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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

30/11 - Frase do dia

A existência é uma longa escada, na qual todas as almas devem dar-se as mãos, na subida para o conhecimento e para Deus.

Da obra A caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

29/11 - Frase do dia

A lei das compensações é uma das maiores e mais vivas realidades do Universo.

Da obra A Caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Existem reencarnações acidentais?


            Analisando a questão levantada por alguns confrades sobre a possibilidade de haver “reencarnações acidentais”, faz-se necessário primeiramente uma análise prévia sobre os princípios que regem a reencarnação.

Nosso mestre Jesus afirmou: “É necessário que existam escândalos, mas ai de quem os escândalos venham”. Desta forma, considerando que “o livre-arbítrio é alicerce da Lei de Deus”, como afirma Divaldo P. Franco, temos que relembrar o interessante ensinamento que estabelece que “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.

Assim sendo, se analisarmos que, em princípio, toda relação sexual pode gerar a fecundação, temos que admitir que existam reencarnações cuja programação reencarnatória tende a ser mínima. A sexolatria que impera em nossa sociedade é praticamente uma pandemia, implicando que o número de fecundações irresponsáveis é muito grande. Seria o caso de se perguntar: Tal fecundação foi acidental? Poderíamos ousar responder: Acidental propriamente não, pois todo indivíduo que decide praticar a relação sexual deve ter a consciência do risco, mínimo que seja, de gerar uma gravidez com a prática do sexo. É evidente que os mentores espirituais, especialmente aqueles que se especializam nos estudos programatórios da reencarnação, conhecem essa realidade.

Por exemplo, vários indivíduos em nossa sociedade saem à noite para buscar “entretenimento”, objetivando conseguir um parceiro ou parceira para fazerem sexo. Note que, para muitos, não se trata de uma namorada ou de um namorado em específico; pode ser qualquer parceiro que lhe agrade minimamente e que surja com o mínimo de interesse em usufruir da mesma experiência. Ora, que planejamento espiritual mais elaborado nós podemos esperar de tal união, na qual os pais não se conhecem, não se gostam, muitas vezes não pretendem ficar juntos e não querem filhos, apesar de os gerarem?!

Os mentores espirituais não são mágicos e nem adivinhos e tem muitas obrigações elevadas para cumprir, ao invés de serem obrigados a ficar sistematicamente prevendo nossas irresponsabilidades e loucuras espirituais para propiciarem um bem construído planejamento espiritual para o futuro reencarnante a cada noite de viciações sexuais dos encarnados. Aliás, segundo “O Livro dos Espíritos”, somente Deus conhece totalmente o futuro, implicando que os mentores mais próximos do nosso nível espiritual também tem, assim como nós, limitações bastante definidas para prever os futuros acontecimentos.

Neste contexto, poderíamos utilizar uma frase enunciada pelo ilustre J. Raul Teixeira, “Deus aproveita os nossos erros (aquilo que chamamos de mal) para nos reconduzir para o bem, que é a Lei geral”. O orador Raul Teixeira está, na prática, explicando a frase supracitada de Jesus: “É necessário que existam escândalos, mas ai de quem os escândalos venham”.

Estamos a cada dia, a cada momento, alterando a nossa programação reencarnatória para melhor ou para pior de acordo com as ações do presente. Obviamente, a prática do sexo irresponsável ou criminoso pode gerar a fecundação. Essa situação é semelhante a outro caso que tem acontecido em nossa sociedade e que diz respeito ao trânsito. Atualmente, quem dirige um carro a 180 Km/h e atropela e mata uma pessoa já pode ser processado por crime doloso, e não somente culposo, como ocorria no passado, pois quem anda a tal velocidade está assumindo o risco de matar, independentemente de quem seja a vítima.

Portanto, a irresponsabilidade sexual da nossa sociedade é responsável por vários problemas educacionais, sócio-econômicos e espirituais que enfrentamos em nosso cotidiano. Entretanto, não podemos esquecer nunca que o livre-arbítrio e a Lei de Causa e Efeito são bases da Lei de Deus, ou seja, se isso existe é porque estamos construindo a cada dia esta realidade.

E a questão espiritual envolvida?! Ora, os mentores, conforme já foi enunciado, conhecem com profundidade nossas problemáticas e práticas sexuais inconseqüentes. Assim, eles tentam contribuir para que os espíritos desejosos ou necessitados da reencarnação, que são a esmagadora maioria, tenham a sua oportunidade de retorno ao corpo físico. Concomitantemente, fornecem uma oportunidade de amadurecimento espiritual para os envolvidos na prática sexual inconseqüente, pois a experiência na paternidade ou na maternidade, sem dúvida nenhuma, consiste em uma das mais decisivas experiências que podem favorecer a iluminação espiritual dos encarnados. De fato Chico Xavier com freqüência afirmava que “a fila é grande”, isto é, a demanda por chances de reencarnação é muito elevada em função do número bem maior de desencarnados da Terra quando comparados à população de encarnados de nosso planeta.

André Luiz, em “Evolução em Dois Mundos”, afirma que existem reencarnações mais elaboradas, com planejamentos reencarnatórios mais complexos, que ocorrem quando o Espírito reencarnante já tem maiores recursos espirituais (intelecto-morais) para realizar diferentes tarefas com elevado conteúdo espiritual. Os Espíritos reencarnantes mais grosseiros não recebem a mesma preparação reencarnatória, pois são Espíritos mais limitados, vivenciando esforços evolutivos mais elementares. Obviamente, um Espírito mais evoluído tende a escolher com mais cuidado seus futuros pais, pois sabe que a família que oferece o corpo para o bebê consiste em uma influência decisiva para o sucesso ou o fracasso das tarefas reencarnatórias. No entanto, há casos em que, por renúncia ou por necessidade de exemplificação ou por necessidade de um teste reencarnatório mais doloroso ou por expiação ou por amizade com um dos pais ou familiares, um Espírito mais evoluído pode se submeter a uma condição reencarnatória mais difícil a fim de encarar situações que ele e seus mentores julguem necessárias naquela reencarnação. Neste caso, a equipe espiritual que trabalha no setor da reencarnação acompanha em tempo real as fecundações iminentes e discutem com o candidato os prós e contras de tal gestação. Entretanto, um planejamento prévio em relação ao Espírito reencarnante e às condições reencarnatórias aproximadas já pode ter existido, mesmo que não exista uma definição específica do nome do pai e da mãe e, principalmente, de ambos (o Espírito reencarnante pode ter definido o pai, estando sujeito a uma mãe menos próxima espiritualmente, dependendo da escollha e/ou práticas sexuais do pai; ou pode ter definido a mãe, estando sujeito a um pai menos próximo espiritualmente, dependendo da escolha e/ou práticas sexuais da mãe).

Experiência semelhante é narrada na obra “Os Mensageiros” de André Luiz, onde um rapaz, que tinha sido intensamente preparado para ampla e relevante atividade espiritual durante sua vida física envolve-se sexualmente com uma moça que era um Espírito, segundo André Luiz, “muito inferior ao seu nível espiritual”. Desta relação, surge a gravidez de um Espírito extremamente grosseiro que era muito vinculado à mãe. As influências espirituais negativas da mãe e do filho sobre o rapaz repercutiram profundamente no seu respectivo nível espiritual, o que fez com que, de queda espiritual em queda espiritual, o moço terminasse seus dias em profunda falência reencarnatória, verdadeira tragédia espiritual. O Espírito do rapaz estava em “Nosso Lar” tentando obter novas oportunidades, consciente do profundo fracasso espiritual gerado pelas suas próprias ações.

Não podemos nos esquecer de situações como a do Pai de André Luiz que, conforme “Nosso Lar” narra, reencarnou sem a menor preparação (ele, pessoalmente), saindo diretamente do umbral para “fugir” de duas entidades femininas, as quais ele estava vinculado. Ele não teve uma preparação reencarnatória pessoal (nem sabia que iria reencarnar), mas a mãe de André Luiz, que seria sua esposa mais uma vez, recebendo as duas entidades femininas como filhas, estudou e preparou exaustivamente a reencarnação orientada por mentores especializados na questão. Assim, mesmo quando aparentemente não estamos recebendo proteção espiritual concreta, ou pelo menos não estamos detectando tal proteção, ela está ocorrendo e frequentemente de forma intensa. Ocorre que o aproveitamento desta proteção passa pelas nossas ações no bem, dia a dia.

Podemos resumir estabelecendo que existem reencarnações mais ou menos elaboradas e que muitos Espíritos acabam reencarnando em condições mais difíceis (com pouquíssima elaboração prévia) porque precisam dessas condições em função de suas necessidades espirituais. De qualquer maneira, não deixam de estar amparados pela providência divina. De fato, se Deus e os mentores permitem tal situação é porque a reencarnação em princípio mais dolorosa é apropriada para os próximos esforços evolutivos do Espírito reencarnante. Além disso, durante a gestação, os mentores tem aproximadamente 9 meses para estruturarem os caminhos mais interessantes para o reencarnante otimizando um espécie de programação até certo ponto tardia, mas que pode ser suficiente para as necessidades espirituais do reencarnante. Tudo isso está previsto na Lei; portanto, não se trata de um “acidente” em um sentido mais literal, mas, obviamente, consiste em uma situação de menor preparação reencarnatória e, possivelmente, de condições de vida física mais difíceis. Tais condições mais complexas acontecem em função das causas dolorosas geradas pela má administração do nosso livre-arbítrio, gerando a necessidade de enfrentarmos os efeitos problemáticos a fim de avançarmos espiritualmente.

De fato, a utilização específica da expressão "reencarnação acidental" não parece ser usual na literatura espírita. No anuário de André Luiz assim como em livros semelhantes sobre a obra deste autor espiritual existem várias expressões envolvendo diferentes tipos de situações de reencarnação, mas nenhuma
exatamente nestes termos. O caso que foi citado do livro "Os Mensageiros" parece próximo deste contexto, pois aparentemente o Espírito do futuro filho era uma espécie de obsessor da mãe e com a oportunidade foi "sugado" pela célula-ovo ou zigoto. Doutor Hernani Guimarães Andrade levanta a hipótese da existência de uma espécie de campo magnético que atrai o perispírito do reencarnante quando ocorre a fecundação (Doutor Hernani Guimarães Andrade comenta sobre isso, por exemplo, no VHS/DVD “Encontros com
Hernani Guimarães Andrade”, no qual é entrevistado por Richard Simonetti). Desta forma, admitindo essa hipótese, poderíamos supor que quando não existe um Espírito previamente destinado àquele futuro corpo, indivíduos próximos física e/ou psiquicamente do casal ou de pelo menos um dos dois são atraídos fortemente para o corpo físico gerando a ligação (algo parecido com o que ocorre com a reencarnação de muitos animais que, ao desencarnarem ficam próximos do bando e, assim que é gerado uma nova célula-ovo, podem ser novamente "imantados" na mesma para iniciarem novo processo reencarnatório). Considerar tal fenômeno acidental ou não depende do que entendemos por acidental e daí a necessidade de repensar alguns tópicos relacionados com a Lei de Causa e Efeito (em princípio, não seria propriamente acidental). Em "O Livro dos Espíritos", a falange do Espírito de Verdade afirma que quando não há um Espírito destinado ao futuro corpo, o embrião não se desenvolve (desenvolve apenas algumas semanas e depois morre, ou seja, gera aborto espontâneo, porque não tem nenhum Espírito naquele corpo). Eles afirmam que não seria um ser humano. Ora, esses casos aparentemente são minoria e, poderíamos inferir que o são porque quando é gerado uma célula-ovo ou zigoto a probabilidade de algum espírito da "vizinhança física ou psíquica" ser atraído é muito grande, mesmo que não haja uma programação prévia para um determinado espírito em relação àquele corpo. Esse contexto caracterizaria um tipo de reencarnação que alguns autores poderiam chamar didaticamente, a meu ver de forma não muito adequada, de "reencarnação acidental".

Leonardo Marmo Moreira

28/11 - Frase do dia

Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

terça-feira, 27 de novembro de 2012

27/11 - Frase do dia

Como os indivíduos, as coletividades também voltam ao mundo pelo caminho da reencarnação.


Da obra A caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Biografia – André Luiz


O ano de 1944 marca a estréia de André Luiz no mercado editorial espírita brasileiro, revolucionando, de certo modo, a concepção geral acerca da vida pós-túmulo. "Nosso Lar" descreve as atividades de uma cidade espiritual próxima à Terra, e transforma-se em objeto de estudo, discussão e deslumbramento nos círculos espíritas do país.

Portas até então cerradas se abrem de par em par, revelando vida e trabalho, continuidade e justiça onde imperavam dúvidas e suposições.

Todos querem saber mais sobre o autor.

André Luiz não é o seu verdadeiro nome.

Dele sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século iniciante, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras, optou pelo anonimato, quando da decisão de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade". 

Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão." 
Imensa curiosidade cerca a personalidade do benfeitor e aventam-se hipóteses, sem que se chegue à sua real identidade.

André Luiz, no entanto, fiel ao desejo de servir sem láureas, e atento ao compromisso com a verdade, prossegue derramando bênçãos em forma de livros, sem curvar-se à curiosidade geral.
Importa o que tem a dizer, de espírito à espírito.

A vaidade do nome ou sagrações passadas já não encontram eco em seu coração lúcido e enobrecido.

André Luiz foi, positivamente, dentre todos os Benfeitores que escreveram aos encarnados o que manteve fidelidade maior aos postulados espíritas, notadamente à Allan Kardec. O seu trabalho, no que concerne à forma e ao fundo, notabiliza-se em tudo pelo respeito e lealdade mantidos, ao longo do tempo, ao Codificador e à Codificação.

Por mais de quatro décadas, André Luiz trabalhou ativamente junto a Seara Espírita, lhe exornando a excelência e clarificando caminhos. 

26/11 - Frase do dia

Não te esqueças de aproveitar o tempo na aquisição de luz, enquanto é dia.

Da obra Caminho, Verdade e Vida
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

domingo, 25 de novembro de 2012

25/11 - Frase do dia

Não se preocupe com os caluniadores. Agradeça ao inimigo pelo valor que ele lhe atribui.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

sábado, 24 de novembro de 2012

24/11 - Frase do dia

É preciso caminhar sempre, mas a jornada compete ao Espírito eterno, no terreno das conquistas Interiores.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

23/11 - Frase do dia

Jesus é o fundamento da Verdade e só o amor é a sagrada finalidade da vida.


Da obra A caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

22/11 - Frase do dia

Ajude sem exigência para que o outro auxilie, sem reclamações.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O significado da expressão “advogado do diabo” e a verdadeira santificação


            A famosa expressão “advogado do diabo” tem sido utilizada atualmente no dia-a-dia quando alguém vai defender uma tese que o “defensor momentâneo” muitas vezes não aceita ou que é contrária às idéias do grupo em que o defensor está inserido. Essa proposta tem a finalidade de testar melhor a solidez dos argumentos contrários à respectiva tese defendida pelo grupo. A tese em questão, teoricamente, deveria ter um expressivo número de evidências consistentes para que o grupo mantivesse sua opinião e para que a eventual defesa dessa idéia fosse convincente lógica, científica, didática e retoricamente.
            A expressão advém de uma função exercida na igreja até a década de 80 (O ofício de Advogado do Diabo foi estabelecido em 1587 e foi abolido pelo Papa João Paulo II em 1983). Por exercer essa função, o Promotor Fidei era popularmente conhecido como "Advogado do Diabo" (Latim advocatus diaboli), na qual um padre ficava responsável por um estudo amplo, profundo e deveras crítico sobre a biografia de um candidato à canonização. Esse ceticismo serviria para levantar fortes suspeitas sobre supostos milagres e sobre a vida moral do candidato a santo. Isso faria com que eventuais deslizes morais e/ou ausência de obras espirituais ficassem bem explícitos a fim de que aqueles que recebessem o título de santo realmente fossem dignos dele. O objetivo desse processo seria evitar a ocorrência de erros que foram muito comuns na história da igreja associados à canonização de indivíduos de atitudes distantes daquelas esperadas por alguém digno de reconhecimento de valor espiritual.
            Humberto de Campos narra o caso de São Domingos, célebre inquisidor espanhol, que foi canonizado por meio de influência política dos membros de sua ordem religiosa, mas que, de forma alguma, mereceria tal distinção.
            O fato é que nós temos sempre muita dificuldade para analisar a qualidade intrínseca das ações e principalmente das intenções de quem as pratica. Jesus, conhecendo essas nossas limitações, forneceu-nos uma orientação bem objetiva: “Conhece-se a árvore pelos frutos”. Então, basicamente, devemos analisar a quantidade (perseverança e constância/disciplina do esforço no bem) e principalmente a qualidade das ações no bem (a intensidade de amor verdadeiro e de qualidades morais associadas a cada atitude e ao modo pelo qual ela é desenvolvida). Devemos estar atentos à atitude pessoal antes, durante, e depois do cumprimento das referidas ações; à presença ou não de vaidade pessoal no desempenho dessas tarefas; à expectativa ou não de reconhecimento pelas obras realizadas (“Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita”); à presença de falhas morais no desempenho da tarefa do bem etc. Tal avaliação deve valer primeira e basicamente para a análise de nós mesmos a fim de investigarmos a atitude moral de cada um de nós, em um processo sincero e honesto de auto-conhecimento.
Além da auto-avaliação, tal atitude também pode ser utilizada para analisarmos, por exemplo, o valor moral de um livro espírita ou não; para inferirmos a qualidade moral de um grupo de estudos doutrinários e/ou mediúnicos dentro da casa espírita; para avaliarmos a qualidade intrínseca de um trabalho de assistência sócio-educacional etc. Essa atitude cuidadosa é inevitável em nossa vida, pois como Jesus afirmou “Haverá falsos cristos e falsos profetas”. Esses “falsos cristos” são “cegos que guiam cegos”, portanto estaríamos sendo cegos (espiritualmente) ao segui-los, e como eles mesmos são cegos, estaríamos fadados ao fracasso espiritual, pelo uso de referências comportamentais equivocadas.

Leonardo Marmo Moreira

21/11 - Frase do dia

Aprenda a ceder em favor de muitos, para que alguns intercedam em seu benefício nas situações desagradáveis.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

terça-feira, 20 de novembro de 2012

20/11 - Frase do dia

Ao coração misericordioso de Jesus chegam as preces dolorosas de todos os operários de sua bendita semeadura.


Da obra A caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Biografia – Batuíra


Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Batuíra, Nasceu em 19 de março de 1839, em Portugal, e desencarnou em São Paulo, no dia 22 de janeiro de 1909.

Completada a sua instrução primária, veio para o Brasil, com apenas onze anos de idade, aportando no Rio de Janeiro, a 3 de janeiro de 1850.

Batuíra desempenhou uma série de atividades, entretanto, podemos afirmar que defendeu calorosamente a idéia da abolição da escravatura no Brasil, quer seja abrigando escravos em sua casa e conseguindo- lhes a carta de alforria, ou fundando um jornalzinho a fim de colaborar na campanha encetada pelos grandes abolicionistas Luiz Gama, José do Patrocínio, Raul Pompéia, Paulo Ney, Antônio Bento, Rui Barbosa e tantos outros grandes paladinos das idéias liberais.

Homem de costumes simples, alimentando- se apenas de hortaliças, legumes e frutas, plantava no quintal de sua casa tudo aquilo de que necessitava para o seu sustento. Com as economias, adquiriu os então desvalorizados terrenos do Lavapés, em S. Paulo, edificando ali boa casa de residência e, ao lado dela, uma rua particular com pequenas casas que alugava a pessoas necessitadas. O tempo contribuiu para que tudo ali se valorizasse, propiciando a Batuíra apreciáveis recursos financeiros. A rua particular deveria ser mais tarde a Rua Espírita, que ainda lá está.
Tomando conhecimento das altamente consoladoras verdades do Espiritismo, integrou- se resolutamente nessa causa, procurando pautar seus atos nos moldes dos preceitos evangélicos. 

Identificou- se de tal maneira com os postulados espíritas e evangélicos que, ao contrário do "moço rico" da narrativa evangélica, como que procurando dar uma demonstração eloqüente da sua comunhão com os preceitos legados por Jesus Cristo, desprendeu- se de tudo quanto tinha e pôs- se a seguir as suas pegadas. Distribuiu o seu tesouro na Terra, para entrar de posse daquele outro tesouro do Céu.

Tornou- se um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil. Fundou o "Grupo Espírita Verdade e Luz", onde, no dia 6 de abril de 1890, diante de enorme assembléia, dava início a uma série de explanações sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Nessa oportunidade deixara de circular a única publicação espírita da época, intitulada "Espiritualismo Experimental" redigida desde setembro de 1886, por Santos Cruz Junior. Sentindo a lacuna deixada por essa interrupção, Batuíra adquiriu uma pequena tipografia, a que denominou "Tipografia Espírita", iniciando a 20 de maio de 1890, a publicação de um quinzenário de quatro páginas com o nome "Verdade e Luz", posteriormente transformado em revista e do qual foi o diretor- responsável até a data de sua desencarnação. A tiragem desse periódico era das mais elevadas, pois de 2 ou 3 mil exemplares, conseguiu chegar até 15 mil, quantidade fabulosa naquela época, quando nem os jornais diários ultrapassavam a casa dos 3 mil exemplares. Nessa tarefa gloriosa e ingente Batuíra despendeu sua velhice.

Para a manutenção dessa publicação, Batuíra despendeu somas respeitáveis, já que as assinaturas somavam quantia irrisória. Por volta de 1902 foi levado a vender uma série de casas situadas na Rua Espírita e na Rua dos Lavapés, a fim de equilibrar suas finanças.

Não era apenas esse periódico que pesava nas finanças de Batuíra. Espírito animado de grande bondade, coração aberto a todas as desventuras, dividia também com os necessitados o fruto de suas economias. Na sua casa a caridade se manifestava em tudo: jamais o socorro foi negado a alguém, jamais uma pessoa saiu dali sem ser devidamente amparada, havendo mesmo muitas afirmativas de que "um bando de aleijados vivia com ele". Quem ali chegasse, tinha cama, mesa e um cobertor.

Figura bastante popular em S. Paulo, Batuíra tornou- se querido de todos, tendo vários órgãos da imprensa leiga registrado a sua desencarnação e apologiado a sua figura exponencial de homem caridoso e dedicado aos sofredores.

19/11 - Frase do dia

Quem se ocupa em transpor diversas portas, em movimento simultâneo, acaba sem atravessar porta alguma.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

domingo, 18 de novembro de 2012

18/11 - Frase do dia

O cristão está condenado a compreender e ajudar, amar e perdoar, educar e construir, distribuir tarefas edificantes e bênçãos de luz renovadora, onde estiver.

Da obra Alvorada Cristã
Pelo espírito Neio Lúcio. Francisco C. Xavier

sábado, 17 de novembro de 2012

17/11 - Frase do dia

Cada qual é responsável pelos seus atos, recebendo de conformidade com as suas obras.

Da obra A caminho da Luz

Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

16/11 - Frase do dia

Não há cura para as nossas doenças da alma, quando nossa alma não se rende ao impositivo de recuperar a si mesma.

Da obra Ideias e Ilustrações
Pelo espírito Irmão X/Bezerra de Menezes. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

15/11 - Frase do dia

É, muitas vezes, nos corações humildes e aflitos que vamos encontrar a divina palavra cantando o hino maravilhoso dos bem-aventurados.

Da obra A caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Suicídios Diretos e Suicídios Indiretos


            André Luiz, na obra “Nosso Lar”, foi considerado um suicida indireto ou inconsciente. Os mentores caracterizaram tal situação como sendo o contexto que envolve aquele indivíduo que não cuidou da saúde e demonstrou desrespeito pelos cuidados mínimos necessários para manter e até aumentar a sobrevida de um corpo físico. Por exemplo, alimentação equilibrada; sono adequado; abstinência de hábitos nocivos à saúde como é caso do uso de drogas lícitas e/ou ilícitas; proteção em relação às condições climáticas mais drásticas; controle do estresse; equilíbrio emocional; equilíbrio afetivo-sexual; perdão das ofensas; eliminação ou minimização de sentimentos negativos como raiva, ressentimento, tristeza, entre outros; cuidado em relação a riscos, em alguns casos desnecessários, de acidentes físicos, como desastres de trânsito, violência física, entre outros; hábito de manter pensamentos positivos; culto do evangelho no lar e da prece etc. Ao contrário do suicídio direto, o suicídio indireto não exige a intenção contundente de se acabar com a vida de uma forma drástica e imediata, estando mais relacionado a uma atitude de descaso, de inconseqüência em relação às leis que regem a vida física, denotando diferentes graus de imaturidade espiritual.
Suicídios diretos e suicídios indiretos (pelos menos aqueles de maior nível de comprometimento espiritual) tendem a minimizar a tendência ao chamado “sono reparador” dos desencarnantes. Tal informação é respaldada por informações do autor espiritual Humberto de Campos, quando entrevista Marylin Monroe no capítulo intitulado “Entrevista em Hollywood”, e também em “Depoimento” (capítulo 2). Podemos citar igualmente os capítulos iniciais da obra “Estante de Vida” de Irmão X. Essa vigília acaba sendo extremamente tormentosa para o desencarnante suicida.
            Além disso, o excesso de fluido vital e de vinculação entre o Espírito, o perispírito e o cadáver faz com que o Espírito possa sofrer muito, inclusive podendo padecer com a decomposição dos seus despojos carnais. Outro aspecto a ser considerado é que o excesso de fluido vital faz com que a densidade do perispírito, isto é, o nível de materialidade do perispírito permaneça muito intenso, limitando a possibilidade de percepção dos seres espirituais mais elevados que podem estar próximos dos suicidas, trabalhando em prol do socorro espiritual possível de ser administrado a esses irmãos sofredores. Isto ocorre porque o perispírito do suicida desencarnante está muito denso, ou seja, muito materializado, enquanto que o perispírito do protetor apresenta propriedades muito mais sutis, mantendo esse corpo espiritual invisível aos suicidas.
            Neste contexto, é importante frisar o papel do chamado “cordão prateado”, que é uma espécie de liame que mantém conectado o perispírito propriamente dito ao corpo físico, sendo responsável pela possibilidade de desdobramento espiritual parcial do Espírito encarnado e seu retorno ao corpo físico, sem haver o desligamento completo que seria a morte propriamente dita (desdobramento total do espírito em relação ao corpo). Mesmo após a morte física (o óbito propriamente considerado, caracterizado pela ocorrência dupla da morte cardiorrespiratória e da morte troncoencefálica), muitas vezes o desligamento final do perispírito em relação ao corpo físico demora algum tempo para ocorrer, o que pode ser constatado através do relado de Irmão Jacob na obra “Voltei”. Esse tempo é bem variado, dependendo basicamente das condições espirituais do desencarnante. Portanto, o “cordão prateado” muitas vezes permanece intacto durante algum tempo mantendo o suicida ligado ao cadáver, seja no próprio caixão, que é uma situação muito dolorosa, seja com o Espírito sentando ou em pé sobre a lápide (como o próprio André Luiz narra em Obreiros da Vida Eterna), que não deixa de ser doloroso, porém em condições menos drásticas do que o primeiro caso.
            Por outro lado, mesmo após o cordão prateado ser desligado do corpo, temos que enfatizar que, se o nível de fluido vital do perispírito permanecer elevado, haverá uma liberação muito intensa de fluido vital (“ectoplasma”), denotando o alto grau de materialidade do corpo espiritual. Esse “ectoplasma” costuma ser abundante e muito materializado quando liberado por suicidas, denotando o alto grau de materialidade do corpo espiritual dos irmãos que mataram o próprio corpo. Tal situação frequentemente só pode ser remediada quando o período aproximado para o qual a programação reencarnatória previa a duração da vida física é atingido. Até esse ponto, a materialidade perispiritual dificilmente permitiria um resgate direto de mentores espirituais visando à internação desses espíritos sofredores em colônias de refazimento.
            Assim sendo, os suicidas tendem a apresentar grande liberação de fluido vital durante um representativo intervalo de tempo, o que os torna alvos preferenciais de falanges de Espíritos bastante atrasados, que tentam capturá-los para mantê-los presos em uma espécie de cativeiro, onde os recém-desencarnados podem ser vampirizados por esses Espíritos primitivos, que são extremamente apegados às sensações do corpo físico.

Leonardo Marmo Moreira

14/11 - Frase do dia

Quem se preocupa em transpor diversas portas, em movimento simultâneo, acaba sem atravessar porta alguma.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

terça-feira, 13 de novembro de 2012

13/11 - Frase do dia

Em qualquer lugar e em qualquer tempo, receberemos da vida, de acordo com as nossas próprias obras.

Da obra Entre a Terra e o Céu
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Biografia – Anália Franco


Filha do Sr. Antônio Mariano Franco Júnior e de Dona Teresa Franco, Anália Emília Franco, nasceu em 1˚ de fevereiro de 1853 em Resende no estado do Rio de Janeiro. Após consorciar- se em matrimônio com Francisco Antônio Bastos, seu nome passou a ser Anália Franco Bastos.
O título “Grande Dama da Educação Brasileira”, criado em sua homenagem, evidencia que ninguém na história pátria mais o mereceu que Anália Franco. Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, passando pelo norte, nordeste, sertão mineiro, sudeste, nos idos tempos do começo do século, no engatilhar da comunicação escrita, sua fama correu de cidades grandes a pequenos burgos através do periódico A Voz Maternal, mensageiro de sua exemplar obra de educação e filantropia.
Considerando a época em que viveu, na qual a mulher era preparada para as atividades do lar e o desempenho da maternidade, pode-se dizer que Anália Franco foi uma mulher ousada que viveu além do seu tempo, ao realizar uma obra sem parâmetros, que proporcionou benefícios para milhares de órfãos, viúvas, crianças desamparadas e toda gama de desprotegidos de sorte.

Nesta sublime caminhada fez-se empresária, empreendedora, escritora, jornalista, educadora, teatróloga, literata, feminista, republicana, abolicionista e, pasmem, espírita de quatro costados, numa época de grande domínio clerical. Anália manteve tão profícuas e variadas atividades durante sua vida com seu talento multifacetário, seu coração inclinado à solidariedade humana e sua determinação pertinaz, que parece que seduzia a uns mas afastava a outros, por se tratar de uma mulher que fugia totalmente aos padrões da época e por realizar uma obra que muitos homens juntos não conseguiram.

Em sua visão de futuro, Anália criou a Associação de molde a suprir previsíveis deficiências da época: já nos Estatutos incluiu a criação de Liceus para formarem suas professoras; ela própria escreveu os livros didáticos e pedagógicos, raros em língua portuguesa, e montou uma tipografia para imprimi-los; criou meios de subsistência para suas Instituições, de modo a não depender exclusivamente de auxílios e subvenções, procurou não só asilar o desprotegido, mas dar-lhe independência profissionalizando-o e devolvendo-o à sociedade como cidadão útil, pronto a colaborar, nunca a pedir.

12/11 - Frase do dia


Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

domingo, 11 de novembro de 2012

11/11 - Frase do dia

O mal e o bem, o feio e o belo viveram, antes de tudo, na fonte mental que os produziu, nos movimentos incessantes da vida.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírita Emmanuel. Francisco C. Xavier

sábado, 10 de novembro de 2012

10/11 - Frase do dia

Há dois milênios que o Evangelho do Mestre espera a floração do perfeito entendimento dos homens.

Da obra A caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

09/11 - Frase do dia

Não se preocupe com os caluniadores. Agradeça ao inimigo pelo valor que lhe atribui.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

08/11 - Frase do dia

Ninguém salvará um naufrágio sem expor-se ao chicote das ondas.

Da obra Palavras de Emmanuel.
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

As Quatro Principais Tarefas na Reencarnação


                Considerando os ensinamentos de Allan Kardec e Emmanuel, é possível inferir que o Espírito reencarnante, e, sobretudo o cristão, tem basicamente quatro (4) objetivos principais na reencarnação.  Obviamente, o Espírita, que, conforme o próprio Raul Teixeira afirma, “é um homem no mundo com um conhecimento que poucos no mundo possuem”, tende a apresentar um nível de consciência ainda mais avançado em comparação com a média dos cristãos. Obviamente, esse maior nível de conhecimento traz grandes benefícios, mas também maior nível de compromisso, de responsabilidade.

                Portanto, todo Espírita deve estar ciente das quatro principais tarefas que a reencarnação nos convoca a desenvolver: Perante si mesmo; Perante as famílias consangüínea e espiritual; Perante a sociedade; Perante a Verdade, o Evangelho e o Espiritismo.

                Perante si mesmo: É uma tarefa de importância capital. Engloba a evolução intrínseca do espírito imortal, tanto do ponto de vista intelectual como principalmente do ponto de vista moral, além da desvinculação de compromissos cármicos que nos mantém limitados em nossas possibilidades evolutivas. A ação da caridade dinâmica, sobretudo com aqueles que estamos mais vinculados certamente constitui um dos principais objetivos de nossa reencarnação.

                Perante as famílias consangüínea e espiritual: Ninguém renasce em uma família por acaso. Essa linha de raciocínio serve para o ambiente de uma forma geral, o qual permite o contato com os amigos e companheiros de profissão, bem como com colegas em tarefas religiosas, educacionais e sociais de uma forma geral. Somos parceiros evolutivos. Temos compromissos, inclusive, com companheiros que contribuem com as nossas tarefas do mundo espiritual, pois ninguém realiza alguma coisa de realmente útil totalmente isolado.  Ademais, temos compromissos desde reencarnações anteriores em relação a companheiros que necessitam de nosso apoio e que muitas vezes foram prejudicados por nós.

                Perante a sociedade: A implantação do reino dos céus na terra passa pela nossa contribuição. Devemos tentar construir um mundo melhor e para isso não podemos fugir às responsabilidades como ser social que somos, como cidadão que deve elevar o nível ético-moral em todas as tarefas da Terra.

                Perante a Verdade, o Evangelho e o Espiritismo: Emmanuel afirma que “a maior caridade que podemos fazer pelo Espiritismo é a sua divulgação”. De fato, a divulgação com qualidade da mensagem libertadora do Cristianismo redivivo, que é o Espiritismo, é fundamental para que o mundo melhore e que cada um de nós melhore concomitantemente. Se essa divulgação é feita com sinceridade e com esforço em relação à qualidade de seu conteúdo, certamente melhorará o divulgador e todos aqueles que direta e indiretamente tiverem um contato significativo com a respectiva mensagem. Além disso, viabilizará um contato mais efetivo com os nossos protetores espirituais que se interessam pelo desenvolvimento das tarefas regeneradoras da humanidade.
          
          Obviamente, as quatro propostas se interpenetram e acabam tendo um aspecto cooperativo/sinérgico, ou seja, o cumprimento de uma delas favorece o cumprimento das outras. Além disso, constituem uma abordagem principalmente de valor didático em relação à nossa compreensão dos objetivos da reencarnação em relação às tarefas gerais de todos nós. Seria uma resposta inicial para as famosas perguntas: “O que estamos fazendo aqui?”; “Qual o objetivo da minha vida na Terra?”. Desta forma, cada um de nós tem tarefas mais específicas que tipificam a reencarnação de cada indivíduo. Essas tarefas mais específicas podem ser identificadas pela reflexão/meditação em torno do auto-conhecimento, das potencialidades que cada um apresenta, do contexto de vida de cada um e da cobrança moral que a nossa consciência desenvolve em relação ao nosso comportamento e aos nossos objetivos e ideais existenciais.

Leonardo Marmo Moreira 

07/11 - Frase do dia

Os que aprenderam os bens da vida e quantos os ensinam com amor, multiplicam na Terra e nos Céus os dons infinitos de Deus.

Da obra A Caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

terça-feira, 6 de novembro de 2012

06/11 - Frase do dia

A frase construtiva e generosa é princípio de solução nos mais complicados processos de sofrimentos. A frase de esperança é um jorro de luz.

Da obra Companheiro
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Biografia – Dr. Bezerra de Menezes


O Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu no dia 29 de Agosto de 1831, em Riacho do Sangue, no Ceará, descendente de antiga família das primeiras que vieram do Sul povoar aquele Estado, foi educado segundo padrões rígidos e princípios da religião católica.

Em 1838, entrou para a escola pública da Vila do Frade. Em 1842 sua família muda-se para o Rio Grande do Norte, em conseqüência de perseguição política. Diplomou-se, em 1856, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No dia 6 de novembro de 1858, casou-se com Dª Maria Cândida de Lacerda, que faleceu em 24 de março de 1863, deixando-lhe dois filhos (em de 3 anos e um de 1 ano).

Em 1861 inicia sua carreira política, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, tendo que demitir-se do corpo de saúde do exército. Exerceu cargos políticos, sem jamais ter contra ele, qualquer ato que desabonasse sua vida pública.

Conheceu o espiritismo em 1875, através de um Exemplar de O Livro dos Espíritos e, em 16 de Agosto de 1886, diante de um público extraordinário, proclamou a sua adesão ao Espiritismo.

A partir daí, toda sua existência foi totalmente dedicada à causa de Cristo, sendo considerado o médico dos pobres e o apóstolo da caridade devido à sua dedicação a causa de Cristo, pelo amor que dedicava ao próximo.

Foi presidente da FEB, Federação Espírita Brasileira, onde conseguiu aglutinar o movimento espírita. Em 1889, como presidente da FEB, iniciou o estudo metódico de "O Livro dos Espíritos". Traduziu o livro "Obras póstumas". Durante um período conturbado do movimento espírita manteve-se afastado do meio tendo hábito somente a freqüência ao Grupo Ismael. Defendeu o direitos e a liberdade dos espíritas contra certos artigos do Código Penal.

Em 11 de abril de 1900, às onze horas e meia, desencarnava, no Rio de Janeiro, o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, o inolvidável Apóstolo do Espiritismo no Brasil.

05/11 - Frase do dia

A amizade é um tesouro do Espírito. Como um sol, irradia-se e felicita quantos a recebem. Sê tu o amigo gentil, mesmo que, por enquanto, experimentes incompreensão e dificuldades.

Da obra Vida Feliz
Pelo espírito Joanna de Ângelis. Divaldo P. Franco

domingo, 4 de novembro de 2012

04/11 - Frase do dia

Não é o companheiro dócil que exige a sua compreensão fraternal mais imediata. É aquele que ainda luta por domar a ferocidade da ira, dentro do próprio peito.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

sábado, 3 de novembro de 2012

03/11 - Frase do dia

Cada individualidade, na prova, como na redenção, como na glória divina, tem uma função definida de trabalho e elevação dos seus próprios valores.

Da obra A caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

02/11 - Frase do dia

Não olvidemos que Jesus passou entre nós, trabalhando. Examinemos a natureza de sua cooperação sacrificial e aprendamos com o Mestre a felicidade de servir santamente. Podes começar hoje mesmo.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

01/11 - Frase do dia

Auxiliemos em silêncio, entendendo a situação de cada um, temperando a bondade com a energia, e a fraternidade com a justiça.

Da obra Vinha de Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier