamente a justiça, Jesus, que personifica o amor, e o Espiritismo representaria a busca pela Verdade. Além disso, o Espiritismo seria o “Consolador” prometido por Jesus uma vez que o esclarecimento que a Doutrina Espírita propõe o resgate da pureza do Cristianismo Primitivo, aprofundando questões que à época (século I) seriam didaticamente mais difíceis de serem abordadas em função das limitações intelecto-culturais da população do século I. Semelhantemente, Jesus representa um avanço em relação às bases de Moisés, aproveitando o crescimento espiritual da população do seu tempo para avançar nas propostas de transformação moral para o homem.

                O Espiritismo, denotando o caráter progressivo das Revelações, consiste em uma revelação de caráter duplo: é tanto uma revelação divina como uma revelação científica. A doutrina espírita consiste em revelação divina (através do trabalho de elaboração humano, isto é, dos seres encarnados), pois surge da inspiração dos Espíritos e consiste em uma revelação científica, pois é baseado no fato, ou seja, é fundamentado no estudo dos fenômenos que ocorrem na natureza, como é o caso do fenômeno mediúnico. Neste contexto, na análise qualitativo-quantitiva do fato (fenômeno mediúnico), o trabalho de elaboração do homem se manifesta.

                O Espiritismo constitui-se em um corpo doutrinário de caráter triplo, isto é, científico, filosófico e religioso, sendo progressivo, requerendo, por isso mesmo, estudo constante de seus adeptos.

Leonardo Marmo Moreira

16/01 - Frase do dia

Convence-te de que estás passando por um mundo em construção, com o dever de edificar a vida melhor em ti mesmo.

Da obra Calma
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

15/01 - Frase do dia

Brilhe o sol de Jesus em nossa alma, e tudo será, dentro de nós, entusiasmo de fazer o bem, alegria de  viver e privilégio de servir, em plena juvenilidade espiritual para a Vida Eterna.


Da obra Cartas ao Coração
Pelo espírito Agar. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

14/01 - Frase do dia

A Lei, como representação de nosso Pai Celestial, manifesta- se a tudo e a todos, através dos múltiplos agentes que a servem.

Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

Ensinos de Jesus


“Nem todos os que dizem Senhor, Senhor entrarão no reino do céu.” Essa afirmativa evangélica significa que não basta dizer “sou cristão”, pois “reconhece-se o verdadeiro cristão pelas suas obras”. Em outras palavras, talvez seja possível afirmar que não basta dizer da boca para fora que se crê, se a fé for morta. É necessário que expressemos nossa fé em ações. Outra célebre frase confirma essa afirmação é: “Fora da Caridade não há salvação”. E o que é a Caridade se não o amor em ação? Os Espíritos Superiores nos ensinaram em  O Livro dos Espíritos o sentido da palavra caridade, tal como Jesus a entendia: “Benevolência para com todos, indulgência com as imperfeições alheias, e perdão das ofensas”. Benevolência é ter boa vontade. Indulgência é tolerar (mas essa tolerância não deve ser entendido como passar a mão na cabeça).  E perdão é virtude filha do amor.

Dessas observações podemos concluir que é necessário mais do que dizer “Senhor, Senhor!” É necessário colocar em prática os ensinos de Jesus para nos tornarmos pessoas renovadas, inspiradas pela sintonia maior com os desígnios de Nosso Pai Celestial.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Ei jovem!


Ei jovem! A frase “os jovens são o futuro” já deve ter sido ouvida por todos nós várias vezes. E ela realmente parece fazer sentido. Mas sendo realmente os jovens o futuro, você que é jovem já parou para pensar sobre o tamanho da responsabilidade que tem suas mãos? Você está se preparando para isso? Como? O que você fará de 2013? Isso depende de você!

Os jovens tem algo maravilhoso à sua disposição: a religião. A Doutrina Espírita como religião – no sentido de ligar as pessoas a Deus – é importante para o jovem porque oferece um rumo a seguir na vida, estimulando valores de solidariedade, de honestidade, de perseverança diante das dificuldades, de fé em um futuro melhor, de amor ao próximo e a Deus. A Doutrina Espírita se mostra interessante para o jovem por não ser dogmática, mas pelo contrário: estimula a fé raciocinada, o estudo e a pesquisa; apresenta respostas para muitas dúvidas através dos ensinamentos que os Bons Espíritos nos trazem.

Assim, você que é jovem e que está tendo contato com este texto, tem a oportunidade de começar o ano se preparando para as responsabilidades do futuro com o apoio dos ensinamentos da Doutrina Espírita. Aproveite esta oportunidade! Aos sábados, de 17:00 às 18:30, realizamos em nossa sede reunião de um grupo de jovens denominado Mocidade Espírita Maria de Nazaré que estuda a Doutrina Espírita e debate sobre sua aplicação no dia-a-dia. Tudo sempre através de dinâmicas e de modo descontraído, sem perder a seriedade.Você está convidado para nos conhecer! Venha participar! 

Rua Paulo Freitas, 312 - Bairro Fábricas - São João del-Rei

12/01 - Frase do dia

O bem é sublime em qualquer parte e a todo instante, ainda  quando mal interpretado pela ignorância ou pela malícia.

Da obra Cartas ao Coração
Pelo espírito Agar. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

10/01 - Frase do dia

O tempo não pára e, se agora encontras o teu “ontem”, não olvides que o teu “hoje” será a luz ou a treva do teu “amanhã”!...


Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A Estruturação de “O Livro dos Espíritos”


                “O Livro dos Espíritos” é o livro básico da Codificação Espírita e, por conseqüência, de todo o Espiritismo. O chamado “Pentateuco Espírita” é o conjunto dos cinco principais livros de Allan Kardec, os quais estão estrutural e didaticamente conectados. De fato, “O Livro dos Espíritos” é subdividido em quatro partes principais, sendo que cada uma delas é desenvolvida por um dos demais livros do Pentateuco (“O Livro dos Médiuns” (1861); “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864); “O Céu e o Inferno” (1865); “A Gênese” (1868)). Tal estruturação foi elaborada pelo grande pedagogo que era Allan Kardec visando uma construção organizada e didática para que a assimilação de seu conteúdo fosse a mais efetiva possível.

“O Livro dos Espíritos”, em sua segunda e definitiva edição (1860), é dividido em 4 livros ou partes, além, obviamente, da Introdução, do Prolegômenos e da Conclusão (subdividida em 9 tópicos).

                A Introdução (“Introdução ao estudo da Doutrina Espírita”) é de autoria do próprio Allan Kardec, que subdivide o seu estudo introdutório ao Espiritismo em 17 tópicos.

                O Prolegômenos é “assinado” por São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O Espírito da Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc, etc. Representando mais do que simplesmente o prefácio de “O Livro dos Espíritos”, a respectiva mensagem, subscrita por nomes de tamanha envergadura espiritual, denota a relevância do conteúdo que o Espiritismo nos apresenta.

                O Primeiro livro ou primeira parte, intitulado “Das Causas Primárias”, vai da pergunta número 1 até a questão número 75. Esta parte será a base conceitual desenvolvida principalmente na obra “A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo”.

                O Segundo livro, intitulado “Do Mundo espírita ou mundo dos espíritos”, inicia-se na questão 76 e é concluído na questão 613. Esta parte desdobra-se fundamentalmente na obra “O Livro dos Médiuns”.

                O Terceiro livro, cujo nome é “Das Leis Morais”, inicia-se na questão 614 e é finalizado na questão 919. Tal livro se desenvolve basicamente na obra “O Evangelho segundo o Espiritismo”.

                O Quarto livro, denominado “Das Esperanças e Consolações” começa com a questão 920 e é concluído na questão 1019.  Esta quarta parte constitui as bases fundamentais da obra “O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina segundo o Espiritismo”.

                Assim como “O Livro dos Espíritos” representa basicamente o corpo filosófico da Doutrina Espírita, as obras “O Livro dos Médiuns” e “A Gênese” constituem as bases da porção científica do Espiritismo e os livros “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e “O Céu e o Inferno” são mais relacionados ao aspecto religioso da Doutrina codificada por Allan Kardec. Desta forma, os cinco livros básicos da Codificação Kardequiana fornecem os conceitos fundamentais associados ao tríplice aspecto doutrinário, ou seja, os aspectos científico, filosófico e religioso.

                Importante acrescentar que as demais obras de Allan Kardec, tais como a obra “O que é o Espiritismo” (1858) e toda a “Revista Espírita” (desde janeiro de 1858 até abril de 1869) constituem materiais complementares e subsidiários ao “Pentateuco espírita”, também constituindo obras integrantes da Codificação Kardequiana.

Leonardo Marmo Moreira

09/01 - Frase do dia

O caminho do progresso é cimentado com o suor dos trabalhadores leais ao Supremo Bem, que descobrem  no próprio sacrifício e no heroísmo silencioso e anônimo a glória da libertação espiritual.

Da obra Cartas ao Coração
Pelo espírito Agar. Francisco C. Xavier

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

08/01 - Frase do dia

A Lei é viva e a Justiça não falha! Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia!...

Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

07/01 - Frase do dia

Segue, pois, adiante, com o vaso de tua alma inclinado ao Eterno Bem e a Graça do Alto se encarregará de provê-lo a fim de que a tua cooperação se dilate ao Infinito Divino na solução da infinita necessidade humana.


Da obra Cartas do Coração
Pelo espírito Agar. Francisco C. Xavier

domingo, 6 de janeiro de 2013

06/01 - Frase do dia

O coração é o vaso de amor com que vamos à fonte da vida, espalhando o bem e recebendo-o, dando de nós mesmos e aproveitando o concurso dos que nos cercam.


Da obra Cartas do Coração
Pelo espírito Agar. Francisco C. Xavier

sábado, 5 de janeiro de 2013

05/01 - Frase do dia

Ajuda sem descansar, porque, no cântaro da fraternidade os recursos do Senhor se multiplicam, em doce milagre de luz para a glorificação da vida.

Da obra Cartas do Coração
Pelo espírito Agar. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

04/12 - Frase do dia

Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação em criticar.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

03/12 - Frase do dia

Repara que o amor, na Terra, é ainda a alegria dos oásis fechados.

Da obra Roteiro
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A memória espiritual e a evolução em face da tese roustainguista dos criptógamos carnudos


Um dos principais atributos do Espírito consiste em um dom fornecido pela divindade e inerente ao princípio inteligente que é a capacidade de registrar vivências e aprendizados, erros e experiências, lutas e dores, traumas e emoções. Essa espécie de “arquivo espiritual” está presente em todos os seres vivos e é a base tanto da definição da personalidade de cada indivíduo como da evolução espiritual propriamente considerada.
Tendo-se em vista a informação doutrinária de que “a Lei de Deus está escrita na consciência” da criatura, conforme a questão 621 de “O Livro dos Espíritos”, este registro há de ser total e implacável para que a Lei de Deus realmente seja soberana e inexpugnável. Assim sendo, nós, de uma forma ou de outra, sempre temos o registro total de nossas vivências como Espíritos imortais, mesmo que conscientemente não tenhamos uma maior fixação de todo esse espetacular conjunto de dados. Um exemplo disso é o próprio desdobramento parcial pelo sono físico, que para a maioria das criaturas deixa um registro aparentemente “superficial” das vivências, mas, no fundo, são experiências riquíssimas que vão indiretamente nos induzir a determinados comportamentos, de acordo com o tipo de experiência vivenciada durante essa pequena emancipação da alma.
De fato, Jesus afirmou que na Lei nada passaria, “nem um único jota e nem um único ponto”. Somente admitindo esse registro absoluto de tudo o que pensamos, falamos, sentimos e praticamos é que se torna lógica, universal e, portanto, científica, a Lei de Causa e Efeito, ou seja, o famoso “A cada um conforme suas obras” do Mestre Jesus. Somente assim, a Lei de Ação e Reação representaria uma manifestação das soberanas Justiça e Bondade de Deus para conosco, seus filhos, porque apenas desta forma a Lei se apresenta exatamente igual para todas as criaturas.
É crível propor que esta discussão acima estabelecida não é nenhuma novidade para todos os espíritas. Sendo assim, é inadmissível a tese de que um Espírito organizador de mundos tenha que reencarnar na forma de uma espécie de lesma para expiar. João Evangelista afirmara: “Aqueles que não amam não conhecem a Deus porque Deus é amor” e Jesus já havia chamado Deus de “Pai Nosso que está nos Céus...”, assim como a falange do Espírito de Verdade definiu Deus como “a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas” (questão 1 de “O Livro dos Espíritos”). Admitir essa radical metempsicose seria duvidar das soberanas bondade e inteligência de Deus. Realmente, essa “inteligência suprema”, “soberanamente justa e boa”, não disporia de nenhum outro mecanismo menos cruel, mais educativo e mais produtivo para a sociedade visando à educação ou reeducação do chamado “Espírito culpado”? Aliás, o “Espírito culpado” não é antes um filho ignorante necessitado de amor e de oportunidade?!
Há um aspecto que deve ser igualmente discutido. Qual seria o estado de consciência do Espírito nessa condição de lesma?! Ele estaria com uma lucidez intelectual plena, digna de um organizador de mundos, observando e refletindo sobre a crueldade desse Deus que, a princípio, deveria ser sinônimo de amor, consoante a bela assertiva de João Evangelista? Ou ele estaria inconsciente e totalmente animalizado e regredido espiritualmente? Nessa hipótese da inconsciência total, qual seria a reeducação do culpado se o Espírito não tem mais nenhum registro?!
Se esse Espírito perdesse todos os seus registros evolutivos, significaria que ele perdera a sua memória espiritual. Essa hipótese consistiria em admitir que esse Espírito perdeu sua individualidade, isto é, sua personalidade e, por conseqüência, que ele já é outra coisa, não sendo mais ele mesmo. Essa proposta, apesar de ser, a priori, espiritualista, acaba tendo como conseqüência prática um profundo materialismo, semelhantemente à análise exarada em “O Livro dos Espíritos” sobre o panteísmo, pois se eu não sou mais eu, eu não existo mais.
A discussão sobre esse tópico deve estar muito pautada nos atributos de Deus que é, como sabemos através de “O Livro dos Espíritos”, soberanamente justo e bom, e também soberanamente inteligente. De fato, se pensarmos nas expiações mais duras que conhecemos, elas sempre têm algo de profundamente reeducador e nenhuma delas seria tão terrível como a possibilidade de reencarnação como “criptógamo carnudo”, isto é, um tipo de minhoca. Síndrome de Down, autismo, deficiências físicas, miséria material e todos os outros problemas, que podem ter causa expiatória, são claramente mais educativos e menos cruéis do que esse tipo de metempsicose. Deus aproveita o máximo do mínimo, sempre potencializando possibilidades de crescimento para cada um de seus filhos, tanto individualmente como também para as coletividades em que cada um de seus filhos participe. A lei de progresso é, antes de tudo, uma lei de educação e é por isso que “O amor cobre a multidão de pecados” como diria o Apóstolo Pedro, já que, em muitos casos, é amplamente “vantajoso” para a Obra da Criação que o indivíduo acerte suas contas com a própria consciência através do trabalho e do amor e não pela dor. De fato, o trabalho e o amor tornam o processo de educação não apenas individual mas benéfico a um número muito grande de irmãos que são influenciados direta e indiretamente por essa ação.
Admitindo-se essa estranhíssima hipótese de regressão espiritual, toda a Lei de Progresso estaria comprometida, para não dizer totalmente destruída, pois se um Espírito que organiza mundos regrediu uma vez, o que o impediria de regredir duas, três ou mais vezes?! A Criação Divina seria uma incrível gangorra de avanços e regressões sucessivas! E nenhuma conquista espiritual seria realmente eterna. Frases de Jesus como, por exemplo, “Guardai o vosso tesouro onde as traças não corroem e os ladrões não roubam” perderiam o seu significado profundo, pois os avanços e conquistas, a priori, inalienáveis da criatura espiritual seriam passíveis de serem perdidos. Até mesmo a própria elaboração da personalidade, que faz com que cada um de nós seja uma pessoa única, e nunca mais deixe de ser essa pessoa totalmente diferenciada das demais, estaria afetada. Frases do Apóstolo Paulo como “Dando mais valor às coisas que não se vêem do que às que se vêem porque as que se vêem são perecíveis e as que não se vêem são eternas” não passariam de retórica vazia, constituindo “letra morta”, não representativa, por conseguinte, dos aspectos mais belos da Lei de Deus que Jesus resumiu basicamente no amor.
Ademais, esse possível ciclo eterno de estranhas reencarnações desacopladas de um processo evolutivo profundamente amoroso e belo tornaria injustificáveis as dores da vida. De fato, todos os sofrimentos, que têm na constante evolução sua principal razão de ser, perderiam o sentido, já que todas as conquistas intelecto-morais poderiam ser perdidas de uma hora para outra, o que implica que, a rigor, o ser espiritual em questão não teria conquistado nada. Assim, nós sofreríamos por nada ou, se preferirmos, sofreríamos porque Deus quer, e, por algum motivo “misterioso”, acha isso interessante. Ele que deveria ser um Pai de amor e bondade.
Por conseguinte, poderíamos elaborar a subseqüente indagação: uma vez que o ciclo de reencarnações poderia se tornar interminável, qual seria o real interesse de Deus nesse processo?! Aquilo que chamamos de vida seria, indubitavelmente, um conjunto de sofrimentos intermináveis sem nenhuma finalidade, caracterizando o mais terrível inferno.
Para concluir este tópico, deixando os questionamentos mais concernentes com a filosofia e com a religião e partindo para uma abordagem mais à maneira da ciência, indagaríamos: Existe alguma evidência na natureza de que algum Espírito já tenha regredido?! Alguém que já tenha regredido contou sua experiência? Alguns leitores poderiam afirmar que os Espíritos não comunicariam em função de não se lembrarem dessa regressão espiritual, uma vez que perderam o registro de todas as suas experiências anteriores e, neste caso, nós voltamos às discussões anteriores sobre a crueldade de Deus nesse processo e sobre as suas intrínsecas maldade e inutilidade. Vale lembrar que mesmo Espíritos em condições complicadíssimas, como é o caso dos ovóides, não perdem sua memória espiritual conforme nos ensina André Luiz em Libertação e em Evolução em Dois Mundos. Além disso, é bom frisar que essa condição é perispiritual e não física! Esses Espíritos, logicamente, reencarnarão em corpos defeituosos, mas humanos, sempre humanos! Comparar essa informação de André Luiz com a reencarnação em lesmas do conceito roustainguista é buscar, ridiculamente, “dourar a pílula” por puro fanatismo, personalismo e teimosia.
A fé raciocinada nos propõe uma atitude de busca sincera em direção à verdade. Assim sendo, ter a humildade e, principalmente, a inteligência de se admitir em erro para repensar pontos de vista é o mínimo que se esperaria de quem ama a verdade mais do que suas paixões e fixações pessoais. Importante salientar que há ainda na obra de Roustaing muitos outros posicionamentos em choque com a Doutrina Espírita seduzindo incautos e companheiros que formaram opinião precipitadamente e que, por um motivo ou por outro, contra todas as evidências, insistem em não reavaliar suas posições.
“É preferível rejeitar dez verdades a aceitar uma única mentira”, ensinou-nos o sábio Espírito Erasto em “O Livro dos Médiuns”. A aplicação desse relevante princípio da Codificação nos faz, a priori, rejeitar essa teoria e a obra que a contém, ou seja, “Os Quatro Evangelhos”, de J. B. Roustaing. Aliás, foi exatamente esse o posicionamento de Allan Kardec há quase 150 anos na sua avaliação desta obra, quando afirmou explicitamente que essa obra e suas idéias não podem fazer parte constituinte do Espiritismo.

Leonardo Marmo Moreira 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

01/01 - Frase do dia

O trabalho é convite renovador. Levanta-te da ociosidade em que te encontras e faze algo por ti e por teu próximo. Faze da caridade a bandeira empunhada na jornada que te compete realizar.


Da obra Meditações Diárias
Pelo espírito Scheilla. Wellerson Santos